Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho

CAPÍTULO XII

O telefone estava tocando quando eu destranquei a porta. Uma vez dentro do apartamento, atirei a valise sobre o sofá e corri para a cozinha. Porém, não tive tempo de apanhar o telefone antes de a secretária eletrônica ser acionada.

— Alô! — gritou acima da mensagem gravada.

— Annie? Por que está gritando tanto?

A voz era familiar, embora não reconhecesse.

— Chris? — arrisquei, incerta.

— Eu mesmo — o cabeleireiro respondeu animado. — Poncho está aí?

— Não.                         

— Ah, tudo bem. Eu queria mesmo falar com você. Quando é o grande dia?

— O quê? — Encostei-me à mesa e tirei os sapatos.

— O grande dia — ele repetiu. — Você sabe, o grande evento... — Ele cantarolou a marcha nupcial. — A cerimônia será grandiosa, ou vão optar por uma recepção íntima? Poncho a convenceu a passar a lua-de-mel em Key West? Quero saber de todos os detalhes.

Eu me sentei na cadeira mais próxima.

— Chris, quem disse que Poncho e eu vamos nos casar? — perguntei com cuidado.

— Ele mesmo.

—Chris, Poncho foi embora sábado à noite.

— Ele foi embora? — A voz subiu uma oitava. — Mas ele disse que...

— O que ele disse? Foi alguma coisa sobre Frank e uma aposta no escritório. Porque isso era somente uma brincadeira.

Quase pude ouvir Chris pensando do outro lado da linha.

— Não... Poncho esteve aqui no sábado à tarde para cortar os cabelos. Ele me disse que passaria na joalheria a caminho de casa. O anel que havia encomendado já tinha sido ajustado. Pelo que me contou, imaginei que planejava fazer o pedido naquela noite.

Sábado à noite... Foi quando Poncho se desentendeu com Aaron Fields, a mesma noite em que eu perdi o controle e gritei com ele, acusando-o de só Deus sabe do quê.

— Bem, não houve proposta alguma. — Fechei os olhos, lutando contra as minhas lágrimas. — Brigamos e ele foi embora.

— Por Deus... Aquele homem pode ser um tolo.

— Tem certeza de que ouviu direito?

— Não há nada errado com meus ouvidos, querida. Lembro-me bem de ter dito a ele que a única forma de você acreditar que não a abandonaria seria aceitar o trabalho na Flórida.

— Bem, partir não parece ser a melhor forma de provar isso.

— Não me refiro à partida, e sim ao retorno — Chris explicou. — Bem, seja como for, ele me disse que não aceitaria ir para a Flórida porque pretendia pedi-la em casamento. Tenho certeza de que usou essa palavra.

Não fazia sentido. Poncho afirmou que estava na hora de partir, e naquele mesmo dia, disse a Chris que me pediria em casamento... O que teria acontecido?

— Querida, meu cliente acaba de chegar. Tenho de ir. Telefone se precisar de qualquer coisa, está bem?

Agradeci e desligou.

Casamento...

Levantei-me e fui para o quarto. Abri a porta do armário e vi as roupas que Poncho havia deixado. Ele estava usando o smoking naquela noite. Num impulso, apanhei o paletó e segurei de encontro ao rosto para inalar o perfume familiar. Deus, como sentia falta dele!

Foi então que percebi o volume no bolso. Perplexa, retirei a pequena caixa de veludo, recusando-me a acreditar que poderia conter um anel. Quando abri, uma exclamação de surpresa escapou de meus lábios.

Um diamante solitário e esplendoroso reluziu numa miríade de cores. Retirei-o do estojo e notei as iniciais gravadas, algo simples e doce, como as iniciais de amantes gravadas em uma árvore. Não havia dúvida de que era um anel de noivado e que o comprara para mim. Então, o que aconteceu para fazê-lo mudar de ideia?

Eu tinha gritado com ele, foi a resposta imediata. Disse palavras terríveis e imperdoáveis. Claro, Poncho não se comportou como um lorde naquela noite. Socar Fields no nariz...

Ambos havíamos se comportado mal. Mas isso seria motivo para uma mudança tão drástica? Afinal, ele comprou o anel. Na certa, refletira muito sobre o casamento. O que mais teria acontecido naquela noite?

Fechei os olhos, tentando ver os fatos do ponto de vista de Poncho. Aaron o provocara. Depois de esmurrá-lo, Rodrigo o escoltara para fora e o expulsara da festa...

Rodrigo! Pouco antes de ir, Poncho fez uma referência a algo que Rodrigo tinha dito. Havia mencionado que ele tinha razão a respeito de alguma coisa. Eu não entendi, e Poncho não explicou, mas a ocasião não havia sido propícia para esclarecimentos.

O que mais?

Poncho tinha ido para casa e ficou esperando por mim na garagem. Ao chegar, eu estava furiosa. E disse que fosse para a Flórida, dentre todas as coisas estúpidas que podia ter dito! Mas me desculpei...

Claro que sempre havia a possibilidade de ele simplesmente ter mudado de ideia. Casamento significava assentar-se, e não desaparecer na floresta Amazônica ou na tundra do Alasca por quatro meses.

Coloquei o anel no dedo. Serviu perfeitamente. O que fez que Poncho mudar de ideia? Tinha que saber!

Apanhei o telefone e liguei para Frank. Ele atendeu no segundo toque.

— Frank, é Annie. Preciso encontrar Poncho. Você sabe onde ele está?

— Sim. Ele está aqui, comigo. Ou melhor, estava. Puxa, estou feliz que você tenha ligado. Não sei por que brigaram, mas nunca vi ninguém mais deprimido. Eu quis telefonar para você, mas ele ameaçou quebrar minhas pernas se fizesse isso.

— Ele ainda está aí? — perguntei, ansiosa.

— Não. Está fazendo um trabalho para o Canal 8, cobrindo o aniversário do prefeito. A matéria vai entrar no ar ao vivo no noticiário das dez horas. Mas ele não voltará para cá depois disso.

— Por quê?

— Está de partida para a Flórida.

— Hoje à noite?

— Isso mesmo. As malas dele já estão prontas. Ele vai embora depois do evento.

— Oh, não! — Olhei para o relógio no criado-mudo. Oito e meia. Poncho poderia partir a qualquer momento depois das dez horas. — Frank, se ele telefonar para você, diga-lhe que se partir antes de falar comigo, eu... eu... — Eu me calei, incerta do que fazer. — Apenas diga que não vá a lugar nenhum.

Desliguei e olhei ao redor à procura da minha valise. Encontrei-a no sofá e apanhei o celular, percorrendo a lista de telefones. Disquei o número de Rodrigo enquanto andava pelo corredor.

— Alô?

— Rodrigo, é Annie. Anahí Portilla. Tenho de ir à festa de aniversário do prefeito e achei que você poderia me ajudar.

— Estou lisonjeado — ele respondeu com uma risada. — Eu não pretendo ir, mas tenho um convite em algum lugar na minha escrivaninha... — Um som abafado soou do outro lado da linha. — Ah... Aqui está. A festa já começou.

— Não me importo. — Abri o armário enquanto falava. O que seria mais adequado para aquela ocasião? — Poncho está lá e tenho de falar com ele antes que vá embora. Posso passar pela sua casa e apanhar o convite?

— Você não vai entrar na festa, a menos que esteja comigo. A segurança é muito rígida e o convite está no meu nome. Ninguém vai acreditar que você é Rodrigo Ruíz. — Ele riu. — Não é tão alta, dentre outras coisas.

Suspirei, desolada.

— É assim tão importante? — ele quis saber, curioso.

— Sim, muito.

Rodrigo ficou em silêncio por um momento.

— Tem certeza de que Poncho estará na recepção? Ouvi rumores de que havia saído da cidade.

— Ele vai embora hoje à noite. — Apanhei o vestido branco, o primeiro que usei com Poncho, e completei: — A menos que eu possa impedir.

— Você me disse certa vez que seria inevitável que ele partisse, mais cedo ou mais tarde.

— Rodrigo, eu amo Poncho — eu admiti. — Não vou deixá-lo partir sem lutar.

Outro silêncio, e então:

— Tudo bem. Vou trocar de roupa e a apanho em vinte minutos. Consegue se aprontar?

— Está falando sério?

— Espere na frente do prédio. Vai poupar tempo — ele disse antes de desligar.

— Obrigada por fazer isso por mim. — Olhei para o perfil de Rodrigo, iluminado pelas luzes coloridas do painel do carro.

— Você está linda.

— Obrigada.

Relanceei o olhar para a mão esquerda. Usava o anel que Poncho havia comprado para mim. Certo, ele não fez a proposta, mas, mesmo assim, estava lhe dando sua resposta. Sim, queria se casar com ele.

Amores da minha vida,amanha eu irei viajar e só volto segunda à noite,portanto postarei outro capitulo na terça.Sentirei falta de vocês!!!Tenham um otimo final de semana!Beijinhos,Bella.

vanessap.:Tbm esta me matando!!!Tambem to morreendo de dó do Ponchito *-----* Pior, se Annie tivesse ouvido ele,eu acho que eles nem brigariam!!Bjss <3

dessita:Tbm to triste ;/ Tbm achei burrisse Annie deixar o Poncho lindo por causa do murrinho que ele deu!!kkkk que isso menina!!Eu ainda nao fiz a prova,eu farei dia 26 desse mes,mas obrigada por se preocupar!Bjsss <3

vondy4everponny:Tbm achei Annie super,hiper,mega tapada!!!Rodrimerda?kkkkk adorei!!!No proximo capitulo vc vai ter outro ponto de vista sobre o Rodrigo,aguarde e vera!!Eu tbm quase morri com isso.Bjss <3

scarlettdl:Pose, o Ponchito nao fez nada mais do merecido.Eles tem inveja que o Ponchito estava com a diva Annie *---*Nao existe fic que tenham um casal tao complicado como esses dois kkk concordo ta todo mundo errado!!bjss <3

franmarmentini:Mas vamos ver as coisas pelo lado da Annie,ela sempre teve uma vida miseravel e agora ela tem tudo que nao podia ter,tadinha ela merece,tudo bem que ela foi muitoooo injusta com o Ponchito,mas Annie falou aquilo pq estava com raiva e ela ja se arrependeu!!Bjss <3

edlacamila:Eu tbm to com raiva disso!!!Annie deveria ter escutado o Ponchito(tadinho dele) Calma,nao fique revoltada!!Bjss <3

Angel_rebelde:Tbm to com dó do Poncho ;/ Pose,Annie deveria ter escutado a explicação dele!(adorei a parte de dar uma de Mia e sair kkk) Pose,o Poncho a defendeu,apesar de ter sido radical.Ummm, vcs terao outra vista do Rodrigo no proximo capitulo!!Continuareeiii!!!

carlaaya:Pose,Annie errou quando nao deixou o Poncho explicar o que aconteceu!!Calma,eu tenho certeza que no proximo cap vcs verao o Rodrigo totalmente diferente,aguarde!!Mas eu fiquei com muitaaa raiva do Rodrigo dizer aquilo para o Ponchito!!!Ta acabando ;/