Fanfics Brasil - Caítulo 9 Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Caítulo 9

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Quero dar as super boas vindas as minhas novas leitora: jor_ferreira e amandabr!Muitissimo obrigada por favoritar e acompanhar a web,flores!


 


 


 


Anahí narrando:


 


— Olá!


Surpresa, desviei o olhar da minha tarefa. Estava no furgão de equipamentos, guardando a câmera. Rodrigo, estava parado no estacionamento e sorria para mim.


— Olá — repeti, desejando imediatamente ter dito alguma coisa mais inteligente.


— Eu não sabia que você também operava a câmera. — Rodrigo ergueu os óculos escuros e relanceou o equipamento portátil que eu segurei nos ombros durante a tarde toda. — E muito maior do que a filmadora que tenho em casa.


Constrangida, afastei os meus cabelos caídos sobre o rosto. Tinha feito um rabo-de-cavalo, mas depois de muitas horas de trabalho duro capturando a imagem de Harcourt sob o sol quente, o penteado se desfizera, assim como o restante das minhas roupas. Os shorts e o top estavam cobertos do fino pó vermelho do Arizona.


Rodrigo sorria, e eu me obriguei a sustentar o olhar. Contato visual, lembrei-me, esperando não demonstrar o quanto estava assustada. O sorriso dele era caloroso e gentil. Mas não tão agradável quanto o de Alfonso.


— Posso? — ele perguntou, apontando para a minha câmera. Quando assenti, ele pegou-a.


— Puxa! Não tinha ideia de que fosse tão pesada. Você a carregou o dia todo?


Eu sorri diante da ironia de ser admirada pela força.


— Apenas no período da tarde. Um dos rapazes da equipe teve uma emergência na família. Tive de substituí-lo.


— Estou impressionado. — Rodrigo recolocou a câmera no furgão. — Vou me lembrar de não deixá-la furiosa comigo.


Ele estaria flertando comigo? Deus, ele estava! Agitada, concentrei-me em guardar o equipamento na valise.


— Você deve estar cansada — Rodrigo comentou.


— Nada que um banho e um refrigerante não resolvam.


Eu me movi para a beirada do furgão, estava prestes a descer, porem enrosquei o pé num fio e tropecei.


 


Alfonso narrando:


 


Do outro lado do estacionamento, observei alarmado quando Annie perdeu o equilíbrio. Fiz menção de sair correndo para segurá-la antes que caísse, mas, por mais rápido que corresse, estava consciente de que não chegaria a tempo.


No entanto, Rodrigo estava lá. Ele a sustentou nos braços, protegendo-a, e meu alívio se transformou rapidamente em ciúme quando o vi segurar Annie. Contei até dez, e somente então o advogado recuou um passo. Mesmo assim, manteve as mãos sobre os ombros dela.


Desejando desesperadamente poder ouvir a conversa, observei Annie enquanto falava. O corpo permanecia tenso, mas dirigiu a  Rodrigo um belo sorriso, então senti o meu estômago se apertar. Era verdade, ela ainda não dominava a arte da linguagem corporal, mas não devia haver um só homem vivo que resistisse a um sorriso como aquele. Pelo menos, eu não podia resistir.


Continuei a observar até ver que Annie endireitou os ombros e enfiou as mãos nos bolsos do short. Rodrigo então, retirou a mão do braço dela, e ela, num gesto quase imperceptível, recuou, afastando-se. Não havia cruzado os braços, mas a mensagem de rejeição era evidente. Mesmo à distância, percebi a tensão dela, desconforto e timidez.


Rodrigo disse alguma coisa, sorriu e foi embora. Annie olhou para mim, e eu rapidamente me ocupei de colocar o restante do equipamento no outro furgão. Logo, tudo estava guardado e os veículos partiam, retornando para o estúdio.


Atravessei o estacionamento na direção de Annie, que se apoiava, exausta, em seu carro.


— Quer que eu dirija? — ofereci, solícito.


Ela não abriu os olhos. Simplesmente estendeu-me a chave.


— Agora, se você conseguisse me colocar dentro do carro como num passe de mágica... — ela disse, e ofegou quando eu a ergui nos braços.


— Poncho! — ela protestou enquanto eu a carregava até o banco de passageiros.


Abri a porta sem soltá-la e gentilmente acomodei-a.


— Não foi exatamente um passe de mágica — comentei, ajustando o cinto de segurança ao redor dela. — Mas funcionou.


— Você está me deixando mal-acostumada... Se continuar me mimando desse jeito, vou ficar devastada quando você for embora.


— E se eu não for?


Annie se sentou, recuperando-se do estado de letargia no mesmo instante.


— O quê?


Mas eu já havia fechado a porta. Contornei o carro e sentei ao volante.


— Alfonso, você está pensando em ficar em Phoenix um tempo?


Engatei marcha à ré e ajustei o espelho retrovisor.


Annie me chama de Alfonso apenas quando o assunto era de extrema importância para ela. Desde que a minha mãe morreu, Annie era a única pessoa que se dirigia a mim pelo primeiro nome. Ao longo dos anos, eu havia desencorajado até mesmo as minhas namoradas a fazer o mesmo. Alfonso soava muito vulnerável. Fazia-me lembrar do menino de doze anos, sozinho e assustado numa nova escola, revoltado com o abandono do pai, o que obrigou eu e a minha mãe a mudar para um minúsculo apartamento no bairro pobre da cidade.


Foi Annie, que se mudou para o mesmo prédio no verão seguinte, e começou a chamar-me de Poncho. Ela imaginava que eu fosse algum tipo de herói, e essa admiração não me permitiu ter tempo para sentir pena de mim mesmo. Annie era um ano mais nova, e eu logo aprendi a apreciar o papel de protetor, o que era desnecessário, admiti com um sorriso. Ela sabia se defender.


Enquanto dirigia pelo tráfego da tarde, senti que Annie me observava.


— Alfonso, você está pensando em transformar Phoenix em um lar temporário?


— Temporário? — Virei-me para ela com uma sobrancelha erguida. — Você não quer que eu fique na cidade permanentemente?


— Você não é do tipo que se assenta. — Annie tirou os sapatos e moveu os dedos dos pés. — Pelo menos, é o que tem repetido nos últimos dez anos.


— Talvez eu tenha mudado de ideia.


— Alfonso, não consigo parar de pensar que você está tendo alguma espécie de crise. — Ela tocou-me no braço. — Gostaria que me dissesse o que há de errado para que eu possa ajudá-lo.


Reduzi a marcha e parei atrás de uma longa fila de carros no farol vermelho. Tomei a mão dela e apertei de leve os seus dedos delicados.


— Eu ficarei bem — afirmei, rezando para que não fosse mentira.


— Você sabe que eu faria qualquer coisa por você. Basta pedir.


Eu sorri e beijei a mão dela antes de soltá-la.


— Eu vi sua saída graciosa do furgão de equipamentos.


— Você está mudando de assunto.


— Muito perceptivo.


Annie ficou em silêncio.


— Você fez de propósito?


— O quê? — Ela pestanejou, distraída como os próprios pensamentos.


— Quando você pisou em falso, foi de propósito para que Rodrigo a segurasse?


— Ah, sim. Eu planejei intencionalmente fazer papel de idiota — ironizou ela. — Descobri que isso enlouquece os homens.


— Funciona comigo.


Eu estava sorrindo, e flagrei Annie correspondendo.


— Não vou me esquecer disso.


— O que James deu para você? — perguntei.


— Então, você estava me observando... Eu já suspeitava. — Ela estreitou os olhos. — Como foi minha linguagem corporal?


— Precisa ser aprimorada. —  Fui direto.


— Achei que estava indo bem — ela protestou. — Quero dizer, Rodrigo estava me tocando. Por um instante, achei que fosse me convidar para sair. Ele disse que haveria uma recepção no clube de campo de Harcourt hoje à noite e me entregou o endereço. Disse que eu poderia levar um acompanhante.


— Foi isso o que ele entregou para você? O endereço do clube?


— Sim.


— Sabe o que eu acho? — Eu não esperei a resposta dela. — Acho que ele pretendia convidá-la, mas então você recuou e o fez mudar de ideia.


— Eu recuei?


— Sim. — Parei o carro no estacionamento do prédio e desliguei-o, entregando as chaves para ela. — Dessa vez, você o repeliu ao colocar as mãos no bolso do short e se afastar. Ele interpretou como uma recusa. Então, como um homem normal, decidiu evitar a humilhação da negativa. Você não pode culpá-lo.


— Eu não pretendia repelir Rodrigo.—Annie apanhou as chaves e afundou no assento, desanimada. — Sou anti-social. Uma analfabeta na linguagem corporal. É impossível, Poncho.


— Não é, não. — Sai do carro, contornei-o e abri a porta para Annie.


Ela desviou o rosto, mas não rápido o bastante para esconder os olhos marejados de lágrimas.


— Meu Deus, você está falando sério. — Agachei-me ao lado dela. — Vamos, não fique assim... Você pode aprender a linguagem do corpo, basta praticar.


— Praticar?


— Isso mesmo. Vamos entrar, tomar um banho e mudar de roupa para a recepção no clube de campo. Eu vou com você.


— Mas você odeia esse tipo de coisa.


— Vou sobreviver. Você precisa estar em público para praticar.


— E não preciso de alguém com quem praticar? Rodrigo não está exatamente disposto.


— Você não vai precisar de Rodrigo. Você tem a mim.


 


 


 


Milhões de desculpas,amores, era para eu ter postado ontem,porém minha net ficou o dia inteiro fora do ar.Perdão,amados,entretanto vocês sabem que depois nas ferias irei recompensa-los!O beijo deles esta quase chegando, preparem seus corações *---* Quinta tem outro capitulo,boa noite,beijos,Bella.


 




rbdlove:Oh minha flor, bem que eu queria postar sempre, porem agora nao dá, mas falta apenas 2 SEMANAS para eu entrar de ferias, aguenta um pouco, por favor, farei o maximo possivel para postar!Beijinhoss,florzinha <3


micheleponny:Se você esta ansiosa pelas minhas ferias imagina EU!!Falta 2 SEMANAS para as minhas ferias(estou contando os dias) huhuhuuh Eu tambem confesso que estou com um pouco de inveja da Annie, queria uma massagem do Ponchito kkk Pode deixar que eu irei postar!!


larissaponny:Nao se preocupe Lari, o importante para mim é que vc leia a web!Fico feliz por ter melhorado,tava sentindo a sua falta nos comentarios *---* Tenho certeza que vocês iram pirar com algumas aulas!Eu confesso que ate eu estou ansiosa por essas aulas kkkk Beijoss,Lari <3


franmarmentini: O Ponchito ta impossivel com essas aulas kkk ninguem segura esse homem!!kkkk Calma logo,logo a Annie vai acordar e vai ver que o Poncho é o homem certo para ela,aguenta um pouco aí,mulher!!Beijinhoss,Fra <3



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 197



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  • valerynuness Postado em 17/11/2014 - 13:20:52

    Ai que web perfeita, você leva jeito escrevendo shauhau ameei *-* <3

  • camile_ponny Postado em 28/06/2014 - 09:39:54

    Parabéns amiga! Amei de mais a fic. É muito linda gente, ficou perfeita de verdade. Pode deixar que eu vou ler e vc já sabe né?! Kkk parabéns de novo AMEI. :D

  • rbdlove Postado em 26/06/2014 - 19:14:56

    Ahhhh Bella tenho que te agradecer por ter adaptado e postado esse livro que eu amo ver ela com os nomes do Poncho e da Annie fizeram mais lindo do que já era e vou acompanhar a sua próxima web linda Beijoss e parabéns

  • vanessap. Postado em 26/06/2014 - 19:08:55

    Ahhh nem acredito que acabou :// acompanhei desde o inicio e sempre fui apaixonada por ela!! Vou acompanhar a nova com certeza!! Parabens pela maravilhosa web linda <33

  • carlaaya Postado em 26/06/2014 - 14:42:41

    Aiii, amei o fim da web, e estou acompanhando sua outra já e de nada é maravilhoso ter o prazer de ler uma web tão maravilhosa quanto essa, nos encontramos la em Desejo Errado. Beijos Bella <3

  • dessita Postado em 26/06/2014 - 12:58:22

    ameeeei o final lindo perfeito maravilhoso! ui amei de verdade;

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:58:15

    muito lindos....amei pena que acabou...que não tem continuação ;( fazer o que né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssssssssssssssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:57:50

    AGORA SIM :)

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:07:56

    bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Angel_rebelde Postado em 25/06/2014 - 23:03:45

    Expresso a mesma opinião que todas aqui : entendi nada ! 1º que eu fiquei toda hora trocando o nome desse Miguel pelo do Poncho, 2º que ela lembrou disso td só olhando no olho mágico o Poncho do lado de fora ? 3º quem é Miguel ? quem é Madsion e o q fez com o final da web ? SóGloboRepórterExplicaIsso. Posta o final certo aeee pleaseeeeeeeeee.


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