Fanfic: Alison & Courtney: O Mistério das Gêmeas! | Tema: Pretty Little Liars

Atualmente.

Era uma tarde de inverno muito fria. O vento chicoteava as árvores daquela rua. Ao chão, um jornal continha a seguinte manchete principal: A ADOLESCENTE, ALISON DILAURENTIS, CONTINUA DESAPARECIDA. Ainda não haviam encontrado um corpo, ou um culpado. O dilema da pequena Rosewood era descobrir o que acontecera a aquela pobre garota.

Hanna e Emily caminhavam pela calçada dos Dilaurentis. Passar em frente àquela casa era muito estranho para qualquer um. Elas sentiam que estavam sendo observadas. Em determinado ponto, as duas pararam e olharam em direção a janela mais alta.

Era Courtney Dilaurentis que as observava, sorrateiramente. A irmã gêmea de Alison. Seu olhar era vazio e atencioso, como se estivesse vigiando alguém.

– Ela definitivamente não está bem, nunca mais saiu de casa. Essa não é a cópia da Alison que todos conheciam. - comentou Emily.

– Você tem visitado ela? - perguntou Hanna.

– Não. Mas nós temos que fazer isso, devemos dar apoio a ela e sua mãe. Quando voltarmos do final de semana, nós a visitaremos. - acrescentou Emily.

Quando a última palavra foi pronunciada, os celulares delas tocaram. Uma mensagem havia chegado. "Eu não estranharia se me dissessem que o acusado do assassinato de Alison Dilaurantis, que está na cadeia, fosse inocente. Pobre Ian. -A"

Ian fora preso na noite seguinte ao desaparecimento de Ali, devido ao bilhete encontrado com seu nome no chão do celeiro de Spencer.

Hanna sentiu vontade de vomitar. Emily ficou desorientada. Imediatamente Spencer ligou para sua amiga Hanna.

– Alô, Han. Você recebeu um sms de um tal de -A?

– Falando sobre o Ian Thomas, o assassino da... sim, eu recebi, deve ser trote de algum idiota querendo aparecer. - confirmou ela.

– Não estou nem aí com isso, o final de semana me deixa mais ansiosa. - falou relaxando - Estou mais preocupada com a Melissa, minha mãe adiou o máximo que pôde, mas o sangue encontrado nos vidros do carro dela terão que ser testados hoje, ela pode ser a verdadeira culpada. A pessoa que nos mandou a mensagem está bem informada, minha irmã tinha motivos para querer que Alison desaparecesse. - concluiu ela.

Spencer não queria se importar com toda essa coisa da morte da Alison. Para ela, o desaparecimento de Ali era justificável, alguém tinha reais motivos para fazer mal a aquela garota, afinal, ela não foi nenhum anjinho.

– Bom, Hanna, Rosewood não gira em torno da Alison, não mais. Vamos tentar esquecer o passado. - completou encerrando a chamada.

Aria foi a única que não recebera aquele sms. Ela andava até a casa de Jenna, que esperava por sua visita na pequena varanda.

– Oi, linda garota. Que bom que veio. - falou Jenna cumprimentando Aria.

– Sem chantagens, por favor. Fale o que tem pra me dizer. - exigiu.

– Amanhã sai o resultado da Melissa, você sabia? E eu espero que o resultado dê positivo, porque alguém tem que dormir na cadeia por um bom tempo. Isso te preocupa doce Aria? - debochou Jenna pegando seu guiador e andando alguns passos até os degraus. - Olha, sei de coisas que vocês dariam tudo pra saber...

– Jenna, cale a boca. - ordenou Toby que apareceu na porta com um olhar fuzilante. - Você já não acha que elas te fizeram mal o suficiente deixando-a cega. Deixe essas mentirosas de lado ou vou ter que denunciá-las a policia.

Jenna tinha uma vida muito atormentada. Não enxergava desde o ano passado, tinha um relacionamento conturbado com seu irmão, o estranho Toby e adorava torturar as pessoas pra tentar se sentir melhor. Ou seja, ela era um tipo de pessoa sadomasoquista.

– Está bem Toby, eu não vou falar nada.

– Então, qual a razão de me chamar até aqui?

– Acho que sei porque a polícia ainda não encontrou o serial killer. Eles sempre procuram no lugar errado. Jenna se aproximou de Aria. - E sobre você, tenha cuidado, há uma pessoa que não quer o seu bem. - acrescentou friamente. - Antes de entrar ela falou. - Ela estava desesperada.

Aria realmente não entendera nada do que Jenna havia falado. Alguns minutos depois, o alerta de mensagem gritava em sua bolsa. Ela pegou o celular e leu "Tão desprotegida, até parece a Ali um dia antes de morrer. -A". A essa altura, Aria já havia chegado em casa, então, ela se encostou na grade do portão de sua casa, tomou fôlego, ingnorou a mensagem e atravessou a porta.