Fanfics Brasil - 4. Devo confiar em seu lado da história? Alison & Courtney: O Mistério das Gêmeas!

Fanfic: Alison & Courtney: O Mistério das Gêmeas! | Tema: Pretty Little Liars


Capítulo: 4. Devo confiar em seu lado da história?

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Aria caminhava, impaciente, de um lado para o outro do seu quarto. Já não sabia o que fazer para acabar com a ansiedade. Ela fora a primeira a ser intimada a depor sobre os acontecimentos do dia do incêndio que destruira a enorme casa do lago.


1ª DELEGACIA DE POLÍCIA DE ROSEWOOD CITY:


Sr. Aria Montgmory, venho através deste, intimar vossa senhoria a prestar seu depoimento acerca do incêndio ocorrido...


Ela não releu a intimação. Aguardava o horário correto para ir até a delegacia de polícia Rosewood. Cada um dos presentes no momento do incêndio iriam depor separadamente. Então, ela olhou para seu pequeno relógio de pulso, pegou a chave do carro do seu pai e foi prestar seu depoimento.


...

A delegacia nunca estivera tão cheia. O dia da delegada Hastings estava sendo muito tumultuado. Repórteres atrás de informações sobre o caso “AD” – nome dado as investigações relacionadas a Ali Dilaurantis -, pessoas e curiosos querendo saber mais sobre a acusada Melissa Hastings. Entretanto, Melissa exigiu sigilo rigoroso em todas as investigações e ninguém poderia dar informações relacionadas a ela, por enquanto.


– Delegada, aqui estão as pastas relacionadas à Ian Thomas. O julgamento será semana que vem, então edite-as e organize-as por data para facilitar o trabalho do Juiz. – falou o policial Wilden, entregando umas pastas à mãe de Spencer. Ele fez uma expressão de dor. – E essa outras são da sua filha... quero dizer, Melissa Hastings. Deixe elas no escritório do promotor Andrew.


– Não sei o porquê dessa cara que você fez, policial Wilden. Já ficou bem claro para todo mundo que o caso da minha filha está sendo investigado por toda uma equipe e não só por mim. Serei bem imparcial e extremamente rigorosa na aplicação das leis e dos direitos que cabem a dela. – Ela o fitava seriamente. – Tendo em vista que essas são as segundas vias, onde estão as primeiras?


– No cofre do banco central. Eles temem alguma tentativa de alteração. – Ele falava timidamente depois de corar feito um tomate.


– E não me informaram nada, eles pensam que eu vou “corromper a lei”?


– Sem querer desconfiar do seu lado profissional, mas isso não foi decisão minha... -


Antes de abrir a boca novamente, para rebater o que o Wilden acabara de falar, a Srª Hastings avistou aquela figura pequena adentrando pela porta principal e passando por meia-dúzia de pessoas.


– Olá queria Aria.


– Oi srª Hastings. Em qual sala devo entrar? – falou incisivamente.


– Na minha, por favor.


Aria fez uma careta, olhou seriamente para a delegada e falou.


– Se importaria se eu encontrasse outra pessoa para falar sobre isso tudo, é que...sabe... conheço a senhora a algum tempo e acho que a conversa não fluiria muito. – Cada palavra soou como um tiro de canhão para Aria. Embora, a delegada estivesse acostumada com as oscilações sentimentais no trabalho, ela também sentiu algo não muito bom.


– Claro que sim. – Concordou discretamente. – Wilden, faça isso, por mim! – ordenou ela. – Vá para a sala dele, Aria, por favor.


Ela ficou de queixo caído. “Ele” a interrogaria, logo o homem que... então, Aria viajou até pouco tempo antes do desaparecimento de sua amiga.


“Alison caminhava ao lado de suas amigas, Spencer e Aria, pela rua na qual houvera um incêndio no dia anterior, quando Ali parou e começou a rir em direção à casa toda carbonizada.


– Isso foi o que sobrou da casa daquela vadia? – debochou Alison.


– Alison, você fez isso à Katherine e sua família? – Spencer revirava os olhos, incrédula.


– Você acha que eu seria capaz de incendiar uma casa e machucar uma garota?


Aria olhava para as duas amigas sem conseguir compreender a situação. Ela não tinha tanta maturidade quanto Ali e Spencer.


– O irmão da Katherine, o Wilden, ele está bem? – Ali sacudiu os ombros como quem não se importava com nada e, em seguida, Spencer apertou o braço de Ali e disse rigorosamente. – Eu guardo segredos, mas não serei capaz de acobertar um crime.


– Cale a boca sua nerd dos infernos! Se você disser uma palavra, não restará uma gota de sangue Hastings em Rosewood para contar o final da história...”


– [...]as coisas sempre têm um propósito e eu sei que pode não haver boas intenções, mas eu devo confiar em seu lado da história?


– Desculpe, policial Wilden, pode repetir sobre o que estava falando? – perguntou ela retornando ao planeta terra. – Por um momento me distraí e perdi o que estava falando.


– Como disse, antes de começarmos o interrogatório, você deve assinar esse acordo policial criado pela delegada Hastings, no qual você afirma que podemos confiar no que está dizendo.


– Okay, eu afirmo que falarei somente a verdade.


– Você ainda pode escolher se quer dar seu depoimento “seco” ou se quer um tipo de questionário.


– Prefiro o questionário. – As palavras começaram a surgir na tela do computador e a medida que Aria respondia as questões, as lacunas com o nome “respostas” iam sendo preenchidas.


Polícial: Quem organizou a viajem e quem estava lá?


Interrogada: Spencer organizou tudo. Aria Montgomery, Spencer Hastings, Hanna Marin, Noel Kahn, Lucas Andrew, Emily Fields, Jason Dilaurantis, Garret Reynolds.


Polícial: Qual o propósito dessa viajem?


Interrogada: As coisas em Rosewood não estão fáceis. Nós queríamos relaxar, esquecer um pouco esses problemas.


Polícial: Onde você estava exatamente na hora que começou o fogo e o que fazia?


Interrogada: No quarto com meu namorado e minhas amigas, Garret Reynolds, o ex-policial.


E o interrogatório continuou. Mais de uma hora se passou desde que a primeira pergunta foi feita. E então finalmente acabou.


– Parabéns, você não se enrolou em nenhuma pergunta. Logo estaremos com uma resposta. Entraremos em contato para dar o resultado.


...

Emily conversava com Spencer por mensagens de celular: “Spencer, poderia tirar a cópia das investigações referentes a Ian Thomas? Sua mãe está com elas para analisá-las e organizá-las” “Está ficando louca?? Desde quando nós nos importamos com Ian?” “Não é isso! É que acho que devemos isso a Ali, descobrir quem fez isso a ela. E a justiça não nos revela nada, está tudo correndo sob segredo” “Okay, na verdade, me interessa saber o que ele fez de tão ruim para estar preso mesmo depois que Melissa foi presa. Vou fazer as cópias agora amanhã te entrego elas.” “Tá bem, depois marcamos o dia daquela visita.”


Ela falava sobre a visita que prometera fazer a Courtney depois que elas voltassem do final de semana.


Spencer, em sua casa, pegou seu notbook e desceu para o andar de baixo. A grande porta branca bateu violentamente. A mãe dela chegava do longo dia de trabalho.


– E aí mãe, muito cansada?


– Estou destruída, minha querida. – respondeu enquanto colocava as várias pastas em cima da mesa de jantar. – Pode colocar esses papéis lá no meu escritório? Vou tomar um banho e depois dormir.


– Claro. – respondeu ela sorrindo enquanto a sua mãe subia as pressas para seu quarto.


Tudo estava fácil. Tudo era fácil. Spencer tinha a total confiança da mãe e, as vezes, a ajudava com as papeladas. Então, ela correu para as pastas e procurou as que continham o nome “Ian Thomas Hastings”. Ao encontra-las se dirigiu para a sala no final do corredor e ligou a máquina copiadora. “Emily, estou com todas as cópias aqui, vou lê-las e amanhã te explico o que entendi.”.


Ela, já trancada em seu quarto, começou a ler a primeira folha do lote em voz alta – “ Artigos e provas que o caracterizam como um criminoso:


– 5 identidades e 10 cartões de créditos falsos (estelionato)


– Roubo de dinheiro


– Relações sexuais com adolescente sem consentimento (abuso de menor)


– Assassinato comprovado e assumido de uma adolescente


Spencer podia jurar que vira duas ou três estrelas antes de ver o mundo girar e cair de cara no travesseiro. Era impossível acreditar que, Ian Thomas, o cara com quem sua irmã fora casada durante três anos, fosse uma pessoa digna de desprezo. Depois do grande choque, ela contou até dez e voltou a revirar os enormes artigos, quando seu celular toca e ela vê a mensagem em anônimo “Acredite, doce Spencer, há pessoas ainda piores do que Ian ao seu redor. Tome cuidado! -A”.




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Autor(a): theblack

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