Fanfics Brasil - 3 - Crecesndo Anjos caídos

Fanfic: Anjos caídos | Tema: Kuroshitsuji


Capítulo: 3 - Crecesndo

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Eu corria pelos corredores desesperado, Ciel é tão pequeno e já me causa tantos problemas! Já procurei em seu quarto, no quarto de sua falecida mãe, nos jardins, varanda, banheiros, em todos os lugares dessa bendita mansão.


  ‘’Caí chuva é leva todos minhas lágrimas


     Se misture com minhas tristezas e as leve para longe... ’’


  Achei, entro na sala e o interrompo continuando a canção, Ciel sorri.


 


   ‘’ Leve-as embora e faça algo novo dentro de mim


       Faça meu coração amar qualquer impureza


       Traga a esperança para meus olhos’’.


   Ciel para de tocar o piano e se vira para mim com um sorriso enorme, seus olhos brilhavam intensamente, ando até ele e me ajoelho em sua frente ficando na sua altura.


        - Meu pequeno Ciel por que está aqui?


        - Os garotos zombaram de mim outra vez – Responde cabisbaixo e posso lágrimas escorrer pelo seu rosto.


        - Oque disseram? – Ponho a mão no seu queixo o fazendo me encarar com seus olhos chorosos.


         - Disseram que sou filho de chocadeira, não tenho mãe, nem pai – Passo a mão em seus olhos limpando as lágrimas que temam a escorrer.


         - Chocadeira? – Rio de canto – Eles têm inveja por sua mãe ter sido uma mulher maravilhosa, ajudou muitas pessoas e deu a vida pela pessoa que mais amava você.


          - É mesmo? – Ele me olha com um brilho diferente nos olhos.


          - Sim, ela ajudou muitas crianças que nem conheceram seus pais, pessoas que nunca tiveram um lar e coisas a mais, sua mãe foi maravilhosa e até hoje eu admiro por tudo isso.


          - E meu pai?


      Eu desvio o olhar para qualquer canto da sala, o pai de Ciel... Vicente Villasboas um vagabundo que trabalha numa lanchonete, mora em uma periferia...


             - Então? – Ciel interrompe meus pensamentos.


             - Nunca tive a oportunidade de conhecer seu pai, mas ele deve ser um bom homem e...


              - Deve? Então ele está vivo? – Um sorriso esperançoso se abre e seu rosto se ilumina.


              - Sim, mas...


              - Quero conhece-lo! Porque ele nunca veio me ver?


              - E Ciel...


              - Preciso encontra-lo, porque nunca me disse que ele ainda estava vivo?


               - Ciel eu...


               - Senhor Michealis? – Takana graças a Deus.


               - Sim – Me levanto e vou a sua direção e se aproxima um pouco de mim e sussurra:


            ‘’Vincent está aqui’’


  Arregala meus olhos e olho para Ciel que sorri confuso.


                  - Diga que já vou – Respondo e Takana assente e sai.


                  - Sebastian oque aconteceu?


                  - Nada demais, só peço que vá para seu quarto e sai somente quando te chamar ok? – O digo se levanta e se aproxima de mim.


                     - Tudo bem, mas por quê?


                     - Depois te explico – Sorri e ele fica ao meu lado.


    O trajeto ao seu quarto foi silencioso, ele andava hesitante e nervoso, brincava com seus dedinhos sem perceber e mordia os lábios várias vezes. Já em seu quarto ele se deita e liga a televisão e se distrai fácil, crianças; fecho a porta e vou em direção à escadaria, desço apressado e dou um pulo no último degrau chegando ao hall principal.


                      - Vicent? – Pergunto e ele se vira para tirando seu boné – Depois de tantos anos oque quer aqui?


                      - Sebastian seis anos e você com essa mesma cara – Ele sorri irônico.


                      - Oque quer? – Insisto perdendo a paciência sua presença me dá repulsa.


                      - Quero ver meu filho.


                      - Por quê?


                      - Tenho direito de ver meu filho não é? E também quero as malas dele prontas amanhã.


                      - Por qual razão? – Cruzo meus braços.


                      - Ele vai morar comigo, já está feito.


                      - Eu até entendo a parte de você ter direito de ver ele por ser o pai, no entanto eu sou o responsável e então ele não vai sair daqui.


                       - Eu entrei em processo com sua guarda, eu quero a guarda do meu filho – Ele cruza os braços e me olhar ameaçador.


                       - Oque?


 


 


                                      *


 


24 meses depois


 


- Senhor. Michealis pode falar agora e chega de interrupções Senhor. Valente – A juíza aponta seu martelo para Vicent que assente rapidamente.


- Prosseguindo o Sr. Villasboas abandonando Ciel antes dele vim ao mundo, abandonando a finada senhorita Phantomhive nos primeiros meses de gestação, no oitavo mês de gestação uma virose desconhecida gerou um carroço em seu útero e resultando em sua morte, porém dois dias depois do saber sobre a gravidez de risco eu comuniquei Sr. Villasboas sobre a descoberta e ele simplesmente falou-me: ‘’Já vai tarde’’.


Todos abriram a boca em um ‘’O’’ perfeito, Vicent se encolheu na cadeira enquanto seu advogado lançava um olhar repressivo, Ciel afundou seu rosto no peito de Takana que o apertava em seus braços.


- E como o Vicent não queria saber do próprio filho, seus avôs morreram e Raquel era filha única, eu era a pessoa de mais confiança para cuidar de seu filho e das empresas do falecido avo da criança.  


- Obrigado Sr. Michealis pode se sentar.


Faço um referencia e me sento ao lado de Takana.


- O júri já decidiu?


Um homem de terno vermelho se levanta e vai até mesa da juíza e te entrega um envelope, antes de voltar ele me olha e sorri e volta a se sentar, meu coração parece querer sair do meu peito, não sei oque farei sem Ciel, se ele for com Vicent meu trabalho como seu protetor falhou.


A juíza dá um pigarro chamando a atenção.


- ‘’Depois de ouvirmos ambos os lados, decidimos que a guarda definitiva de Ciel Phantomhive é de Sebastian Michealis’’.


Ela bate o martelo e todos comemoram, Takana vem feliz ao meu encontro com Ciel sorridente ao meu lado.


 


--- * ----


 - Sebastian você pode me ajudar nesse problema? Parece impossível de resolve-lo – Me levanto da poltrona e vou até ele.


 - Deixe – me ver – Ele me dá espaço para sentar ao seu lado e começo analisar o problema – Não há nenhuma dificuldade, você só tem que se esforçar.


- Para mim ainda é impossível, meu cérebro daqui a pouco vai pular para fora da minha cabeça – Sorrio de canto com seu drama.


Ele gastava o grafite da lapiseira fazendo círculos na borda da folha, reviro os olhos pego o lápis de sua mão e ele resmunga.


-Preste atenção.


Ele assentiu e eu começo a explicar, ele presta atenção por alguns minutos e depois ele começa me fitar, não sei ao certo se era a mim ou aos meus lábios.


- Ciel você está prestando atenção? – Digo e ele se aproxima de mim.


- Seus lábios são lindos.


-... - Meu coração está acelerado – Oque você disse?


Ele balança a cabeça e seu rosto fica incrivelmente vermelho, seus olhos estava arregalados e sua respiração acelerada.


- N-ada, eu disse alguma coisa? Hehe, eu acho qu-e é me-lho-r eu  dormi-r...


 Nesse momento Ciel me empurra para fora do seu quarto, fechando a porta em minha cara sem eu ter ao menos protestar.


- Boa noite – Sussurro passando a mão pela porta.


 


(Narrador On)


 


Ciel suspira e se escora na porta escorregando nela até sentir o chão gelado abaixo de si, ele se encolhe e abraça seus joelhos.


 - Oque deu em mim? Eu realmente disse que os lábios de Sebastian eram lindos, são né, quer dizer, argh! – Seu celular vibra na cômoda.


Ciel se levanta rapidamente e pega seu celular atendendo sem ver quem era.


  Ligação:


- Alô?


- Oi ainda bem que atendeu, preciso que falar com você urgentemente.


- Hã... Quem é mesmo?


- A Lady Gaga, estou te ligando pessoalmente para confirmar meu show particular no seu banheiro – Revira os olhos.


- Oque quer Alois?


- Te contar um babado dos fortes, sabe o Claude? Aquele gato do segundo ano? Você sabe, ele falou comigo hoje e... E... HÁ! – Grita.


Ciel afasta o telefone por alguns minutos e o encarando.


- Se controla Alois, continuando ele me chamou para sair e eu aceitei.


- Ok... Parabéns e boa sorte.


- Obrigado e era só isso? Ah era sim, tchau meu amor até amanhã.


- Até.


Fim da ligação.


Ciel desliga o celular o jogando em qualquer canto do quarto, caminha em passos lentos até sua cama e deita de bruços soltando um último suspiro antes de cair no sono.


 


(Narrador Off)


 


Não pode ser eu jurei para mim mesmo, não quero virar um humano, eu não posso, não posso! Ciel é apenas uma criança, meu protegido, não quero perecer como meus irmão pereceram, eu quero um dia voltar para o paraíso e meu coração bate em vários ritmos diferentes, um turbilhão de emoções passa pelo meu coração.


 Estou começando a gostar do meu protegido Ciel Phantomhive



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Autor(a): gunwoon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • crystal_amargo Postado em 13/06/2014 - 00:38:45

    Que lindo o ciel triste pela morte da protegida dele espero que de tudo certo ....... curiosaaaa...

  • crystal_amargo Postado em 18/05/2014 - 19:54:17

    ameiiiiiiiiiiiiiiii... continua vai por favor sua primeira leitora *_*


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