Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

— Bem-vindos a Ilha Inamorata! Serão sete dias de praia, sol, aventuras e muita diversão. Façam os seus check ins e vistam suas roupas de banho para inaugurarmos essa estadia em grande estilo. Daqui meia hora, nos encontraremos à beira mar. – um

dos monitores dá as boas vindas, munido de um megafone.

Anahí, Dulce e Maite dividirão um mesmo quarto. As garotas estão em êxtase, sem saber para onde olhar. O quarto é supercharmoso, com três camas box

revestidas com colchas de retalhos coloridos. Há muita madeira, bambu e peças náuticas decorativas.

Any abre as portas duplas e descobre uma varanda fenomenal, com duas redes e uma vista capaz de fazer o tempo parar. Estão no segundo andar do hotel e possuem uma visão privilegiada da praia e da piscina.

Any abre a mala e escolhe um biquíni frente única. A parte de cima é em tons pasteis, com formas geométricas. A parte de baixo é lisa, num verde pálido. A vestimenta possui uma espécie de cinto acoplado, com franjinhas arrematando o visual.

Ela vasculha a bagagem em busca de uma saída de banho e encontra uma perfeita. Foi confeccionada em crochê, num tom de verde mais forte que o do biquíni. A peça foi

adquirida há três meses, em sua última visita ao Embú das Artes.

Mai escolhe um biquíni azul royal, supercomportado e de um tecido brilhante.

Por cima, veste uma camisa de seda branca, com os botões parcialmente fechados.

Dul opta por um maiô preto bem diferente, todo aberto no abdômen e nas costas. As fendas laterais são bem pronunciadas e ela está um arraso. Uma canga indiana arremata o figurino.

— Querem chinelos para combinar? Eu trouxe uma mala cheinha. – Dul abre a mala

azul sobre a cama e zilhões de chinelos

saltam às vistas.

— Sério, Dul, você tem problemas. – Mai comenta, procurando um chinelo para combinar com seu biquíni.

— Eu também quero. – Any encontra um chinelo verde, quase da mesma cor da saída de banho.

Vestidas à caráter, as três seguem as

instruções do monitor-chefe e caminham rumo a praia, descompromissadas. O passeio, todo de pedras brancas, é ladeado por tulipas, jacintos, narcisos e várias outras flores que Any não reconhece. O aroma é

inebriante e as garotas podem sentir a vida pulsando ao redor.

Poncho está de costas e quando cutucado por Gancho, se vira para olhar na direção em que o amigo aponta. Aos olhos do garoto, a cena transcorre em câmera lenta: três beldades caminham, graciosamente, pelo passeio de pedras brancas. Do lado direito, Dul com seus cabelos cor de fogo e um maiô para lá de provocante. Do lado esquerdo, Mai com seu rabo de cavalo a dançar e a camisa branca caída de lado,

revelando um biquíni azul brilhante.

Caminhando ao meio, eis que vem Any, trajando um biquíni incrivelmente sexy, que deixa à mostra a barriga extremamente lisa, as pernas bem torneadas e um par de seios fartos, daqueles capazes de mandar um cara para a lona.

Gancho se apoia sobre o ombro de Poncho, babando como um cão. Talvez o cara até uivasse, se realmente fosse um cão.

As três estão sorrindo e conversando, totalmente alheias aos olhos que as acompanham até a praia. Quando finalmente alcançam as areias, arqueiam o corpo para frente, tirando os chinelos.

A brisa do mar sopra com mais força e Poncho

pode ver maiores detalhes do corpaço de Any. Ela leva a mão aos cabelos, sacudindoos. Quando retoma o caminho com o par de chinelos à mão, seus cabelos a seguem, esvoaçantes e altamente sugestivos. Poncho se imagina tocando aqueles fios, embrenhandose

naquele pescoço, sentindo o aroma daquela pele que o atrai como um imã poderoso.

— Caras, estamos no paraíso. – Bola comenta e toma um tapão na nuca, desferido por Gancho.

— Não ouse olhar para a Mai, sacou?

— E nem pense em colocar os olhos na

Any, entendeu? – Poncho arremata, sentindo um calor infernal subir pelas costas.

Sophia está se mordendo de inveja, ciúmes e algo mais. Engole Any com o olhar e não percebe quando arranca sangue do próprio lábio ao fincá-lo com os dentes.

Observa a reação de Poncho à distância e o cara só falta cair de joelhos e rastejar. Patético. Isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo!