Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Any desliza os óculos de sol para o alto da
cabeça. O olhar vagueia pela praia, detendo-se numa elevação distante, perfeita para escalar. Talvez amanhã, em sua corrida matinal, dê uma olhada mais de perto no local.
Maite não tira os óculos espelhados, somente assim consegue fitar Gancho sem que o garoto perceba. Eles quase ficaram juntos no Aquarium, mas não rolou. Poncho precisava voltar para casa mais cedo e os
dois foram embora, deixando Mai chupando dedo.
Dul não tem olhos para ninguém. Sua mente está em São Paulo, relembrando os beijos de Christopher. Um suspiro saudoso escapa de sua garganta. É quando Camila e as outras garotas se aproximam.
— Ei, Dul, viu aquilo? – Camila sussurra, apontando a cabeça para as Kibis.
— Fio dental? É sério mesmo? – Dul comenta, boquiaberta.
— Essas três são completamente sem noção. – Mai entra na conversa. – Elas não
percebem que são ridículas? Que os caras tiram sarro e só querem aproveitar?
— Não. Elas não percebem. – Any julga, acertadamente.
— Muito bem, meninos e meninas! – o megafone se faz ouvir. – Aqui temos bolas de vôlei, óculos de mergulho e até boias de braços com formato de bichinhos. – o
monitor aponta dois baús na areia. – Com esse mergulho inaugural, vocês estarão sendo batizados por Poseidon e as férias na Ilha Inamorata oficialmente terão início.
Aproveitem sem moderação! Garotos arrancam as camisetas e bermudas, correndo desesperados para o
mar. As garotas são mais comedidas e precisam de mais tempo para tirarem todos os acessórios e adentrar as águas cristalinas.
Any deixa os chinelos na areia, dobra a saída de banho e verifica se tirou o par de brincos. Caminha ao lado das outras meninas, sem qualquer ansiedade aparente.
A água está morna e o sol começa a descer no horizonte. A cena é linda, digna de um Oscar de melhor fotografia. Por um breve instante, Any se sente una com o todo. Mas o momento passa e ela começa a se sentir incrivelmente só, apesar de estar cercada de
pessoas.
Os dois pés de Any tocam a água. Ela observa as pequenas ondas se formando, suaves e contínuas. A brisa sopra com força, acariciando a pele. É então que seus olhos se encontram com os de Poncho.
Ele está de bermuda e sem camisa. Nada que Any ainda não tenha visto, já que Poncho adora se exibir. Mas ver assim tão de perto é a primeira vez.
Os cabelos pretos estão molhados e gotas salgadas escorrem pelo rosto, pescoço, tórax e braços. Poncho chacoalha a cabeça e gotículas brilhantes voam para todos os
lados. Ele segura um par de óculos de mergulho. Any se detém, como se seus pés estivessem enraizados na areia.
— Não vai entrar? A água está ótima. – Poncho se aproxima, vencendo a força das águas.
— Não com você. – ela se mantém na defensiva, observando as amigas se afastarem.
— Qual é, eu entro com você.
— Não. Fique longe, está bem?
O olhar de Poncho vai descendo pelo corpo de Any. Ela nota que a respiração dele está acelerada. As gotas de água o alisam de maneira fascinante e por um mísero
segundo, ela gostaria de ser uma dessas gotas. Um arrepio lhe percorre a espinha quando se dá conta desse pensamento.
— Tem medo de se apaixonar? – Poncho murmura, como se estivesse lendo a mente dela.
— Rá, rá! Vá sonhando. – Any, resoluta, se coloca a caminhar. Ficar ali parada com Poncho não é uma boa opção.
O garoto não desgruda. Segue ao lado dela, provocando-a. Ele sabe exatamente como irritá-la e ela está irritada por ele saber como irritá-la. Conseguiram entender?
— Ali é um ótimo lugar para mergulhar. – ele aponta para algum local à esquerda. – Dá para ver uns peixinhos bem legais.
— Poncho, me dê um tempo, tá legal? – a água já bate na altura da cintura. Apesar do mar estar calmo, Any sente a correnteza empurrá-la para cima de Poncho. Hum, seria mesmo a correnteza?
— Você é quem sabe. – ele suspira e
recoloca os óculos. Grita qualquer coisa para
Gancho e mergulha, nadando para longe dela.
Novamente a sensação de solidão, de
abandono. Any fecha os olhos, buscando entrar em foco. Poncho não é nada para ela e nunca será. Então por que está se sentindo assim? Por que essa vontade louca de que ele volte para encher o seu saco?
Poncho não volta e ela se sente um lixo.
Boa noite !
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
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carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
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camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
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fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
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nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
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thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
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talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
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fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
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thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄