Fanfics Brasil - Vinte e quatro: Um passeio à beira mar A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Vinte e quatro: Um passeio à beira mar

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A água vem e vai, molhando os pés de Any e Poncho. Ela carrega os chinelos com uma das mãos e a outra está no bolso. Os dois caminham preguiçosamente, apenas ouvindo suas respirações. O ruído da brisa finalmente dá uma trégua.


Any estranha suas sensações. Ao invés de se sentir tensa com a situação, está bem à vontade, como se caminhasse ao lado de um velho amigo. Poncho se abaixa e pega uma concha fechada, jogando-a de volta ao mar.


— Qual faculdade vai fazer? – ele pergunta, limpando as mãos na bermuda.


— Medicina. – ela responde, um tanto dispersa.


— Sério? Vai se especializar em quê?


— Cardiologia.


Poncho não consegue segurar o riso. Any percebe, mas não se altera. Sabe em que ele está pensando e torna isso público.


— Acha que não tenho coração. É isso, não é? – o tom de Any soa um tanto deprê.


— É claro que você tem coração. Talvez ele só esteja meio congelado. – Poncho tenta guardar o sorriso, mas é mais forte do que ele. O garoto aguarda uma reação de Any, qualquer uma. Mas a reação não vem e ela


demora um pouco a falar.


— E você? O que vai fazer?


— Música. Apesar do meu velho querer muito que eu assuma seus negócios.


— O que seu pai faz? – Any tira o elástico do cabelo, soltando as madeixas.


— Ele compra e vende empresas. Falidas, na maioria. Reestrutura o negócio e depois vende por um preço exorbitante. Não quero isso para mim.


— Você é bom. Digo, tem uma voz incrível


e manda muito bem no violão.


— Você acaba de me elogiar? Cadê o cinismo? – Poncho toma a frente de Any, encarando-a nos olhos. – Certo, você foi abduzida, só pode ser.


— Poncho, estou sem forças para cinismo essa noite. Só isso, nada demais. E não, eu não fui abduzida. Acha mesmo que eu deixaria um extraterrestre me zoar? Pense bem.


— O ET iria se dar bem mal.


Nesse momento, cercados por um cenário cinematográfico, com a lua e as estrelas como testemunhas, Poncho entreabre os lábios, deixando um suspiro escapar. Algo naquela garota mexe com ele de uma maneira diferente de todas as outras. Suas mãos são tomadas por uma urgência em tocá-la, uma


pressa que ele não consegue controlar. Poncho toma coragem, elevando uma das mãos em direção ao rosto de Any. Ela aguarda, sem se mover.


— Ei, vocês dois!


Observação 1: Sempre tem um mala para


atrapalhar momentos perfeitos.


Observação 2: Poxa, é sério mesmo? Não


dá para voltar depois?


Margareth, a troncuda professora de


educação física se aproxima, aos pulos. A mão de Poncho recua, no susto.


— O que estão fazendo aqui sozinhos? – ela finalmente alcança os dois. – Anahí! Você e o Poncho juntos? Ele a obrigou a isso? – a professora une as sobrancelhas, segurando Any pelo braço.


— Qual é, Mags, só estamos conversando. –


Poncho tem essa mania de dar apelidos a todas as pessoas.


— Garoto, você me irrita. – a professora vocifera, entredentes. – Nada de passeios noturnos, já conversamos sobre isso. Se não querem ir para a sala de jogos, irão para seus respectivos quartos, estamos


entendidos? Não estou a fim de voltar com nenhuma adolescente grávida para casa.


— Não iria acontecer nada. É como o Poncho disse, só estávamos conversando. – Quem Anahí quer enganar? A si mesma, obviamente.


Essa não era apenas uma conversa, Poncho


estava jogando o tempo todo. Ele iria beijá-la e a trouxa cairia, como uma pata manca. Ao se dar conta da realidade, Any finalmente acorda do estranho sonho no qual estava metida.


— Que seja. – Margareth, com seu 


bafo de


café e dentes amarelados, mira bem o rosto de Poncho, apontando o dedo indicador como se fosse atirar. – Estou de olho em você, garoto.


— Mags, eu não fiz nada. – Poncho levanta os braços, desacreditando na reprimenda.


— Coloque uma camiseta, moleque, pelo amor de Deus! Venha, Any, eu a acompanho até o quarto.


E assim, Any é escoltada até o seu quarto e um resignado Poncho vai para a sala de jogos.


Contrariando todas as projeções, o garoto perde todas as partidas no jogo de poker.



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Autor(a): Nana

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Sophia confere as fotos que já conseguiu de Anahí e Poncho. Suzana pluga o celular no computador, descarregando os vídeos. Ana Paula está no banheiro, com o chuveiro ligado. Na verdade, ela está vomitando o café da manhã e não quer que ninguém a ouça. Nem comentarei o fato de tão absurdo que &eacut ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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