Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

Any está de banho tomado, com o corpo todo moído. Maite traz um Dorflex e um copo d’água. Nina joga o comprimido no fundo da garganta e sorve todo o conteúdo do copo.

Seus olhos estão inchados de tanto chorar, a humilhação foi demais para ela. Resolveu não descer para o jantar e não há Cristo que a faça mudar de ideia. A única coisa que quer é se enfiar debaixo dos lençóis e hibernar, para só acordar no dia de ir embora.

Com exceção das Kibis, todas as garotas do Prisma estão atulhadas no quarto de Any, consolando-a, dizendo palavras de incentivo.

Nada parece adiantar, a garota está irredutível: ela desistirá da Grande Aposta.

— Ah, Any, não faça isso. – Camila ajeita uma mecha loira atrás da orelha.

— Concordo, você não pode desistir agora.

– Maite toma uma posição. – Eu disse que você não deveria ter feito essa aposta, mas agora que fez, não pode simplesmente sair fora. Não pode deixar o Poncho vencer.

— Você ainda não contou como foi o beijo.

– Dul para de lixar as unhas e encara Any.

— Dul! – Camila bufa.

— Quê? – Dul dá de ombros e interpela Any: – O beijo tirou você do eixo, não foi?

A garota morde o lábio, pensativa. Só de se lembrar da boca dele contra a sua, das mãos em seus cabelos, da conexão que surgiu entre os dois… Any perde o chão, o eixo como Dul disse.

— Any? – Dul aguarda.

— Foi incrível. – Any revela para espanto

das meninas.

— Eu sabia! – Dul bate a mão espalmada na própria perna, furiosa. – Ai, meu Deus, você está se apaixonando pelo Poncho. Isso se já não estiver apaixonada.

— Eu não estou! – Any dá um salto na cama. – Quer dizer, eu não sei, não faço ideia do que está acontecendo comigo.

— O que isso quer dizer? Que o Poncho venceu a aposta? – Camila pergunta, tensa. – Ele não pode vencer. Esses caras já passaram dos limites e essas apostas me dão nos nervos.

— Sei de algo que poderia reverter o jogo a seu favor. – Dul toma a palavra, livrando-se da lixa de unha.

— Você não está entendendo, Dul, eu não quero mais jogar. Vou desistir dessa aposta, preciso acabar com isso antes que… antes que eu…

— Antes que você se apaixone? – Dul termina a frase. – Ok, Any, me parece tarde demais.

Tarde demais. Dul terá razão? Será que o beijo de Poncho despertou o congelado coração de Any? Não, não pode ser. Ela saberia, não é? Bem, a única coisa que sabe é que Poncho mexe com ela de uma maneira que nem Bruno conseguiu.

— Qual é o seu plano, Dul? – Maite pergunta e o quarto mergulha num silêncio cheio de expectativa.

— A Any vai reverter o jogo dando em cima do Poncho. Ela precisa deixar o cara tão doido, que é ele quem vai se apaixonar. – Dul expõe seu plano, com uma expressão diabólica no rosto.

— Como é? – Any engasga. – Você ficou louca?

— Ei, não é má ideia. – um sorriso se desenha no rosto de Maite. – Na verdade, essa é uma ideia genial! Dul, mandou muito bem!

— Isso não pode ser sério. Vocês estão

mesmo cogitando essa possibilidade? – Any entreabre os lábios, incerta.

— Ao invés de ficar trancada no quarto o restante da viagem, você vai virar esse jogo e nós vamos ajudar. – Dul é a segurança em pessoa.

— Any, o plano é perfeito! Por favor,

considere a possibilidade. Faça isso por todas as garotas que já foram apostas no Prisma. –

Camila une as mãos, suplicante.

— Você não pode deixar o Poncho levar a melhor. – Mai ruge.

— Até você, Mai? – Any choraminga, sentindo-se acuada.

— Não pode desistir da aposta, não a essa altura do campeonato. Essa é a minha opinião. – Dul se senta na beirada da cama, mirando Any.

— É a opinião de todas nós. – Camila dá voz ao que todas estão pensando.

— E se as coisas só piorarem? Eu fui humilhada naquela quadra hoje. – Any rebate, um tanto cansada de discutir.

— Por isso mesmo você precisa virar esse

jogo. – Dul assume a voz de comando e

continua: – Poncho Herrera ficará de quatro por você, escute o que estou dizendo.

— Pense sobre o assunto, Any. – Camila se levanta, seguida pelas outras meninas. – Amanhã você nos dá uma resposta.

Pessoas lindas desculpem o sumiço... Probleminhas , correria, bjuuuus boa leitura