Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

Anny e Poncho nadam, lado a lado, até o local indicado pelo monitor. Eles até poderiam ter apostado uma corrida, mas o corpo não corresponderia. As dores do jogo de ontem são latentes. Chegando ao local, Poncho desliza a máscara de mergulho para o rosto. Anny faz o mesmo. Não estão em zona de perigo nem nada, mas o local não dá pé para nenhum dos dois. As ondas começam a se formar mais a frente, ainda assim, a correnteza os empurra em direção à praia.

Para se manterem no lugar, é preciso bater as pernas e pés com vigor. Os dois mergulham. No silêncio das águas do mar, Anny sente a paz transbordar por todas as suas células. É um silêncio que a aproxima do todo, que a conecta à Terra, que a lembra, por um milionésimo de segundo, de que todos somos um só. O recife de corais é surpreendente. A biodiversidade naquele pedacinho de mar, deixa Anny boquiaberta.

Ela precisa subir e respirar. Quando retorna, Poncho estende a mão, puxando-a mais para baixo. Mesmo após a chuva, a visibilidade é boa. Apesar da água estar um tanto turva, é possível ver os mínimos detalhes, numa miscelânea de cores que se fundem de forma surreal. Um cardume passa em frente aos olhos de Anny. São peixinhos pequenos, rajados e multicoloridos. Poncho aponta para uma rocha e ela sorri quando reconhece uma estrela do mar. Anny precisa de ar novamente. Poncho a acompanha para cima. Um monitor, que está na praia, aponta para o relógio de pulso e o garoto entende o recado. O horário do almoço se aproxima.

— Temos que voltar. – Poncho desliza a máscara para o alto da cabeça. — Mas já? – Anny soa decepcionada.

— Podemos voltar amanhã. Topa?

— Fechado. 

~~***~~

Os estudantes do Prisma estão espalhados pelo restaurante do hotel, separados por níveis de afinidade.

Anny, Miate e Dulce dividem uma mesa e já estão na sobremesa. Dulce deixa o talher sobre o prato e arqueia o corpo para a frente, em direção à Anny. Num sussurro, ela diz:

— Não sei o que você fez, mas conseguiu. O Pocho não tira os olhos daqui.

— Mentira! – Mai engasga, precisando de um gole de suco para desentalar.

— Eu não fiz nada, nós só mergulhamos no recife. – Anny leva uma colherada de mousse de maracujá à boca.

— Bom, o que posso dizer? Você está virando esse jogo bonito! – Dulce ergue o guardanapo do colo e limpa os cantos da boca. – E quanto a caça ao tesouro…

— O que é? – Anny arregala os olhos quando nota que as duas amigas estão abafando risinhos com as mãos. – O que vocês fizeram?

— Nós descobrimos que a caça será realizada em duplas, previamente sorteadas. Nesse caso, eu e a Mai aqui, convencemos o monitor a colocar você e o Poncho juntos.

Agora é a vez de Anny engasgar. Ela cospe a sobremesa de volta no prato e pega o copo de suco, virando de uma só vez.

— Vocês fizeram o quê? – Anny arfa, lutando para recuperar o ar.

— Qual é, vai ser divertido. E lembre-se: mantenha a estratégia. Dê em cima do Poncho e na hora H, salte fora. Combinado?

— Dulce, não acredito que isso vá dar certo. – Anny joga o guardanapo na mesa, descrente.

— Dará certo, confie em mim.

~~***~~

Conforme instruções dos monitores, todos vestem roupas confortáveis e tênis nos pés. As três amigas estão sentadas na areia da praia, aguardando. O monitor explica como será a Caça ao Tesouro. Passa das duas da tarde e um sol tímido dá as caras por trás de nuvens escuras.

— A Caça ao Tesouro será realizada em duplas, sorteadas pela manhã. Na primeira etapa, os competidores estarão atrelados pelos pulsos, a essas algemas aqui. – o monitor levanta as algemas, o que já causa um murmurinho entre os estudantes. – Um mapa será fornecido à dupla que deverá adentrar à mata e procurar por uma caixa como essa aqui. – uma monitora levanta uma pequena caixa de bambu. – Dentro da caixa, vocês encontrarão as chaves das algemas e outro mapa. 

– O segundo mapa os levará para outra parada, ainda dentro da mata. Vocês encontrarão uma garrafa e um novo mapa que os levará ao tesouro. – a professora de educação física levanta a garrafa. – Lembrem-se de que o xis marca o lugar.

– Caso alguém se perca ou algo aconteça na mata, vocês estarão munidos de apitos e localizadores. Só usem em caso de emergência, estamos entendidos? Monitores e professores estarão aguardando por vocês no local onde está o tesouro. A chegada dos vencedores é prevista para as quatro e meia da tarde. E nem preciso dizer que a dupla que chegar primeiro, levará o prêmio, certo? Boa sorte a todos, tenham cuidado na mata e vamos descobrir quem são as duplas! – O monitor chama as equipes sorteadas pela manhã.

 Maite e Dulce fazem um sanduíche de Anny, chocando seus ombros contra os dela, esperando que a amiga dê uma risada ou esboce qualquer reação. Mas Anny  está tensa demais para isso. Ela e Poncho sozinhos no meio da mata? Por duas horas inteiras?

— Anahi e Alfonso. – o monitor lê em voz alta.

Anahi já sabia, mas finge espanto. Poncho, ao contrário, está realmente surpreso. Ambos seguem até a mesa de apoio. Anny oferece a mão direita e Poncho a esquerda e então, os dois são algemados e recebem um mapa das mãos de Margareth.

— Certo, crianças, cuidem-se na mata. – a professora entrega um apito, um localizador e um cinturão para cada um. – Posicionem-se no ponto de partida. – ela aponta uma linha no chão, onde outros estudantes já se acotovelam.

— Alguém armou para nós? – Alfonso sussurra a pergunta.

Com a cara mais cínica do mundo, Anny responde:

— Não faço a menor ideia.

Olá meninas,sou a chelle(micheleponny) e irei ficar postando as fics da nana, menos a diario que sera postada pela milla,pois a naninha ja teve a bruninha que e muiito linda e fofa e lindaaa rsrs,emfim ela nao esta podendo vir posta,espero que gostem dos caps postados e comentem muito ;), boa leitura!!