Fanfics Brasil - Trinta e três: A segunda etapa da caça. A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Trinta e três: A segunda etapa da caça.

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Poncho  localiza a caixinha de bambu. Está posicionada sobre uma rocha branca, próxima às margens do riacho. A corredeira é feroz e se os dois entrarem na água, poderão ser levados. A melhor opção é um deles se agarrar a uma árvore e o outro resgatar a caixa.


— Eu vou. – o tom alterado de Poncho não deixa opção.


— Tudo bem, vá lá. – ela dá de ombros, analisando as árvores ao redor. Um galho grosso e forte o bastante poderá ajudar na estratégia.


— Acha que consegue nos segurar? – ele pergunta.


— Acho que sim.


— Se for soltar, me avise. – Poncho entra na água.


— Tá legal.


A operação é executada com maestria. Poncho pega a caixa de bambu e volta para a margem, encharcado da cintura para baixo. Só então percebe que Anny morde o lábio, olhando para algum lugar próximo.


— O que foi? – ele olha para trás. – Quemerda! Corremos risco à toa.


Sobre um tonel cinza, uma corda foi deixada pelos monitores, propositalmente. Realmente Poncho estava achando aquela operação de resgate muito arriscada.


— Agora já foi. – ela diz, indiferente. – Por favor, nos solte logo.


Poncho abre a caixa e pega a chave. Sem qualquer dificuldade, consegue livrá-los das algemas. A garota sacode o braço, avaliando se o pulso está ferido. Não está. Poncho  desenrola o mapa envolto em um saquinho transparente.


— Para onde agora? – Nina enche o cantil de água.


— Tem uma trilha mais à frente. – Poncho aponta para algum lugar além das árvores.


— Ok, vamos lá.


~~***~~


Eles caminham – na verdade se arrastam – pela nova trilha. Anny está cansada e não consegue absorver a beleza da mata. Desvia de folhas, arbustos, galhos e nem sequer nota os micos que pulam acima de suas cabeças. Poncho segue logo atrás, tomando o último gole de água do cantil.


Abre uma barra energética e manda para dentro em três dentadas. Já passa das três e meia da tarde.


— Esse tesouro tem que valer a pena. – Poncho comenta para si mesmo.


— Se não valer a pena, vou socar alguém. –  Anny rosna, enxugando o suor da testa.


O caminho ziguezagueia entre outras trilhas. Mas o mapa é perfeito, cheio de marcações, impossível de se perderem. Anny ainda está com aquela forte sensação de estar sendo seguida e não é por Poncho. Olha para trás uma vez. Mais outra. E mais outra.


— O que foi? – ele finalmente pergunta, olhando também para trás.


— Juro, acho que estamos sendo seguidos.


— Anny, você está paranoica.


— Não estou não. Tenho quase certeza disso.


— Tudo bem, vou ficar atento. Agora anda, ainda temos chão pela frente. – Poncho mira o mapa e confere se estão no caminho certo. – De acordo com as instruções, vamos encontrar a garrafa logo ali.


Ele aponta para um conjunto de árvores que formam um semicírculo. Vasculham a área a procura do objeto. No mapa, uma árvore está marcada com um xis vermelho. Anny olha em volta, mas é Poncho quem encontra o tronco pintado. A garrafa está presa nos galhos mais altos, balançando com o vento. Anny olha para Poncho. Poncho olha para Anny. Alguém precisará subir.


— Certo, eu vou. – ele decide.


— Nada disso. – ela interpõe. – Você resgatou a caixa, nada mais justo que eu pegue a garrafa.


— Está alto demais!


— Está duvidando da minha capacidade? Quer apostar? – Anny leva as mãos à cintura.


— Pensei que nunca mais apostaria algo na vida. Não depois de… bom, deixe para lá. – Poncho está em dúvida se deve permitir ou não que Anny escale a árvore.


— Eu subo. Fique aqui – ela o posiciona – para o caso de eu despencar lá de cima.


 — Por favor, não despenque, é sério.


Anny analisa a árvore detalhadamente. Possui ranhuras no tronco, o que facilitará a escalada. Poncho une as duas mãos, entrelaçando os dedos. Ela se posiciona e toma impulso.


Tranquilamente, Anny encontra pontos de apoio para os pés. Cautelosa, chega aos primeiros galhos e tudo fica mais fácil ainda. Seus dedos já podem tocar a garrafa. O objeto está preso a um galho grosso e pesado. Anny se segura e corta a corda, com a ajuda do canivete suíço. Olha para baixo e vê quando Poncho a pega ainda no ar.


— Agora desça daí, com cuidado.


Uma brilhante ideia pisca no cérebro de Anny como um painel de neon. Quando inicia a descida, lembra-se das palavras de Dulce e resolve colocar o plano em prática. Se algo der errado, ela poderá se machucar. Será que os fins justificam os meios? Bem, só testando para descobrir. Engolindo em seco, Anny finge colocar o pé em falso e despenca da árvore. Poncho a alcança, mas não consegue se equilibrar. Os dois desabam no chão. A antiga Anny teria levantado num pulo, afastando-se de Poncho. A nova Anny, criada por Dulce, não faz nada disso. Permanece onde está, por cima do garoto. Os olhos estão cravados um no outro. Poncho está arfando? Oh sim, ele está. Não consegue controlar a mão que rasga o ar, tocando os cabelos dela.


A sensação é de que o tempo parou. Com os polegares, ele traça o desenho dos lábios de Anny, suavemente. Ela não se afasta quando a mão dele desliza para sua nuca, puxando-a para mais perto. Ela sente o hálito quente de Poncho. As bocas já estão entreabertas e as pálpebras semicerradas. Se a garota precisa agir, o momento é agora. Tomada por uma urgência, Anny se desvencilha das mãos de Poncho.


Levanta-se sobressaltada, sustentando uma expressão que denota surpresa e algo mais. Poncho nem imagina que a cena foi premeditada.


— É melhor irmos andando. – Anny bate as mãos na bermuda, livrando-se das folhas secas e da terra.


— Anny. – Poncho se senta, tentando domar a respiração.


— Vamos, Poncho. – ela pega a garrafa do chão, puxa o novo mapa para fora e retoma a trilha, sem olhar para trás.


 


Obg pelos Comentarios <3 Chelle


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Autor(a): Nana

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   — Não vai rolar. – Anny recua, balançando a cabeça. – Minhas pernas não aguentarão nem a metade dessa subida. — A escalada é bem punk mesmo. – Poncho analisa o mapa, buscando uma rota alternativa. O morro é um tanto íngreme, cheio de rochas, pedras soltas e vegetaç&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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