Fanfics Brasil - Trinta e quatro: A terceira e última etapa da caça A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Trinta e quatro: A terceira e última etapa da caça

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 — Não vai rolar. – Anny recua, balançando a cabeça. – Minhas pernas não aguentarão nem a metade dessa subida.


— A escalada é bem punk mesmo. – Poncho analisa o mapa, buscando uma rota alternativa. O morro é um tanto íngreme, cheio de rochas, pedras soltas e vegetação rasteira.


Anny observa quatro cordas que vem do cume até o sopé.


— Estou podre, o efeito do Dorflex já passou faz tempo. Acho melhor desistirmos.


— De jeito nenhum. Qual é, não sou cara de desistir fácil. – Poncho analisa as cordas e o terreno. – Mas você tem razão, também estou quebrado.


— Vamos voltar então. – Anny recosta em uma rocha, esvaziando o cantil de água na nuca.


 — Podemos dar a volta e contornar o morro. Veja o mapa. Se caminharmos rente a montanha, não iremos nos perder.


— Má ideia. Não sabemos onde a trilha vai nos levar. – Anny discorda.


— Já disse, não vou desistir. Se quiser voltar, volte.


— O quê? E deixar você contar vantagem depois? Nada disso! Começamos juntos e vamos até o fim. – Anny se põe de pé, pronta para encarar o desafio. – O que estamos esperando?


Poncho deixa um sorriso debochado emoldurar sua face, iluminando-o de maneira transcendental. Dá uma olhadela no relógio de pulso e se sobressalta:


— Vamos andando, já são quatro da tarde. ~~***~~


Quando Poncho e Anny desaparecem na trilha secundária, Sophi e Bola finalmente saem de trás das árvores. Ainda estão algemados e a Kibi o puxa com brutalidade.


— Você é muito mole! – Shopi estressa.


— Chega disso. Você já conseguiu várias fotos por hoje. Eu quero voltar.


— Cale a boca e ande logo. – Shopi dá um tranco em Bola, colérica.


— Pare! Não vou mais seguir você. Seu plano é idiota, sabia? Você está tão cega de ódio que nem se deu conta disso. – o garoto estaca.


Notando que Bola não ajudará, Sophi resolve mudar de estratégia. Com lábios de mel, aproxima-se do cara, docilmente.


— Não quer ganhar um beijo meu? Não foi esse o nosso acordo? Se você for até o fim nisso comigo, é o que vai ganhar como prêmio.


Bola, que nunca beijou uma garota na vida, começa a repensar. Mesmo sabendo que pode apanhar a qualquer instante, solta a bomba:


— Me dê um beijo agora ou nada feito.


 Trincando de raiva e com os punhos cerrados, Sohpia se vê num beco sem saída. Na verdade, ela possui várias alternativas, mas opta por se manter no plano original.


— Você quer um beijo meu, Bolinha? E então fará tudo o que eu mandar? – a Kibi vai se aproximando, gingando, levando as mãos aos braços de um Bola todo arrepiado.


— Me dê um beijo de verdade que eu sigo você até o inferno.


Reunindo coragem e imaginando que Bola se trata de Poncho, Sophi sussurra no ouvido do cara antes de lhe tascar um beijo:


— Que assim seja.


~~***~~


A mata é fechada e a trilha sumiu das vistas. Poncho e Anny estão caminhando há quase uma hora e nada de chegarem a lugar algum.


— Já passamos por aqui, Poncho. Estamos andando em círculos. – nesse momento, um raio risca o céu. – E está para cair uma chuva daquelas! – Anny faz uma pausa dramática, levando as mãos à cintura. – Que horas são?


— Cinco da tarde. – Poncho responde num fio de voz.


Odeia a cara arrogante que Anny faz quando tem razão.


— Me dê os sinalizadores. – ela estende a mão, batendo um dos pés no chão.


— Espere. – Poncho fecha os olhos, buscando escutar os sons da mata. – Está ouvindo?


— O quê? Só escuto a chuva se aproximar.


— É barulho de água. – Poncho abre o mapa. – Se for o mesmo riacho, podemos seguir a trilha até chegarmos ao local onde encontramos a caixa. Aí ficará fácil voltar para a praia.


— Poncho, estamos perdidos e já são cinco da tarde. Os monitores e os professores devem estar preocupados.


— Confie em mim. – Poncho passa por Anny, seguindo o som da água.


— Mas que droga! – irritada, ela soca o ar e não vê alternativa a não ser seguir  Poncho.


~~***~~


O garoto tinha razão, parece ser o mesmo córrego. Existe uma trilha larga ladeando as margens. Anny completa o cantil com água fresca e Poncho  faz o mesmo. A chuva começa a cair, um tanto tímida ainda. Relampeja e a escuridão se aproxima. Anny segue Poncho de cabeça baixa e não nota quando ele para abruptamente. A trombada desconcentra-a.


— Ai, o que foi agora? – pergunta, olhando por cima do ombro dele.


— A trilha acaba aqui. – Poncho rosna.


Uma imensa rocha interrompe a trilha e não parece haver outro caminho. Anny esbraveja e ataca Poncho:


— Eu falei que deveríamos ter voltado, seu cabeça dura! Agora está escuro, estamos perdidos e demorarão séculos para nos acharem! – ela bate a mão espalmada na rocha, estressada. – Que droga, por que eu fui ouvir você?


— Quieta! Estou tentando pensar. – Poncho se altera.


— Quieta? Quieta? Está mandando eu ficar quieta? – Anny urra, mais alto que o barulho da chuva.


— Eu mandei calar a boca!


— Ah, é? Vem calar se você for homem, seu babaca!


Ai, ai, ai. Aí a garota mexeu com o brio do cara. Num ímpeto, Poncho parte para cima de Anny, segurando firme os ombros dela contra a rocha lodosa. Gotas de chuva escorrem pela face, levando o suor e a sujeira embora. Poncho não retruca. Seu peito – descamisado obviamente – movimenta-se num ritmo inconstante, acompanhando as batidas do coração. Esses dois estão próximos demais. Poncho  se esquece de onde está e para onde deveria ir. Não se importa com a chuva, a trilha interrompida ou mesmo por estarem perdidos. A única coisa que ele quer é calar aquela boca. E ele a cala, sentindo um choque térmico ao tocar os lábios de Anny. Tão sedosos, saborosos, sedutores. Ao invés de se afastar, ela corresponde, agarrando-se a ele,cravando as unhas em suas costas e descendo.


Poncho fica louco quando ela apalpa sua bunda redonda e bem definida, demora a entender o que ela pretende com isso. Quando Poncho se dá conta, não há mais tempo para impedi-la. Anny acaba de iluminar o céu com um dos sinalizadores. Ele se afasta, limpando a boca como se tivesse pedido sorvete de chocolate e na verdade, a sobremesa fosse feita de jiló.


— Por que fez isso? – interpela, lançando um olhar abrasador na direção de Poncho. – Por um milionésimo de segundo, pensei que estávamos nos entendendo.


— Pensou errado. – Anny rebate. – Estou com fome, com frio, debaixo dessa chuva e ainda por cima perdida com você. O que eu deveria fazer?


Um farfalhar no meio da mata atrai a atenção dos dois. Entreolham-se, sem saber o que pensar. O barulho torna-se mais intenso, algo aproxima-se rapidamente. Poncho segura Anny contra a rocha, selando seus lábios com o indicador. Tira o canivete do bolso e com um aperto de botão, libera a faca.


O farfalhar continua. O que mais pode dar errado no dia de hoje? Anny está apreensiva, aguardando. Um instinto protetor desperta o homem das cavernas que existe em Poncho. Assume uma posição de ataque, protegendo- a com o próprio corpo e a lâmina em punho.


— Ah, são vocês. – uma cínica Sophi finge surpresa. – Não somos os únicos perdidos, viu Bolinha?


— Ei, Poncho, vai nos matar? – Bola aponta para o canivete.


Poncho fecha a faca e guarda o acessório no bolso, relaxando.


— O que estão fazendo aqui? – Anny pergunta, por sobre o ombro de Poncho.


— Estamos perdidos, como vocês. Vimos o sinalizador e viemos para cá. – Bola, acostumado a mentiras, nem precisa se esforçar.


— Vocês ainda estão algemados. – Poncho observa, intrigado.


— Longa história. – Sophi leva as mãos aos cabelos molhados, sacudindo-os a seguir. – Não deveríamos usar outro sinalizador?


— Eu solto, eu solto! – Bola empolga e aponta o cano vermelho para cima, liberandoa luz a seguir. A noite se ilumina de imediato. —


 Agora temos que esperar. – Poncho se vira para Anny que, como ele, também sente a mentira no ar. Sophi e Bola iniciam uma discussão irritante sobre onde sentarão. Apesar de ensopada, a Kibi não quer sujar o minúsculo short.


Enquanto eles brigam, Anny aproxima- se de Poncho e sopra em seu ouvido:


— Não é mega estranho estarem algemados ainda? Acha que estavam nos seguindo?


Poncho suspira alto. Anny tinha razão, estavam sendo seguidos. A Kibi quer vingança e pelo visto, mantém algum plano diabólico em mente que envolve espionagem e sabe-se lá mais o quê. Mas Poncho descobrirá, afinal, Bola está metido nisso de alguma maneira.


— Anny, eu não faço ideia. – ele puxa o sinalizador do bolso traseiro da bermuda, encarando o tubo por algum tempo. – Bola, vocês tem mais um aí, certo?


— Sinalizador? É, temos mais um.


— Vamos disparar um a cada cinco minutos, beleza?


— Beleza, Poncho. – Bola concorda, desequilibrando-se e caindo quando a Kibi o puxa para baixo.


Poncho vai até o riacho e pega algumas pedrinhas no chão. Começa a jogá-las, uma a uma, no meio da corredeira, na intenção de fazer com que o tempo corra mais depressa. Bola e Sophi não param de discutir um segundo. Poncho olha para Anny de esguelha.


Ela está se abraçando, trêmula. A chuva é pesada, fria e a sensação térmica cai alguns graus. Tomado por uma força maior, ele caminha até a rocha, arrancando a camiseta presa à bermuda, torcendo-a para tirar o excesso de água. Aproxima-se de Anny, colocando a camiseta sobre os ombros dela. Os dois se encaram.


— Logo estaremos no hotel. – Poncho ajeita uma mecha úmida do cabelo de Anny atrás da orelha.


— Preciso de um banho fervendo. – ela fricciona as mãos contra os braços, tentando em vão se aquecer. — E depois, um cheeseburger duplo com maionese. – o estômago de Poncho dá as caras quando pensa em comida.


— Com batatas fritas. – ela sorri, penetrando mais fundo nos olhos de Poncho.


— E milk shake de chocolate.


— Com caramelo.


 Uma nuvem elétrica cerca esses dois, prendendo-os de maneira sobrenatural. Poncho sente uma vontade irresistível de tocá-la, mas é Anny quem diminui a distância, afundando o rosto em seu peito. Ela arfa quando se sente abraçada, seu corpo se arrepia quando a temperatura começa a subir.


— Já devem estar chegando. – Poncho pressupõe, tocando a testa de Anny com os lábios.


 — Hum, hum. – ela já não sabe se quer ser resgatada. Por um breve momento, a segurança que sente nos braços de Poncho parece bastar.


— Não está na hora de soltarmos outro sinalizador? – Bola pergunta, acima das reclamações de Sophi.


— Manda lá, Bolota. – Poncho responde, sem olhar para trás.




Mamuska tu ta lendo?? hahah....espero que bruninha passe dessa fase de colica logo é muito chato tadinha :/,e não precisa agradecer pode contar sempre comigoBeijo


 


Meninas obg pelos comentarios,só não ta dando pra responder mais leio tds,não só eu como aposto que a nana tbm,fico muito felis :))


cap grandeee hj pra conpesar,e amanha postarei na despedida tah bjos Chelle



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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