Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Lá pelas duas da tarde, os monitores reuniram a turma num local chamado Canto da Sereia. De lá partirá a comitiva a caminho da Cachoeira Véu de Noiva. Antes da saída, o monitor-chefe dá as instruções:
— A trilha é de quinze minutos, supertranquila e plana. Aqueles que quiserem, poderão descer a cachoeira de rapel ou tirolesa. Os que não forem adeptos dos esportes radicais, poderão seguir por outra trilha. Permaneçam juntos e vamos em busca de aventuras!
O caminho é ladeado por árvores frondosas de copas largas, carregadas de um colorido suntuoso. Apesar do forte calor, a sombra das árvores refresca os estudantes e o aroma de natureza intocada é revigorante.
Any, Dul e Mai puxam a fila, caminhando logo atrás dos monitores. Um deles vai nomeando as espécies nativas ao redor. Um passeio para lá de cultural, já que
Nina não conhece a metade da flora que lhe é apresentada.
Numa bifurcação, os estudantes se dividem em dois grupos: os Pés no Chão e os Amantes de Adrenalina. Óbvio que Mai segue entre os Pés no Chão e Any e Dul optam pelos Amantes de Adrenalina. Ambas
escolheram a tirolesa e já se preparam para saltar, numa queda de trinta e seis metros de adrenalina na veia. Dul é a primeira da fila e dá um grito quando salta. O monitor checa o equipamento de Any, posicionando-a. Ela será a próxima. O coração quer sair pela boca, mas a garota é corajosa. Poncho se aproxima, com um sorriso de deboche.
— Vai mesmo encarar?
— Não conheço o medo, Poncho.
— Encontro com você lá embaixo. – o tom dele muda, denotando apreensão. Poncho está com medo por ela? Pouco provável. Ou estou enganada?
— Está pronta? – o monitor termina a checagem do equipamento, atrelando-o à corda.
— Prontíssima. – Any fita Poncho por um segundo. Cadê o sorriso debochado? O que ela vê é uma expressão receosa e um olhar sério. – Ei, eu não quebro, lembra?
— Chegue inteira lá embaixo, está bem? – Poncho testa o equipamento de Any, dando pequenos trancos para verificar se ela estará em segurança.
— Quer apostar? Poncho morde o lábio e não responde a provocação.
— Ok, Poncho, fique tranquilo. Vejo você lá embaixo. – dito isso, ela se joga em direção ao nada, sentindo tudo ao mesmo tempo. – Uhuuuuuuuuuuuuuuuu.
~~***~~
Caramba, o que dizer sobre a cachoeira? O lugar é um pedaço do paraíso na Terra, com um lago esverdeado e límpido, cercado por formações rochosas e muito verde. A água cai aos montes lá de cima, abrindo-se num
véu que bate com força no deck natural de pedra calcária. Any e Dul nadam até a margem, onde
Maite está sentada com um livro em mãos. O mesmo livro que Gancho cedeu quando o seu ficou ensopado.
— Mai, venha nadar! – Dul chama.
— Ah, gente, vocês sabem que eu não curto esse tipo de coisa. O fundo é lamacento e tem bichos estranhos aí dentro. – Mai marca a página do livro e o fecha. – Eu prefiro ficar aqui, sendo comida pelos
borrachudos.
— Você deve ter o sangue doce. Os borrachudos não ousam se aproximar de mim. – Any brinca, saindo da água.
— Certo, pessoal, para aqueles que se aguentam nas próprias pernas, atrás da queda d’água existe uma gruta incrível. São quatro câmaras desenhadas pela natureza. Quem estiver a fim, que me siga! – o monitor
mergulha e poucos o seguem. Nenhuma das meninas encara passar por debaixo da queda d’água.
— Dul? – Any aponta com a cabeça para a cachoeira.
— Ai, será? Não sei não. – Dul não está muito disposta a encarar a fúria da natureza.
— Sozinha eu não vou. – Any está muito a fim de conhecer a tal gruta.
— Vou com você. – a voz de Poncho se faz ouvir quando ele sai da água.
— Não, obrigada. – Any rebate, com descaso.
— Qual é, vamos lá, será divertido. – Gancho se aproxima, colocando pilha nas garotas.
Dul topa ir com Gancho, mas só depois de Mai dar um ok com a cabeça. Poncho espera por uma resposta de Any.
— Vá lá, Any. – Mai incentiva.
— Talvez não seja boa ideia. A força dessa água vai arrancar o meu biquíni e eu deixei a camiseta na praia.
— Sinceramente, adoraria que a água arrancasse o seu biquíni. Quanto à camiseta, pode usar a minha. – Poncho tira a camiseta ensopada da cintura, estendendo-a para
Any.
— Como você é engraçadinho. – ela estreita os olhos, metralhando-o.
— Vá logo, Any. – Mai empurra a amiga
para cima de Poncho.
— Dê logo essa camiseta aqui. – ela puxa a
vestimenta, analisando os prós e contras.
— Não pense, apenas vá. Ou depois, vai se
arrepender de não ter ido. – Mai então retoma a leitura. Vestindo a camiseta de Lex, ela o segue a
nado até a cachoeira. A força da água é surpreendente e Any tem dificuldades para respirar. Poncho sobe no deck com uma facilidade extrema e lhe estende a mão.
A água pesa toneladas e massageia ferozmente os ombros e a cabeça. Any sente os joelhos arquearem e Poncho a puxa de uma só vez para dentro da gruta.
O chão está escorregadio e ela se apoia no ombro dele. Poncho a enlaça pela cintura e os dois avançam com muito cuidado. Dul e Gancho seguem mais a frente, um
amparando o outro para não caírem.
— Está escorregando muito. – Any caminha com cautela.
— Enquanto estiver nos meus braços, estará segura. – ele solta a pérola.
— Rá, rá! Como você é presunçoso.
— Olha quem fala. Avançando vagarosamente, finalmente chegam a uma segunda câmara. O monitor
explica como aquela gruta foi formada e Any não consegue prestar atenção, sua mente não processa as mais simples palavras. Poncho está próximo demais.
O toque dele em sua cintura, o calor que ele emana, as gotículas de água que escorrem pelo seu tórax, a forma como ele tomba a cabeça de lado, os olhos da cor do
sol, a barba por fazer, os dentes brancos que agora mordem o lábio. Any se pega relembrando o gosto que ele tem, a forma como ele a segura ao beijá-la, aquele sorriso debochado nos lábios… ele nem imagina, mas ela se derrete por dentro quando ele sorri.
O monitor leva a turma para outra câmara e ao invés de seguir o pessoal, Any estaca, sentindo que precisa sair correndo dali agora mesmo. Há uma ânsia que abre caminho por suas veias, uma vontade absurda e incontrolável de sentir os lábios de Poncho contra os seus.
— O que foi? – ele pergunta quando percebe que há algo errado.
— Nada. – Nina acaba de corar, abaixando a cabeça para que Poncho não perceba.
— Está tudo bem?
— Tudocerto. – ela responde tão rápido que o “tudo certo” pareceu uma palavra só. – Eu… eu vou voltar.
— Por quê? – Poncho suspende o queixo de Any com o polegar. – Não fiz nada errado, fiz?— Não. – ela se apressa em responder. – Por incrível que pareça, você não fez nada errado.
— Então?
— Não é nada, só quero voltar. – ela desliza os pés pelo chão rochoso e vai se arrastando, sem conseguir se firmar.
— Tudo bem, eu ajudo você. – ele a segura pela cintura e os dois seguem rumo à saída da gruta.
Avançando sem prudência, Any dá um passo maior do que deveria. O pé de apoio não a sustenta e Poncho a ampara, usando a parede rochosa para escorá-la. Tão próximos, tão perigosamente próximos!
Eles se encaram por alguns segundos. Any sente o coração pulsar mais rápido e teme cometer uma loucura a qualquer momento. E não é que ela comete?
Indo contra sua natureza congelante, Any agarra o rosto de Poncho num ímpeto desenfreado, trazendo-o para si, para sua boca. A garota perde o controle, o chão, a noção. Poncho não se afasta, pelo contrário. Ele a gruda no paredão, num desespero causticante.
A conexão entre os dois é imediata. Tudo ao redor perde a importância, o significado. Any sabe que deveria se afastar, mas não consegue, os sentimentos gritam e tomam espaço com uma força avassaladora.
As mãos de Poncho ganham terreno, subindo pelas curvas de Any, levantando a camiseta molhada até o meio das costas. Ele tomba a cabeça de lado e se agarra aos cabelos dela, completamente ensandecido.
Esses dois estão pegando fogo e Any não consegue apagar o incêndio. Uma de suas pernas se enlaça aos quadris de Poncho e o garoto está a ponto de entrar em ebulição.
Infelizmente eles não veem, mas eu vejo: Bola, escondido nas sombras, lança mão da câmara a prova d’água de Sophia e clica esse momento tão íntimo. Com um sorrisinho lateral, o cara se afasta, doido para ganhar mais um beijinho.
Meninas volteiiii aqui tbm!
Assim, como estou de bebe e com pouquissimo tempo, vou postar um dia aqui e outro na Despedida de solteira pra quem le... porque quero pegar a fic da Chel pra postar. Ela esta sem pc e vou dar uma força pra ela na Paixão sem limites. e quando eu não aparecer é porque não deu mesmo kkkk. bjus comentem e não me abandonem
Autor(a): Nana
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Any afasta Poncho brutalmente. Ela arfa. Eletam bém. Os dois se fitam por um período indeterminado e Any está envergonhada. Em que diabos ela estava pensando ao agarrar o cara dessa maneira? Bola já se mandou faz tempo, esgueirando-se para dentro da gruta, juntando-se aos outros. Poncho e Any estão sozinhos, ao lado da queda d’&aacu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
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carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
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camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
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fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
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nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
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thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
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talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
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fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
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thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄