Fanfics Brasil - Quarenta: Almoço no bangalô A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Quarenta: Almoço no bangalô

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Apenas cinco duplas completaram o desafio. O restante da turma desistiu em vários pontos do circuito.


Any está sentada sobre a areia quente. Suas pernas queimam, os joelhos gritam e o pulmão está dando uma de coitadinho, chiando quando o ar entra e sai.


Poncho alonga o pescoço, os braços, os ombros.


A cada movimento que faz, os músculos


saltam às vistas de maneira ultrajante. — Onde ele malha? No Olimpo? – uma das meninas comenta.


— Estou sem palavras. – outra reitera. Any não deveria sentir-se assim, mas o ciúmes chega sorrateiro, instalando-se na boca do estômago. Várias das garotas do último ano estão babando em Poncho e isso a deixa incrivelmente alterada.


Antes que fale alguma bobagem, o monitor anuncia os vencedores. Poncho e Any venceram por muito pouco.


Maite e Dulce dão pulinhos e batem palmas. Suas duplas desistiram logo no começo da disputa. É Dulce quem aponta para o bangalô montado na areia da praia.


A estrutura consiste num tablado de madeira, com duas paredes laterais feitas em bambu e cobertura de tecido tensionável. Any observa uma mesa baixa em estilo


japonês e futons cor de terra espalhados pelo chão.


A mesa está posta, lindamente adornada com flores e um candelabro no centro. Pela forte brisa que vem do mar, Any pensa que será impossível acender as velas.


— Vencemos. – Poncho se aproxima.


— Tudo por um camarão, hein? – Any prende os cabelos no alto.


— Talvez eu tenha feito isso pela lancha. – o comentário de Poncho pega a garota no contrapé. Ela finge não ter ouvido e combina de se encontrarem no bangalô, em meia hora.


~~***~~


Any está nervosa com esse almoço. Não consegue escolher uma roupa para vestir e Dul resolve ajudar, escolhendo pela amiga. O vestido de tecido fluido e floral é bem curtinho, com mangas esvoaçantes e um decote arrematado por um laço. Dul separa também um biquíni para Any usar por baixo. Nos pés, um dos chinelos da mega coleção. Maite está jogada na cama quando Any gira nos calcanhares, fazendo o vestido


flutuar ao seu redor. As amigas batem palmas.


— Eu não sei nem o que conversar com ele. Sobre o que vou falar? Era muito mais fácil quando eu só precisava ser ácida e cruel. – Any se senta numa cadeira para que Dul possa arrematar uma presilha na lateral dos cabelos dela.


— Seja você mesma, fale o que der na telha. – Mai aconselha.


— E se eu falar besteira?


— Pare de sofrer por antecipação. – Dul finaliza os cabelos de Any. – Você vive me dizendo isso.


— Não é tão fácil na prática. – ela se levanta, fitando o reflexo no espelho. Se não se conhecesse o suficiente, diria se tratar de uma outra pessoa, alguém que nunca foi enganada e que acredita em contos de fada.


~~***~~


Poncho está com o peitoral escondido, é isso mesmo produção? O cara veste uma camiseta azul, bermuda branca e um chinelo desses de couro, bem moderninho.


Dul tem um ataque de riso quando vê o garoto recostado no bangalô, girando uma flor nas mãos. Será para Any?


Ele e Gancho conversam… na verdade, parece que Gancho dá as instruções e Poncho concorda, meneando a cabeça.


— Agora é com você. – Dul ajeita uma mecha do cabelo de Any para trás da orelha.


– Nada de ficar tensa, tá legal? Aja naturalmente e tudo dará certo.


— Não acredito no que está acontecendo.


Se me dissessem, uma semana atrás, eu teria feito xixi nas calças de tanto rir. – Any está desconfortável em sua própria pele.


— Na verdade, acho mais provável que você tivesse socado quem lhe contasse algo assim. – Mai olha para Gancho e suspira alto.


— É, tem razão. Eu teria socado o infeliz. – Any concorda.


Os amigos param de conversar no instante em que as garotas chegam. Poncho engole Any com os olhos e ela se sente ruborizar. A brisa sopra o vestido de maneira sensual e o garoto não consegue disfarçar o fascínio que ela exerce sobre ele.


— Seus sortudos do caramba! Bom almoço para vocês. – Gancho se encaixa no meio de Mai e Dul, abraçando-as pela cintura. – Venham, meninas, vamos comer o grude do restaurante. – e os três seguram risinhos,


dando meia volta à caminho do hotel. Poncho gira a flor com uma expressão nervosa. Any olha para os pés, sentindo algo crescente se formar em seu estômago, não sabe como agir em situações como essa. Ou, se sabe, desaprendeu em algum lugar do passado.


— Você está linda. Perfeita, eu acrescento.


– o tom de Poncho é formal.


— E você está vestido… uau. – o comentário de Any era para ter soado ácido, mas não foi assim que saiu.


— Bem-vindos ao nosso humilde bangalô, vencedores. Tomem seus assentos, porque a viagem gastronômica já vai começar. – o Chef Louis de francês não tem nada. O sotaque é baiano, daqueles bem arretados.


Any morde o lábio, segurando o riso. Poncho olha para o céu, respirando fundo para não gargalhar. O Chef deposita duas casquinhas de siri na mesa e volta para a cozinha, seguido por um garçom.


— Primeiro as damas. – Poncho curva o corpo para a frente, permitindo que Any passe. Ela faz uma reverência e tira os chinelos na entrada do bangalô, sentando-se sobre um futon.


Poncho se ajoelha perante a garota antes de tomar o seu lugar. Ela congela, não esperava por isso. O garoto pede permissão com o olhar.


— Está brincando, não é? – Any recua, desconfiada.


— É só uma flor. – ele a gira entre os dedos, pelo caule. – É a minha bandeira da paz, uma trégua.


— Uma trégua? – ela pensa por um segundo. – Tudo bem, acho que posso aceitar isso.


Numa situação para lá de romântica, Poncho coloca a flor nos cabelos de Any, usando a presilha de Dul para prendê-la. Any abaixa a cabeça, sentindo um calor sufocante de repente.


— Sem jogos, concorda? – eles se encaram e Any abafa os sentimentos que afloram,


descontrolados. Engole em seco e concorda com os termos de Poncho:


— Sem jogos. Entendido. Os dois brindam com os talheres e começam a comer. Any revira os olhos, em


êxtase. Essa, definitivamente, é a melhor casquinha de siri que já comeu na vida.


O Chef Louis volta da cozinha, trazendo uma imensa porção de camarões graúdos empanados e fritos, com um molho tártaro para acompanhar.


O garçom recolhe os primeiros pratos e serve mais água e coquetel de frutas – sem álcool, infelizmente. Não sou a favor de bebidas alcoólicas, mas nesse caso até que poderia ser bem útil.


Any não está à vontade. Teme que Poncho entre na conversa aposta e beijos roubados. É exatamente no que ele pensa, só está tentando encontrar uma brecha para falarem sobre o assunto.


Esse poderá ser um diálogo perigoso, envergando por terrenos desconhecidos. O garoto, após devorar quase um prato de camarões, resolve que o momento é agora.


— Temos que conversar sobre o que está havendo.


— Você disse sem jogos. Então, será que não poderíamos falar sobre outra coisa? – Any se esquiva.


— Em algum momento, teremos que falar sobre isso.


— Não sendo agora, para mim está ótimo.


– Any tenta parecer descontraída, mas os músculos de sua face a entregam. Estão tensos e sua expressão denota apreensão. O garçom retira o prato de camarões e o Chef Louis coloca uma imensa lagosta na frente dos garotos, explicando, em detalhes, a forma como foi feita. Quando a explanação termina, Chef e garçom se retiram e Poncho retoma o assunto, tomando um outro caminho:


— Eu tenho uma curiosidade imensa sobre você. – ele a encara, perscrutando suas reações: – O que aconteceu para transformála em uma muralha? Por que parece ter tanto medo de se envolver? – Poncho entrelaça os


dedos sobre a mesa, aguardando.


— Quer mesmo falar sobre isso? – Any limpa as mãos em uma toalha úmida, trazida juntamente com a lagosta. – Quer mesmo saber o que aconteceu no meu passado? – faz uma pausa dramática e arremata: – Talvez não goste do que ouvirá.


— Quero muito entendê-la, conhecê-la melhor.


— Só quer isso porque faz parte da aposta.


– Any cruza as mãos à frente do corpo, na defensiva.


— Não é isso. Não estou jogando. – a sinceridade exala daqueles lábios sedutores.


Any inspira profundamente. Poucas pessoas sabem o que aconteceu no passado, sua história com Bruno. Dulce e Maite são duas delas. Mas um impulso em abrir o jogo a assola de repente, como se esse fosse o certo a fazer.


— Se é isso o que você quer, tudo bem. Vou contar.




bjuuuus comentem meninas!!!!



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Autor(a): Nana

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Ola pessoal assim , vou deletar essa fic... Pois é editar essa fic é muiiiitooooooo trabalhosa e como não tenho comnts vou deleta-la. Como sabem esto de bebe e já posto uma fic que tem alguns coments, então não posso e nem tenho tempo de ficar editando uma estoria qe ninguém le ou comenta . Bem vou deixar esse aviso at&ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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