Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Antes de invadirmos o quarto das Kibis, contarei uma historinha para vocês. É sobre um tal de Fabiano Bola e o ódio secreto que ele nutre por Alfonso Herrera.
Bola, desde que se entende por gente, possui um sentimento profundo em seu íntimo. Um amor sufocado e bem guardado por sua musa inspiradora, aquela que invade seus sonhos todas as noites. Essa garota se chama Sophia, a Kibi.
Quando Bola descobriu que Sophi e Poncho haviam ficado, sofreu como um cão sem dono. Apesar de saber que nunca teria a Kibi em seus braços, Bola gostava de fantasiar com o dia em que ela finalmente olharia para ele com outros olhos.
É claro que isso nunca aconteceu.
Quando o garoto soube que o namoro não passava de uma aposta, ficou completamente doido. Na saída do colégio, puxou a Kibi para um lugar mais tranquilo e lhe contou tudo o que sabia a respeito. Esse era o terceiro dia do namoro Alfonso versus Sophia.
Transcrevo agora o diálogo entre os dois, depois que o Bola contou tudinho para a Kibi Mor:
—E daí? – Sophia pergunta, impaciente.
—Estou dizendo que você está sendo enganada! – Bola é mais enfático.
—Eu já sabia sobre a aposta, seu idiota. A Suze ouviu os meninos conversando. – Sophia mira as unhas cor de ameixa.
—E você vai aceitar isso? – Bola está inconformado.
—É a minha única chance com o Poncho. E eu vou agarrá-la, com as unhas se for preciso.
—Sophi, você não precisa disso. Não acredito que vá se humilhar desse jeito. – Bola tenta tocá-la, mas a Kibi recua, em repulsa.
—O que eu faço ou deixo de fazer, não lhe interessa. – Sophia diz, ríspida. – Me deixe em paz, tá legal?
—Mas, Sophi…
—Tchau, Bola.
Já sabemos o que aconteceu depois: pole dance , Kibi seminua, Alfonso em perigo, fim da aposta.
Bola assistiu a Kibi chorar na manhã seguinte do término do namoro. Viu Alfonso ser condecorado. E ouviu um papo que não deveria ter escutado.
Alfonso não contou a ninguém sobre o que realmente aconteceu naquele quarto. Mas, como não consegue esconder nada de Gancho, acabou abrindo a verdade para o melhor amigo quando se viram sozinhos no laboratório de química.
Eles não estavam realmente a sós.
Bola, escondido debaixo do balcão, fugia dos garotos do ano anterior. Ele havia aprontado, de novo, e estava sendo perseguido por todo o colégio.
Encolhido e agachado no chão, Bola acompanhou o relato detalhado de Alfonso sobre a tarde anterior em seu quarto. Escutou o cara reclamar e dizer o quanto havia sido constrangedor. Ouviu – quase chorando – quando Alfonso contou como ela havia implorado para que transassem. A risada incrédula de Gancho lhe arranhou os ouvidos, principalmente quando o pirata a chamou de vagabunda.
Naquele dia surgia a lista negra de Bola.
E Alfonso e Gancho encabeçavam essa lista.
~~***~~
Sophia finge estar dormindo quando Suzana e Ana Paula voltam para o quarto.
Ela é tão boa atriz que eu juraria estar vendo a garota em sono R.E.M.
Suzana e Ana Paula não se conformam com o que aconteceu pouco antes, na pista de dança. Não entendem como Sophia pôde beijar Bola daquela maneira. O que a Kibi Mor estará tramando?
—Ela deve ter seus motivos. – Ana sussurra, vestindo a camisola.
—Que motivos? Isso é loucura, essa vingança a cegou completamente. – Suzana tira a colcha da cama e se enfia debaixo dos lençóis.
—Do jeito que você fala, até parece que não quer essa vingança. A Anahí nos humilhou, Suze. Temos que nos vingar!
—Nós aprontamos muito com ela também. Lembra quando estouramos três tubos de cola dentro da mochila dela? E quando roubamos suas roupas depois da aula de educação física?
—É, eu lembro. – Ana se recorda sim. Chegou a ficar com dó da garota naquele dia.
—Então! – Suzana ajeita o travesseiro. – Acho que estamos quites. Nós a humilhamos, ela nos humilhou. Acabou. Temos que continuar com nossas vidas.
—A Sophi não pensa assim. E você sabe que se não ficarmos do lado dela…
—Sim, eu sei. Ela continuará nos chantageando. – Suze revira os olhos, cansada de ser usada.
—É isso. – Ana puxa o lençol até o pescoço. – Vamos dormir, amanhã perguntaremos o que está acontecendo, tá bom? Boa noite.
—Boa noite, Ana.
~~***~~
Os primeiros raios de sol atravessam as persianas, iluminando o quarto das Kibis. Esse é o último dia na Ilha Inamorata e Sophia está excitada demais para continuar na cama.
Quando finalmente abre os olhos, Sophia vê Suzana e Ana Paula ajeitando as coisas, vestindo biquínis mínimos. Ela ainda se lembra do diálogo da noite anterior e precisa saber se pode ou não contar com suas amigas.
—Estão comigo ou contra mim? – Sophia pergunta, num tom rouco.
As duas levam um tremendo susto. Suzana e Ana Paula se entreolham nervosamente. Será que Sophia ouviu a conversa sussurrada?
—Estamos com você, mas antes terá que nos contar o que está acontecendo. Por que beijou o Bola daquela maneira? – Ana penteia as madeixas oxigenadas para trás.
—O Bola tem algo para esquentar essa Vingança. – Sophia respira fundo. – E eu vou precisar da ajuda de vocês.
—O que teremos que fazer? – Suzana amarra a canga em volta da cintura.
—O que fizeram até agora. Ficar à espreita, aguardando o momento chegar. Quero fotos e vídeos de tudo o que rolar hoje. – Sophia se levanta num pulo, espreguiçando-se demoradamente.
—O que o Bola tem a ver com tudo isso? – Suzana interpela.
—Ele tem algo que pode mudar o rumo dessa vingança. – Sophia abre a mala rosa chiclete e tira de lá um fio dental branco e não é de limpar os dentes.
—Explique para nós. – Suzana se senta aos pés da cama, passando uma leve camada de protetor solar nos braços.
—O Bola vai colocar algo na bebida da Anahí e se as coisas correrem como imagino, ela vai fazer tudo o que tiver vontade. Nós iremos fotografar e filmar cada passo da vagaba.
—O que o Bola vai colocar na bebida dela? Ele vai drogá-la? – Ana sobressalta-se. –Sophi, isso é absurdo!
—Absurdo, Ana? Absurdo foi o que a vagaba fez com a gente! Já se esqueceram? –Sophia vinca a testa, as pálpebras pulsando enraivecidas.
—Drogar a Anahí é demais, Sophi. É demais até para você! Isso já ultrapassou todos os limites aceitáveis. – Suzana pega sua toalha de piscina e finaliza: – Eu tô fora.
—Não pode cair fora! Ou então vou contar para os seus pais que…
—Pode contar! Já cansei de ser chantageada por você. Cansei de ser manipulada, usada, humilhada! – Suzana faz uma pausa para respirar. – Isso não é amizade.
Pisando duro, Suzana vai para a piscina, batendo a porta do quarto com força ao sair.
—E você, Ana? Vai me trair também? – as pupilas de Sophia se dilatam de tanto ódio.
—Não, Sophi. Estou com você até o fim.
Mila :3
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
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carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
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camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
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fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
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nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
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thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
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talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
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fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
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thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄