Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

Alfonso e os garotos acordaram cedo para o jogo de futebol masculino no campo

gramado.

Estão todos por lá, menos Bola.

O jogo já dura vinte minutos e Alfonso arrumou duas brigas nesse meio tempo. Está

nervoso, aéreo, um tremendo pé no saco. A galera percebe e se junta ao redor do cara

quando o garoto perde um gol feito.

—Certo, o que está rolando aqui? Abra o jogo, Poncho. – Hulk é o primeiro a falar.

—Anda, Poncho, fala. – Nando se pendura no ombro de Hulk.

Gancho e Poncho se entreolham. Será que podem confiar nesses caras? Bola já se mostrou um tremendo 171.

—Acho que deveríamos contar. – Gancho guarda o apito no bolso, incitando o amigo.

—Tudo bem. Contarei o que está rolando.

Alfonso conta tudo sobre a aposta, a chantagem e a vingança da Kibi Mor. A galera escuta atenta a todos os detalhes e suposições de Alfonso e Gancho.

—Que o Bola está do lado das Kibis, isso está na cara. Ele é apaixonadão pela Sophia. – é Hulk quem elucida. – Agora, quanto a essa vingança, não sei o que pensar. A Sophi pega pesado e ela pode estar armando qualquer coisa.

—Entenderam o drama? – Gancho encara cada um dos amigos. – O Poncho tá ferrado.

—Não tem jeito de conseguirmos esse vídeo? – Edgard especula. – Talvez invadindo o computador dela, sei lá.

—Ela fez milhões de cópias, não é esse o caminho. – Gancho gira o boné na cabeça, displicente.

—Vocês viram o vídeo? Dá para saber que é o Poncho naquela moto? – Hulk pergunta, um tanto tenso. – É que, bem… é que eu filmei aquela noite. E as imagens não são boas. – Hulk engole em seco e finaliza: – A Sophia ficou comigo em troca do vídeo.

—Como é? – Alfonso fala em uníssono com Gancho. – Deu o vídeo à ela?

—Todos demos. – é Nando quem revela. – Ela ficou com todo mundo em troca dos vídeos. Poncho, eu não imaginei que ela iria chantageá-lo.

—Puta merda! Ela tem vários vídeos, de vários ângulos do acidente? – Gancho joga o boné longe. – Caras, eu não acredito!

—Eu tô ferrado, Cabeça. – Alfonso arqueia o corpo para a frente, sentindo um tremendo peso nas costas.

– Eu pensei que a Kibi só tivesse um vídeo, o que ela mesma filmou naquela maldita noite.

—Poncho, o que podemos fazer? – Hulk toca o ombro do amigo, sentindo-se o pior entre os piores. – Cara, é só pedir.

—Fiquem de olho no Bola e nas Kibis. Relatem qualquer coisa anormal. Se algum deles se aproximar da Anny, nos avisem. – é Gancho quem dá as instruções.

—Ei, Gancho. – Edgard chama. – O Bola tem algo contra você?

—Não sei. Acho que não.

—Foi ele quem lançou a aposta Gancho versus Mai. Acho bom você ficar esperto.

—Puta que pariu.

~~***~~

Hoje o dia será repleto de atividades na Ilha Inamorata. Jogos de futebol, volei de praia, aulas de surf… e à noite, as portas da boate do hotel serão abertas aos estudantes.

As garotas estão na praia, curtindo o último dia na ilha. Muitas já estão chorando e se abraçando, pois quando voltarem para casa, tudo irá mudar.

—Não acredito que isso vá acabar. Cada uma de nós vai tomar um rumo e vamos perder contato. – Camila chora no ombro de Dulce.

—Não deixaremos isso acontecer. – Dulce acaricia os cabelos dourados de Camila.

—Ah gente, vou chorar também. – Mai tira os óculos de leitura, enxugando os olhos úmidos.

Anahí pressente a aproximação de Alfonso. Gira o corpo e o encontra sozinho, caminhando de cabeça baixa em direção ao mar.

—Volto já. – ela diz, levantando-se apressada e sem dar maiores explicações.

Seus passos são rápidos e afundam na areia fofa. Desliza os óculos de sol para o rosto e ajeita as bordas do biquíni cor de uva.

Alfonso ainda não a viu. O garoto entra no mar e mergulha quando uma onda se quebra sobre ele.

Anahí mergulha logo atrás. Hoje as ondas estão altas e fortes, perfeitas para aulas de surf. Ela grita o nome dele quando sobe à superfície. Alfonso mergulha novamente quando uma nova onda se quebra. Anahí respira fundo e mergulha também.

—Poncho!

Ele se vira. Seus olhos estão baixos como se a luz do sol tivesse sido extinta. Anahí sente um arrepio rasgando suas costas.

Uma nova onda se quebra e os dois mergulham. Alfonso estende a mão e Anahí a pega, deixando-se conduzir para a frente, ultrapassando a zona de arrebentação.

—Vai me dizer o que aconteceu ontem? – Anahí pergunta, sem rodeios.

—Não agora.

—Por que não?

—Porque eu ainda não sei o que está havendo. – Alfonso alisa os cachos para trás, com a cabeça fritando.

—Do que está falando?

—Muitas coisas estão acontecendo nessa ilha. Tem pessoas que adorariam ferrar com a gente. – Alfonso sustenta o olhar de Anahí. – Você precisa manter distância de mim até irmos embora.

—Não farei isso, a não ser que me diga o que está rolando aqui. – Anahí fecha a cara.

—Nem eu sei o que está rolando. É por isso que estou pedindo: mantenha distância.

Anahí se vê num mar de dúvidas. Deve virar as costas e deixar Alfonso sozinho? Ou tenta arrancar dele qualquer informação? Será que o jogo ainda está rolando e ela, burra, teima em não acreditar? Alfonso lê todas essas incertezas nos olhos dela.

—Quando voltarmos para São Paulo, contarei tudo desde o início. Mas tem algo que você precisa saber e que eu não posso mais esconder.

—E o que é?

Alfonso toma o rosto dela entre as mãos. Algo devastador a inunda nesse instante. É uma sensação grandiosa demais para ser desprezada. Finalmente a névoa se dissipa e ela tem plena clareza de seus sentimentos por ele. Por mais incrível que possa parecer, não está com medo, não se afasta.

—Eu estou apaixonado por você e nunca senti isso antes, por ninguém.

As palavras que Anahí tenta proferir se perdem dentro da boca. Todo o seu corpo reage a declaração. A garota não consegue segurar um sorriso, é mais forte do que ela. Seus poros se abrem, explodindo em êxtase de dentro para fora.

—E é por isso que estou pedindo que mantenha distância até voltarmos. Ninguém pode saber. – Alfonso está louco para beijá-la, abraçá-la. Mas não fará isso, não agora.

—Poncho, eu não entendo… – Anahí tenta se aproximar e ele recua.

—Entenderá quando eu contar.

—Conte agora.

—Não posso. Não enquanto eu não souber de tudo. – ele olha para o horizonte, um tanto deprimido.

—Está jogando? É isso, não é? – os olhos de Anahí se umedecem e não é água do mar.

—Não estou jogando!

—Prove! – ela não queria, mas está gritando.

—O que quer que eu faça? – ele também grita, perdendo o controle.

—Me diga o que está havendo. Prove que isso tudo não é só uma aposta!

—Que droga! – ele soca a água, em fúria.

—Prove, Poncho.

Ele joga a cabeça para trás, fitando o céu azul. Está pesando os prós e contras, cogitando a possibilidade de contar tudo à Anahí sobre a vingança e a chantagem. Teme que ela, de cabeça quente, acabe enfrentando Sophia num duelo nada amistoso. Não pode permitir que isso aconteça.

—Precisa prometer que não fará absolutamente nada quando eu contar o que está havendo.

—E o que está havendo? – Anahí estimula, ansiosa.

—Prometa. – Alfonso insiste.

—Está certo, eu prometo.

—Me encontre daqui meia hora no Centro de Arborismo. E se notar que está sendo seguida, volte para a praia, está bem?

—Quem iria me seguir? – Anahí une as sobrancelhas, confusa.

—Apenas faça isso. – Alfonso se põe a caminhar, lutando contra a correnteza.

Anahí congela no lugar, perdida. Só começa a se mexer quando Alfonso finalmente alcança a praia, encaminhando-se para o Centro de Arborismo.

A hora da verdade chegou.

----------------------------------

Nandacolucci: SIMMMM *-*

Camileponny:Vdd bola e a kibi ngm merece ¬¬ Coitado do vola apx. por ela u.u Ela ta obcecada sim..

 Mila :3