Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Nas nuvens.
Flutuando.
Em êxtase.
Perdidamente apaixonada.
Esse é o retrato de Anahí, no momento exato em que volta para as espreguiçadeiras distribuídas na praia. As garotas estão animadas, conversando sobre vários assuntos e apenas Maite nota quando a amiga se senta, em completo torpor.
—Seu suco chegou. – Mai avisa. – O que você e o Poncho conversaram?
—Nada ainda. Mas ele vai contar o que está havendo daqui a pouco, lá no Centro de Arborismo. – a garota, ainda com um ar anestesiado, completa: – Ele disse que está apaixonado por mim.
—Como é? – Mai se inflama e as outras garotas param de falar, curiosas.
—Shhhhhh. – Anahí pede com um sorriso sem graça. – Não diga a ninguém. Irei até lá e depois conto como foi. – Anahí pega o copo de suco de maracujá ainda gelado e vira o conteúdo de uma só vez.
—Ai, meu Deus! Será que finalmente vocês dois vão se entender? –Mai sussurra.
—É o que eu espero.
~~***~~
A vingança da Kibi não poderia ser mais perfeita. Anahí acaba de tomar todo o conteúdo do copo de suco e Bola avisou que os efeitos começariam a ser notados em menos de quinze minutos.
Anahí se levanta, veste uma saída de banho e flutua para o Centro de Arborismo. Aos seus olhos, tudo está mais colorido e vibrante. Algo mudou em seu ser quando Alfonso se declarou. A garota se pega rindo, numa felicidade que nunca havia experimentado.
Antes de tomar a trilha, olha para trás como Alfonso instruiu. Ninguém parece estar à espreita. Aliás, quem a seguiria e por que faria isso? Não importa, nada mais tem importância.
A droga se infiltra no sistema de Anahí conforme ela caminha. Alguns circuitos cerebrais são desligados sem que ela perceba o que está havendo.
Durante a caminhada, ela tem algumas sensações e pensamentos que não haviam lhe passado pela cabeça. Imagina-se sozinha com Alfonso, no Centro de Arborismo, tendo todo o tempo do mundo. Um sorriso diferente imprime-se em seus lábios, um sorriso de quem não está mais no controle da situação.
Um calor infernal toma conta do seu corpo e não é pela exposição ao sol. Não. Anahí se sente em chamas e o incêndio precisa ser apagado agora mesmo. E só uma pessoa pode controlar esse fogo: Alfonso Herrera.
Boca seca.
Olhos ardendo.
Arrepios cortantes.
Calor extremo.
Mãos trêmulas.
Nem assim Anahí se toca de que algo está errado. Na última subida da trilha, tira a saída de banho, jogando-a ao chão. Os chinelos também já foram deixados pelo caminho, assim como o elástico que prendia seus cabelos e o relógio de pulso.
~~***~~
Sophia, que segue por uma trilha adjacente, dá as últimas instruções para Ana Paula e Bola. A garota sustenta um sorriso macabro no rosto, um semblante vitorioso. Se tudo sair como planejado, a vingança finalmente chegará ao fim.
~~***~~
Alfonso está recostado no tronco de uma árvore frondosa, repleta de frutos verdes. Sem camisa, veste apenas uma bermuda cinza chumbo da QuikSilver. Ensaia, silenciosamente, a conversa difícil que terá com Anahí. Poderá ela perdoá-lo por ser um covarde?
Alfonso deixa um suspiro apaixonado escapar quando finalmente a vê. Absolutamente linda. Os cabelos soltos ao vento, o biquíni cor de uva realçando a pele levemente bronzeada, as curvas asfixiantes... espere, há
algo errado.
Os lábios de Anahí estão entreabertos e as pálpebras semicerradas, numa expressão que não pertence a ela. A garota sustenta um olhar desses esmagadores e Alfonso entra em estado de alerta.
—Anny? – desconfiado, ele recua.
A garota se aproxima, penetrando fundo nos olhos de Alfonso, jogando-o contra o tronco.
O garoto está acuado e confuso, sem saber o que pensar ou como agir.
—O que está acontecendo? – ele pergunta, sabendo que Anahí não está em seu juízo perfeito. Tenta, mas não consegue identificar o que está causando essa brusca mudança de atitude.
—Cale a boca. – ela balbucia, com um sorriso de satisfação.
As mãos dela rasgam o ar, trilhando um caminho sem volta. Toma o rosto de Alfonso de assalto, deslizando a ponta dos dedos pelo pescoço do cara, detendo-se demoradamente em seu tórax salpicado por gotículas de suor e tensão.
—Resolvi que contarei tudo desde o início. – as mãos de Alfonso se atiram para dentro dos bolsos da bermuda, aprisionando-se ali.
—Não quero conversar. – Anahí agora traça desenhos provocantes na barriga malhada de Alfonso. Ele segura um gemido involuntário.
—Por que está agindo assim? – os olhos dele se fecham em êxtase quando ela cola os lábios em seu pescoço. Um arrepio subsequente liberta as mãos dos bolsos, agarrando-se à cintura de Anahí. – Você está jogando? O que está pretendendo?
Os lábios de Anahí umedecem de beijos a pele pulsante e Alfonso joga a cabeça para trás, arfando. Suas mãos agora iniciam uma subida íngreme, através das curvas perfeitas de Anahí, levantando os cabelos dela no alto, emaranhando-se nos sedosos fios.
—Por que está me provocando dessa maneira? – Alfonso pergunta entre sussurros e gemidos.
—Eu quero você. – Anahí lança, num tom insinuante.
Alfonso não responde, as palavras não saem de sua boca. Não faz ideia do que Anahí pretende e está sem forças para afastá-la. Tanto que, tomado por uma sede enlouquecedora, atira-se àqueles lábios quentes como uma fornalha.
Anahí se descontrola quando as mãos de Alfonso alisam suas costas, detendo-se em seus glúteos firmes e curvilíneos. Passa uma rasteira precisa no cara, caindo por cima dele.
A garota exala sedução por todos os poros. Alfonso está perdido naquele pescoço, na pele que queima ao toque, nos sons abafados que ela emite em espasmos.
Esses dois estão ardendo e Alfonso não desconfia que Sophia já canta vitória, a alguns metros dali. E nem imagina que ela acaba de engolir um grito de prazer quando Anahí desenlaça a parte de cima do biquíni.
Ah, Deus, agora a coisa vai esquentar.
~~***~~
Enquanto isso, na praia…
Garotos e garotas se espalham pelas espreguiçadeiras na areia, batendo papo, beliscando batatas fritas e frutos do mar, despedindo-se do último dia na ilha.
Gancho está deitado com Mai em uma espreguiçadeira, acariciando seu rabo de cavalo volumoso. Contará à ela sobre a aposta quando estiverem sozinhos, não correrá o risco de Bola dar com a língua nos dentes. Seus grandes olhos negros são atraídos para o outro lado, acompanhando Suzana se aproximar correndo, em pânico.
—Gente, eu preciso contar! Alguém precisa impedir!
—O que foi, Suze? – é Edgard quem pergunta.
—A Sophia e o Bola drogaram a Anahí. Ela está doidona!
—Como é? – Dulce dá um pulo da espreguiçadeira, agarrando Suzana pelo braço. – O que você está dizendo?
—Não temos tempo agora, precisamos impedir!
—Onde ela está? Onde está a Anahí? –Camila está aos gritos.
—No Centro de Arborismo. – é Mai quem revela, se levantando num salto e disparando a toda velocidade, de mãos dadas com Gancho.
~~***~~
O ponto de observação é fantástico. O zoom óptico da câmera de Sophia capta todos os detalhes. Bola e Ana Paula filmam tudo o que está rolando entre folhas e beijos escandalosos.
Sophia já possui fotos e vídeos suficientes para uma excelente vingança. Mas ela quer mais, quer que Anahí protagonize cenas pornográficas com Alfonso. Se ela sente ciúmes? Pode até ser. Mas o sentimento de vingança é mais forte e sobrepuja qualquer outra coisa. Vingança. Doce e perfeita vingança.
~~***~~
Louco. Alucinado. Alfonso não consegue mais raciocinar, está entregue as vontades de seu corpo.
E Anahí? Bem, a garota está ensandecida. A droga atinge o ápice e ela desfere uma mordida prazerosa no lábio inferior de Alfonso. É o que basta para ele ser tomado por uma força do além, rolando-os sobre o tapete de terra e folhas secas que estalam sob os corpos em chamas. Os cabelos dela se espalham revoltos pelo chão e mesmo sem qualquer controle da situação, Alfonso consegue se afastar, arqueando as costas para trás:
—Anny, algo não está certo aqui. Não quero você assim, nesse lugar. Está me testando, é isso?
Com uma expressão provocante, o olhar de Anahí é vidrado e as pupilas estão dilatadas.
—Não me quer, Poncho? – a voz dela o envolve em nuvens escaldantes.
—Não faz ideia do quanto eu quero você. –ele responde, prendendo as mãos dela acima da cabeça. – Mas estou sentindo que há algo errado.
—A única coisa errada aqui é você ainda estar vestido. – Anahí semicerra as pálpebras, lançando um sorriso desafiador no ar.
Entrelaça as pernas em torno da cintura de Alfonso, desarmando-o.
A mente do garoto luta para assumir o controle do corpo e vice-versa. Ele é um bravo guerreiro, mas está vencido. Ondas elétricas atravessam esses dois e qualquer outra coisa perde a razão de ser.
—Eu preciso de você e será agora. – as palavras de Anahí, ditas num sussurro quente em seus ouvidos, libertam as amarras invisíveis que ainda prendiam Alfonso a sanidade. Ele está possuído e agora tudo poderá acontecer.
Anahí inicia uma luta ferrenha com a bermuda dele, usando os pés para livrar-se do tecido. Alfonso está entregue e dará qualquer coisa que ela pedir. E ela pede mais, arfando. Ele a beija com mais intensidade, suas mãos vigorosas se agarram àquela pele fervendo, deixando rastros avermelhados por onde passam. O fogo consome esses dois e Alfonso está por um fio, na verdade, por um cordão. Cordão esse que Anahí acaba de desatar, afrouxando o calção de banho do cara, levando-o a loucura.
Oremos para que a ajuda chegue logo.
—Anahí! Alfonso! – Maite leva as mãos à boca ao notar que Anahí está sem a parte de cima do biquíni.
—Cubra a Anahí com a sua canga. – Gancho arranca o tecido da cintura de Mai. – Eu cuido do Poncho.
Os dois correm na direção dos amigos e Alfonso escuta a voz de Gancho e Mai se aproximarem. Gancho e Mai? Num sobressalto, ele se dá conta de que Anahí está praticamente nua.
—Deixe comigo, Poncho. – Mai passa a canga nas costas da amiga. – Venha, Anny, nós vamos resolver isso.
—Resolver o quê? Saiam daqui agora! –ela grita, tentando se desvencilhar de Maite e da canga colorida.
—O que está acontecendo? – Alfonso pergunta, atordoado.
—A Anny foi drogada. – Gancho se ajoelha e pega a bermuda do garoto entre as folhas. –Vista-se.
-----------------------------
Franmarmentini: Calmaaaaaaaaaaaaa Bola e Sophia merecem uns tapas :@ Infelizmente não deu td certo :/
Nandacolucci: Postandooooooo
Camile_ponny: Infelizmente não deu certo :/ Acho q a agarração deles superou o bjo na praia :3
Mila :3
Autor(a): Nana
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Sophia e Bola se encaram: ele em pânico, ela tranquila e radiante. A Kibi desliga a câmara e sorri, sentindo o êxtase da vitória correr por suas veias. A vingança está quase completa. —Droga, como eles descobriram? – Bola soca a própria perna com o punho fechado. —Foi a Suzana, não é &oac ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
-
camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
-
franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
-
franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
-
fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
-
nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
-
thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
-
talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
-
fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
-
thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄