Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Para conseguir entrar em casa, Anahí precisa desviar de um copo estilhaçado no hall. Descobre uma Dulce aos gritos com Christopher.
O irmão está vermelho de raiva e completamente descontrolado. A garota sabe que está ferrada.
Dulce tenta aplacar a fúria, dizendo que Anahí não é mais criança e pode assumir a responsabilidade por seus atos. Nenhum dos dois percebe que ela está por ali.
— Parem de brigar por minha causa. – o tom de Anahí recai como um raio.
— Ah, você está aí. – Christopher se inflama. – Em que você estava pensando, porra? Por que ajudou o cara?
— Pare com isso, Ucker! – Dulce, ainda aos gritos, agarra o braço dele.
— Você viu isso aqui? Assistiu esse vídeo? – Christopher chacoalha o DVD nas fuças de Anahí.
— Não, eu ainda não assisti. – Anahí abaixa a cabeça, envergonhada.
— Eu vou matar aquele cara! – Christopher está espumando.
— Eu já disse que o Poncho não teve nada a ver com isso, Ucker. Que saco, me escute! –Dulce se enfeza.
— Não é bem assim. – Anahí finca os dentes no lábio, arrasada. – Algo aconteceu no colégio. – ela sente as forças se esvaindo e despenca, pesadamente, sobre o degrau que separa o hall de entrada da sala de estar. –Nós ouvimos a gravação de uma conversa entre a Sophia e o Alfonso. O diálogo foi transmitido para o colégio inteiro, pelo sistema de som.
— Como é? – Dulce ajoelha-se em frente à Anahí. – Que gravação é essa?
— A Sophia chantageou o Poncho para que ele me levasse até o Centro de Arborismo. A Kibi pediu para que ele deixasse eu fazer o que quisesse, sem me impedir. Se cumprisse as ordens, Pocho estaria livre da chantagem.
— O filho da mãe sabia? Porra, eu tô falando! Vou matar esse desgraçado! – Christopher pega as chaves do carro, mas Dulce bloqueia o caminho, tirando as chaves da mão do cara.
— Você não vai matar ninguém! – Dulce ruge. – Anny, você tem certeza sobre isso?
— Eu escutei a gravação. Aliás, o colégio inteiro ouviu. – Anahí afunda o rosto nas mãos. – Eu estava enganada sobre o Poncho, ele estava jogando o tempo todo.
— Pode ser uma montagem, Anny. – Dulce pondera.
— Para mim acabou. – Anahí lamenta, aos soluços. – Eu preciso sumir daqui, quero esquecer o que aconteceu naquela ilha.
— Vai aceitar fazer a viagem? – Dulce se sobressalta. – Vai fugir, Anny?
— Não é uma fuga. –Christopher finalmente para de gritar. – É uma decisão inteligente, um recuo estratégico.
— Eu nem sei o que dizer. – Dulce toma assento ao lado de Anahí. – Eu concordo que a viagem será incrível para você, mas não acho que esteja tomando essa decisão pelos motivos certos.
— Eu preciso me distanciar disso tudo, tenho que esquecer o Poncho. – Anahí tomba a cabeça no ombro da amiga.
— Me deixe matar o cara? Só um pouquinho? – Christopher cerra os punhos.
— Cale a boca, Ucker! – Dulce bufa e abraça Anahí.
Depois de um tempo longo demais, as coisas se acalmam na residência dos Portilla. Christopher está jogado no sofá, girando o DVD entre os dedos, pensativo. Dulce e Anahí ainda estão sentadas sobre o degrau de mármore, pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo.
— Vou para o meu quarto separar as roupas da viagem. – Anahí se levanta, enxugando o rosto na camiseta. – Não há mais o que esperar.
— Você deu alguma chance para o Poncho se explicar? – Dulce pergunta, levantando-se também.
— Não e nem darei. Não fará a menor diferença.
~~***~~
Subindo as escadas, Anahí viu Dulce se jogar no sofá ao lado de Christopher. Ele a abraçou, acariciando seus cabelos cor de fogo. Anahí sorriu quando se beijaram. Pelo visto, esses dois se entenderam. E apesar de destroçada por dentro, a garota se sente muito feliz por eles.
Dulce queria ajudar Anahí com as roupas, mas ela prefere fazer isso sozinha. Precisa muito de um tempo a sós consigo mesma, com seus próprios pensamentos e sentimentos. Quer confrontá-los e senti-los em toda a sua intensidade. O que não nos mata, nos torna mais fortes. E Anahí está buscando forças para encarar o que a vida lhe reserva. Tira o DVD da bolsa, jogando-o sobre a bancada. Não assistirá agora, talvez mais tarde. Abre a porta do guarda-roupas e fica olhando lá para dentro, por tempo indeterminado. Só então se toca de que não tem uma mala grande o suficiente para fazer uma viagem tão longa.
Puxa o celular do bolso da calça e, através do comando de voz, pede que o aparelho ligue para sua mãe.
— Anny? Está tudo bem? – pelo barulho ao fundo, Anahí imagina que a mãe esteja no trânsito.
— Oi, mãe. Pode falar?
— Posso sim. O que houve? – Marichello aguarda numa pausa tensa. – Não está no colégio?
— Não. Aconteceram algumas coisas por lá e eu resolvi voltar para casa. Mas não foi por isso que liguei. – Anahí respira fundo, convencendo-se de que está tomando a decisão mais acertada.
— Estou ouvindo.
— Vou para Paris. Seis meses. E depois volto para fazer o cursinho pré-vestibular.
— Tem certeza sobre isso?
— Tenho, mãe. – Anahí fuça nos cabides enquanto conversa.
— Está bem, pedirei para o seu pai agilizar as coisas.
~~***~~
As amigas acabam de assistir ao DVD.
Do lado de fora, a noite já caiu faz algum tempo. Uma brisa suave entra pela janela entreaberta do quarto de Anahí e as cortinas flutuam, numa dança esvoaçante.
O filme protagonizado por Alfonso e Anahí engloba diversas situações. O passeio na praia quando Nina se deparou com o vazio existencial pela primeira vez. O pagamento da aposta após o jogo de tênis. Várias cenas da Caça ao Tesouro. E a mais humilhante das gravações: o Centro de Arborismo.
As imagens do que aconteceu por lá eram apenas flashes na memória fragmentada de Anahí. Após assistir ao DVD, as lacunas mentais foram preenchidas.
— Não acredito que protagonizei isso aí. –Anahí tira o DVD de dentro do aparelho, um tanto envergonhada.
— Você estava drogada. – Maite tranquiliza.
— Eu agi como uma vagabunda, me equiparei a Kibi. – Anahí atira o DVD dentro de uma gaveta. – Meu pai vai acionar o Youtube e ver o que é possível fazer.
— A Kibi e o Bola mereciam se ferrar. – o tom de Maite é agressivo.
— Vamos mudar de assunto? – Anahí assume outra expressão, jogando os problemas para o fundo de sua mente. –Contem-me tudo sobre o Gancho e o Ucker.
— Tem certeza? – Dulce não quer deixar a amiga mais infeliz ainda.
— Ei, eu estou muito feliz por vocês duas, de verdade.
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
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carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
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camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
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fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
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nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
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thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
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talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
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fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
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thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄