Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

Anahí optou por não ir mais ao colégio. Não há sentido em se expor somente para mostrar que é forte e inquebrável. Isso está longe da verdade, afinal, sente-se fraca e quebrada em todos os sentidos.

Mai e Dulce acabaram de chegar, trazendo novidades do Prisma. Suzana e Edgard se tornaram amigos e a garota agora faz parte da turma das meninas do último ano.

Ana Paula anda sozinha, de cabeça baixa, sem qualquer amigo para conversar. Com a expulsão de Sophia e o afastamento de Suzana, a garota vive pelos cantos, com um tremendo ar de tristeza.

Já Camila e Nando vivem quebrando o pau. Todos os dias ele deixa uma rosa na carteira dela, na vã tentativa de ganhar o perdão da garota. Hoje, na maior TPM, Camila deu várias "rosadas" na cabeça de Nando. Mai e Dulce contam a cena rolando de rir. Anahí imagina a situação e por um momento sentese excluída por não ter estado ali num momento tão hilário.

Gancho e Maite estão perdidamente apaixonados. Ela mostra toda orgulhosa, um livro que ganhou do cara hoje cedo.

— Podemos falar do Poncho ou você não quer ouvir? – Dulce se senta na poltrona de fuxicos, colocando o violão sobre o colo.

— Não quero ouvir. – Anahí termina de separar as roupas para a viagem.

— O Gancho continua a dizer que o Poncho inocente e logo terão as provas disso. –Maite fala rápido para que Anahí não tenha tempo de mandá-la calar a boca.

— Mai, não quero ouvir. – a amiga a encara, fechando a expressão.

— Desculpe.

— Bem, vamos ao shopping? – Anahí força um sorriso. – Preciso de uma mala gigantesca para enfiar isso tudo. – ela aponta as várias pilhas de roupas e sapatos.

— Adoro ir às compras! – Dulce bate palminhas. – Eu vi um chinelinho tão lindo naquela loja de esquina, sabem?

— Outro chinelo? – Mai se sobressalta. –Cara, você tem altos problemas mesmo.

— Vamos antes que o Ucker desista de me emprestar o carro. – Anahí pega a bolsa sobre a cama. – Aliás, desde que vocês começaram a namorar, ele anda tão bonzinho. – a garota cutuca a barriga de Dulce.

— É o amor. – Mai suspira alto, levando as mãos ao coração.

~~***~~

O shopping está abarrotado devido as festividades de fim de ano. O natal se aproxima a passos largos e as pessoas são tomadas por um ímpeto desenfreado em gastar, gastar, gastar.

Dulce está toda feliz com seus qatro pares de chinelos dentro da sacola. Anahí e Maite reviram os olhos quando a amiga para em frente a outra vitrine, apontando desesperadamente para um chinelo dourado com fitas de cetim.

— Eu preciso desse! – Dulce cola o rosto no vidro da loja.

— Chega de chinelos! – Anahí ruge.

— Só mais esse, eu juro! – Dulce choraminga.

— Ai, tá bom! – Maite dá de ombros e elas entram na loja.

Com cinco pares de chinelos, agora Dulce se dá por satisfeita. As três caminham pela multidão de pessoas e sacolas, a caminho da loja de departamentos. Anahí precisará de uma mala tamanho extra mega super grande.

As garotas procuram pela mala e encontram duas bem bacanas. Anahí não consegue se decidir e entra numa discussão com Maite, averiguando os prós e contras das duas malas. Por fim, Anahí decide-se pela roxa.

— Se abaixem! – Dulce sussurra, puxando as amigas para o chão.

— O que foi? – Anahí sussurra de volta, com um tremendo frio na barriga, temendo que Dulce tenha visto Alfonso na loja. O que poderia ser pior do que o Alfonso?

— A Kibi Mor está aqui. – Dulce fita as amigas, em choque.

— Como é? – Maite arqueia as sobrancelhas, surpresa.

— Só pode ser brincadeira. – Anahí bufa, inconformada.

— Realmente era só o que faltava. – o rabo de cavalo de Mai balança, irritado. A garota sente uma pontada de fúria queimando o estômago.

Dulce coloca a mente para funcionar. Seu olhar se congela e as amigas reconhecem essa expressão: a garota está maquinando uma vingança, a todo vapor.

— Nem pense nisso. – Anahí se apressa em dizer. – Sei o que está pensando e não vou permitir.

— Não pode me impedir – Dulce liberta um sorriso desafiador, soltando as sacolas no chão. – Hoje a Kibi não me escapa.

— O que pensa em fazer? – Maite arregala os olhos, sentindo um medo repentino. Quando Dulce se propõe a algo, ninguém a segura.

— Me vingarei por vocês duas. – Dulce estala o pescoço lateralmente, como se estivesse prestes a entrar em um ringue de luta livre.

– Fiquem aqui.

— Não! – Anahí tenta impedir, puxando a barra da saia de Dulce. A amiga se desvencilha facilmente, resoluta.

Dulce se detém em frente a uma gôndola de esmaltes, vasculhando apressadamente os produtos. Sorri quando verifica os preços e os alarmes anti furto dos esmaltes franceses.

— Que droga, temos que fazer alguma coisa! – Maite murmura, sacodindo Anahí pelos ombros.

De onde estão, ambas acompanham quando Dulce se aproxima de Sophia, sorrateira. Sustenta duas caixinhas de esmaltes às costas e Anahí já entendeu o que ela pretende com isso. Essa será uma manobra arriscada, mas Dulce não é besta. Checa as câmaras de segurança e sorri quando nota que Sophia está em um ponto aparentemente cego.

A Kibi Mor está de cócoras, analisando um creme anti-envelhecimento para o rosto. A bolsa vermelha da garota, daquelas grandes e cheia de compartimentos, está aberta no chão. Dulce se mete entre Sophia e sua bolsa, chutando-a discretamente a fim de posicioná-la melhor.

— E aí, Sophi? Como anda a vida após a expulsão? – Dulce a encara, divertindo-se.

Sophia, sobressaltada, faz cara de quem foi pega roubando. Levanta-se num pulo e encara Dulce com sua famosa expressão presunçosa.

Quando a Kibi recoloca o creme na prateleira, Dulce aproveita a brecha. Abre os dedos e as caixinhas de esmaltes caem direto no alvo. Torce para que Sophia não perceba a artimanha e é exatamente assim que acontece. A Kibi nem imagina que carrega quase quatrocentos reais em esmaltes dentro da bolsa. Sim, duas caixinhas de esmaltes que custam em média duzentos reais cada.

Um absurdo, não?

— O que quer? – a Kibi empurra Dulce, pega a bolsa vermelha do chão e fecha o zíper.

Dulce respira aliviada, assim como Anahí e Mai, que acompanham o desenrolar dos acontecimentos ao longe.

— A expulsão foi muito pouco para você. –Dulce requebra o quadril, tombando a cabeça de lado.

— Não me venha com essa. – as pálpebras de Sophia tremem de raiva. – Você deveria me agradecer, Dulce.

— Surtou?

— Você deu aquela foto para a Anahí. – a Kibi enfia o dedo no nariz de Dulce. – Eu deveria ter me vingado de você também!

— Ninguém mandou ser uma biscate, Sophia. – Dulce passa a mãos nos cabelos avermelhados, dando uma boa gargalhada.

— Sua ridícula! – trincandos os dentes, a Kibi Mor joga os cabelos oxigenados para o lado, tromba no ombro de Dulce e se encaminha para a saída da loja.

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Nandacolucci: Continuando......

Fersantos08: Bem vindaaaaa :)

Mila :3