Fanfics Brasil - Sessenta e dois: Anahí é dura na queda A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Sessenta e dois: Anahí é dura na queda

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Duas amigas sentadas sobre uma mala gigante. Dois irmãos puxando os zíperes com dificuldades. Essa é a cena que se desenrola no quarto de Anahí, quando a bagagem finalmente é fechada e lacrada com um cadeado da Hello Kitty.


Anahí suspira alto ao se dar conta de que passará seis meses fora do Brasil, longe da família, do irmão estourado e de suas melhores amigas. Uma vontade de chorar surge do lugar mais profundo do seu ser. Os olhos ficam marejados, a boca seca e os lábios tremem. Ucker a abraça e começa seu discurso de irmão mais velho.


O celular de Maite vibra no bolso da calça. Ela pega o aparelho e lê uma mensagem de Gancho que diz o seguinte:


Gancho: "Onde está?"


Mai: "Na casa da Nina."


Gancho: "O pitbull está em casa?"


Mai: "Sim e sem coleira."


Gancho: "Dá para tirar ele daí?"


Mai: "Estou copiando a Dulce."


Dulce: "O que pretende, Gancho?"


Gancho: "O Poncho quer falar com a Anny."


Mai: "Onde vocês estão?"


Gancho: "Chegando aí."


Dulce: "Tudo bem, deixe comigo. Levarei o pitbull para passear."


Dulce e Maite se entreolham. Precisam dar tempo suficiente para Alfonso e Anahí conversarem.


Ucker, pode me levar em casa? Dulce guarda o celular e pega a bolsa. Eu esqueci que preciso resolver umas coisas para a minha mãe.


Posso pegar uma carona? Não estou a fim de andar debaixo desse sol. Maite também pega a bolsa, jogando-a sobre o ombro.


Vocês já vão? Anahí estranha, enxugando as lágrimas.


Ei, amanhã estaremos de volta. Mai se sente péssima ao mentir, mas é por uma boa causa.


 


 


~~***~~


 


 


Anahí acena da porta de casa. Estamos em um condomínio fechado gigantesco, formado por vários residenciais interligados por praças e passarelas. Aqui não existem portões ou portas trancadas.


É nessa mini cidade onde mora a maioria dos estudantes do Prisma. Ucker dá dois toques na buzina e acelera, sumindo numa curva à direita. Antes de entrar, Anahí vai até a calçada e verifica a caixa de correio. Pega as únicas duas cartas e um folder publicitário de uma loja de bolsas e acessórios. Enquanto folheia o material descompromissadamente, alguém bloqueia o caminho. De onde ele saiu?


O que está fazendo aqui? Anahí deveria gritar, chutar, socar, cuspir. Mas sua reação é resignada.


Os olhos de Anahí não se enganam: sedutor e extremamente lindo. Apesar do rosto ferido e da expressão triste, Alfonso continua mais lindo do que nunca. A luz do sol incide em seus cachos negros, transfigurando-os num halo sombrio. Ela não consegue ver os olhos dele, devido à luminosidade, mas sabe que ali eles ardem como o próprio sol. Anahí se sente queimar.


O cara está vestido, coisa rara de se ver. A polo branca destaca o bronzeado adquirido na ilha e a calça cáqui, cheia de bolsos, lhe confere um ar estiloso.


Alfonso se aproxima e quando atinge a sombra de uma árvore, Anahí pode analisar melhor os estragos causados por Ucker. Um corte no canto da boca; um olho roxo; uma bochecha amarelada. Com certeza, o irmão desferiu três socos e muito bem dados.


Não se aproxime. Anahí estende o braço em frente ao corpo. Fique onde está.


O que ouvimos no colégio foi uma montagem e eu provarei a minha inocência. aquela voz rouca é de matar!


Não se dê ao trabalho, não fará a menor diferença. Anahí sente o magnetismo de Alfonso puxando-a, empurrando-a para cima dele. Resiste, mas não é nada fácil.


Anny, está impossível viver sem você. cabisbaixo, Alfonso coloca as mãos nos bolsos. O que aconteceu entre nós é grande demais para terminar assim.


O que quer me ouvir dizer? Que vou perdoar tudo? Esquecer? Anahí meneia a cabeça de um lado para outro. Não direi isso.


Alfonso leva uma das mãos aos cabelos, alisando a franja encaracolada para trás. O vazio que sente dentro do peito o sufoca, tragando toda a sua energia, sua alegria, a vontade de viver.


Com um profundo suspiro, Alfonso a encara, olho no olho e a verdade vem a tona. Não são meras palavras ditas a esmo:


Anny, eu amo você.


Ai. Meu. Deus.


Anahí é pega totalmente desprevenida.


Assimila, vagarosamente, as palavras que ainda reverberam em seus ouvidos. O corpo dela reage como se um meteoro estivesse vindo em sua direção. Precisa correr para salvar a própria pele, mas quem disse que as pernas se movem?


Por que está fazendo isso comigo? tomada por um medo paralisante, Anahí deixa as cartas e o folheto caírem ao chão, levando as mãos ao rosto. As lágrimas chegam numa torrente de emoções conflitantes e sua única vontade é a de sumir, de evaporar no ar.


Eu amo você, Anny, e nada vai mudar isso.


Próximos demais.


O aroma de Alfonso se mistura ao ar de maneira desumana. Anahí se sente como na ilha, completamente dopada e sem qualquer controle de suas vontades. Os braços dela caem rentes ao corpo. Anahí morde o lábio para que ele pare de tremer. Mil coisas para dizer começam a se formar em sua boca.


Nenhuma palavra sai.


Vencida, Anahí se deixa cair nos braços de Alfonso. Ele a toma num abraço quente, como se a vida de ambos dependesse disso. Ela o escuta arfar. Ouve as batidas de seu coração. Estremece quando ele sussurra em seus ouvidos: "Eu te amo".


Chantagem.


Aposta.


Sedução.


Jogos.


Centro de Arborismo.


Humilhação.


O cérebro de Anahí vive o próprio apocalipse. Os sentimentos e emoções contradizem a razão. A garota se sente destruída, como um prédio recém demolido.


Ela deseja, mas não deve.


Ela precisa, mas não pode ter.


Ela ama, mas deve partir.


Num arroubo enlouquecido, Anahí toma os lábios de Alfonso de assalto. É um beijo que dói, machuca, estraçalha o pouco que ainda resta de sua sanidade. É um beijo úmido, regado a lágrimas de ambos os lados. Ele chora por acreditar em um final feliz. Ela chora porque sabe que finais felizes não existem.


 


 


 


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Nandacolucci: Continuando...


Camile_ponny: Vdd bem feitooooooooo u.u Tmb acho q ela devia perdoar mas cm o nome do cap. diz ela é dura na queda :/ Perdoada flor :3


Fersantos08: Ainnnnn q bm q está amando *-* Sim bem feito u.u


Franmarmentini: Ok flor :) Será q ela vai?? :/ Tmb acho q morfe na cadeia u.u


 


 


Ps: Gente o note ta doido :$ MAAAAAAAAAAS ele pegou hojeeeeee \o/ Minha mãe vai mandar formata-lo mas por enqt estou conseguindo postar, qnd nn der aviso a vcs e não vou deixa-las sem post >< Besooos


 


 


Mila :3


 



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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