Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA

Capítulo dedicado a Nanda colucci por smp estar comentando desde q comecei a postar bjs flor :3

O beijo.

Esse é um daqueles beijos demorados, em que nenhum dos lados se sente disposto a parar. Anahí quer morrer ali, naqueles lábios macios, naquele abraço necessário. Alfonso quer recuperar o tempo perdido, quer se afogar no sabor de Anahí e não soltá-la nunca mais.

Mas como eu já disse nessa narrativa, sempre tem um mala para atrapalhar momentos perfeitos. E o mala chega, estacionando o carro na garagem de qualquer maneira.

— Largue já a minha irmã!

Nesse instante, Gancho salta de trás de uma árvore. O cara estava ali escondido, para uma situação de emergência como a que se apresenta.

Dulce sai do carro, com uma expressão que grita por desculpas. Depois que deixaram Maite em casa, Ucker percebeu que havia esquecido a carteira. Quando Dulce se sobressaltou com a possibilidade de voltarem para buscar a tal carteira, Ucker, que não é besta, sacou que havia armação no ar.

— Ucker, deixe eles conversarem! – Dulce dá a volta no carro, pronta para segurar o cara se for preciso.

— Não acredito que armou para mim. – Ucker lança um olhar esmagador na direção de Dulce. – E eles não estão conversando porra nenhuma!

— Christopher, o Poncho é inocente, cara. Deixe ele explicar o que aconteceu. – Gancho tenta apaziguar.

— Foi um beijo de despedida, Ucker, nada mais. – Anahí revela, afastando-se de Alfonso.

— Como é? – golpeado pelas palavras de Anahí, o garoto é tomado pela surpresa. –Despedida?

— Vou morar em Paris.

Se Anahí queria ferir o cara mortalmente, ela consegue. Alfonso sente o chão sumir sob pés. O coração para de bater por um instante e o sangue entra em greve, não querendo mais circular.

— Não pode estar falando sério. – ele a encara, numa tristeza insuportável.

— Desculpe. – Anahí arqueia o corpo para a frente e recolhe os papéis do chão. –Qualquer coisa que tínhamos ou que pudéssemos ter, acabou aqui.

Alfonso sente uma ânsia tomar forma, um desespero crescente na boca do estômago.

Será que Anahí não ouviu o que ele disse? Não acreditou em suas palavras?

— Eu achei que… – a voz de Alfonso é um fio solto no ar.

— Achou errado.

— Posso provar a minha inocência e eu vou provar! – Alfonso se altera e Ucker parte para cima dele, mas é contido por Dulce.

— Já disse, não perca o seu tempo. – Anahí reúne os cacos e retoma o caminho para casa.

— Não pode me deixar assim. – Alfonso a segura pelo braço e ela se sente fraquejar.

— Deixe ela em paz, cara. – Ucker rosna.

— Logo você vai embarcar numa nova aposta e se esquecer disso tudo. – Anahí puxa o braço e seus pés a carregam para bem longe de Alfonso.

~~***~~

Do quarto, Anahí pode ouvir a discussão que se desenrola debaixo de sua janela. Alfonso quer entrar de qualquer maneira e é dominado por Gancho. Ucker bloqueia a passagem e ameaça bater nos dois se não forem embora agora.

Nina está sentada na cama, abraçando os joelhos, com o olhar perdido no nada. Ela não quer chorar, mas as lágrimas saem furtivas, sem qualquer controle.

— Anny? – Dulce entra no quarto.

— Você e a Mai armaram para mim, hein? – Anahí ensaia um sorriso, entre lágrimas.

— Desculpe, foi necessário.

Mais gritos. Muitas acusações. Vários rosnados de Ucker. Panos quentes atirados por Gancho. A discussão pega fogo no andar de baixo.

— O que acha de jogarmos um balde d’água

na cabeça desses caras? – Dulce se senta na cama, colocando as mãos sobre as de Anahí.

— Não é má ideia.

— Acho que o Poncho está falando a verdade.

A aposta terminou, o pai dele já está com os vídeos… ele poderia estar tocando a vida, mas não está. – Dulce faz uma pequena pausa, acariciando os joelhos de Anahí. – Ele está completamente apaixonado por você. Eu não costumo me enganar com essas coisas.

— Diz isso porque não escutou o diálogo entre ele e a Kibi.

— Nem preciso ouvir para afirmar que é uma montagem. A Kibi armou isso tudo. –Dulce suspira alto. – Anny, dê uma chance ao Poncho de provar sua inocência. Dê uma chance a vocês.

— Ele disse que me ama. – Anahí revela.

— Ele disse isso? – Dulce se espanta. – Uau, Anahí, o que está esperando para se jogar nos braços desse cara?

— Eu não confio nele. Algo se quebrou dentro de mim naquele corredor do Prisma, quando ouvi a voz do Poncho pelos auto falantes.

Alfonso grita por Anahí lá debaixo. Ucker continua rosnando, ferozmente. Gancho por sua vez tenta apaziguar os ânimos.

— Precisamos acabar com isso ou os vizinhos chamarão a polícia. – Dulce se levanta e olha pela janela. – Posso dizer ao Lex que você vai ouvi-lo se ele conseguir as provas?

— Eu não estarei aqui de qualquer maneira. – Anahí dá de ombros. – Faça o que achar melhor, só acabe com essa gritaria, por favor.

— Deixe comigo.

------------------------------------------

Franmarmentini: Calma não moooooooooooorre :/

Nandacolucci: Continuando flor :)

Mila :3