Fanfic: A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA
Os pais de Alfonso estão na cozinha, preparando sanduíches e uma salada para o jantar. Bebericam um vinho tinto e riem de algo que parece ser bem engraçado.
Alfonso se aproxima, sem saber como iniciar a conversa. Senta-se em um banco alto e apoia os cotovelos no mármore da bancada. O pai corta rodelas de tomate bem fininhas e a mãe está lavando alfaces.
— Velho, preciso conversar com você. –Alfonso, cabisbaixo, entra na conversa.
— Não me chame de velho, moleque. –desde que o pai de Alfonso viu os vídeos do racha, os dois não se entendem.
— Desculpe. – Alfonso pigarreia. – Pai, preciso mesmo conversar com você.
— Se for para pedir dinheiro… – nesse momento, a mãe de Alfonso fecha a torneira e toca o braço do marido.
— Deixe ele falar, Armando. – a mãe fita Alfonso, amorosamente. – O que é, filho?
— Eu fiz besteira e quero me desculpar. –Alfonso sabe que essa conversa pode não levar a lugar algum, mas precisa tentar.
— Se está se desculpando é porque quer algo. Vá direto ao ponto. – Armando solta a faca sobre a bancada e enxuga as mãos no pano de prato, encarando o filho.
— Não sei em que eu estava pensando. Não dá para conversar com vocês. – Alfonso faz menção em se levantar, mas a mãe não permite.
— Diga o que está havendo, Alfonso.
Orgulho é um sentimento que atrapalha a vida, só digo isso a vocês. E Alfonso, orgulhoso como ele só, precisa fazer uma tremenda força para se sentar novamente e contar tudo o que o aflige.
E ele começa falando sobre o acidente.
~~***~~
Armando e Ruth, pais de Alfonso, estão atônitos.
O filho acaba de despejar sobre a bancada da cozinha, coisas que eles nem poderiam imaginar.
— Não acredito que esteja arrependido, Alfonso. – Armando puxa um banco e se senta.
— Eu mudei, velho… er, pai. Não sou mais aquele babaca.
— Acredito em você, filho. – Ruth conhece Alfonso como ninguém.
— Deixe eu ver se entendi: você quer a nossa autorização e dinheiro para ir à Paris, é isso? – o pai estala a língua no alto da boca. – O que me garante que você não se cansará da garota? Você é o tipo de moleque que só quer o que não pode ter. E quando consegue, acaba enjoando.
— Eu não sou assim! – Alfonso rebate, irritado. – Você não me conhece mesmo, não é? –opa, agora estamos aos gritos. – Eu acabei de dizer que desisto da faculdade de música, desisto da banda, desisto do que você quiser! Me ouviu quando eu disse que vou trabalhar com você? O que mais você quer?
— Tudo isso por causa de um rabo de saia? – Armando repuxa o lábio lateralmente. – É típico de você, Alfonso!
— Eu amo a Anahí, tá legal? E eu farei qualquer coisa por ela! – Alfonso irrompe em lágrimas. E elas são tão reais quanto a dor ue ele sente nesse momento.
Os pais de Alfonso finalmente encaram a face da verdade.
Não é mais um capricho do filho adolescente.
Isso está além de um mero desejo de se ter o que não pode.
Está além do mundano.
Está além até mesmo do próprio Alfonso.
— Filho, tem certeza do que está dizendo? – o tom de Ruth, sempre delicado e gentil, é um bálsamo para os ouvidos de Alfonso.
— Tenho, mãe. – o garoto deita a cabeça no mármore, deixando a dor vir com tudo.
Ele se sente definhar, como se o sangue tivesse se transformado em ácido, corroendo tudo por onde passa. Sem a Anahí nada fará o menor sentido. Alfonso será um zumbi, uma múmia, um largado.
Os pais deliberam por um longo tempo, mas ele não escuta. Alfonso está distante, bem longe dali. Está na ilha, revivendo os melhores momentos de sua vida.
— Alfonso. – o pai chama e o garoto levanta a cabeça. – Daremos uma última chance a você. Prove que é um homem de verdade, um homem de valor e então, não precisará desistir da faculdade ou da banda.
— O que quer que eu faça? – Alfonso funga alto.
— Vá até Paris e prove a sua inocência. E se ainda assim a Anahí não quiser ficar com você, volte para casa de cabeça erguida. Seja homem, você me entendeu?
— Vai me deixar viajar? – Alfonso não se contém e sorri. – É sério?
— Mas não pense que estou fraquejando. Quando voltar de Paris, você vai trabalhar comigo, entendeu? Não quero um vagabundo dentro de casa. E quanto a sua moto, vamos vendê-la ao ferro velho. Só quando me provar que cresceu, poderá ter outra moto.
— Obrigado. – Alfonso se levanta e num rompante nunca antes visto nessa casa, o garoto se atira nos braços do pai. – Não vou decepcioná-lo, cara, eu juro.
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 164
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carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47
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camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07
Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53
to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)
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franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09
:)
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fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38
Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*
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nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46
continuaaaa ,3
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thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04
Ai que lindo :')
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talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24
Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho
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fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43
Posta maaaaais, posta maissss amando
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thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40
Ebaaaaaa Segunda Temporada 😄