Fanfics Brasil - Oito: Uma aposta perigosa A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada

Fanfic:  A Aposta - O jogo de sedução está prestes a começar. Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Oito: Uma aposta perigosa

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Poncho observa Anahí desaparecer do seu


campo de visão. Que garota intragável! Essa aposta está fora de cogitação, sem chance.


Gancho interrompe os devaneios do amigo quando pergunta para Maite e Dulce:


— Como aguentam o mau humor dessa


garota?


— A Anahí? Qual é, Gancho, ela é legal. –


Maite parte em defesa da amiga.


— Sei. – Poncho revira os olhos.


— É verdade, a Anahí é muito gente boa. –


Dulce confirma. – Deveriam tentar conhecê-la melhor.


— Qual o problema dela com pessoas do


sexo masculino? – Gancho indaga,


interessado.


— Longa história e, sinceramente, não contarei a nenhum de vocês dois. – Dulce não vacila. – Vamos, Mai.


— Vamos. – Maite concorda em ir, mas não se move. Essa paixão platônica por Gancho já está tirando Dulce do sério. Ela precisa praticamente arrastar a amiga dali.


— Até mais. – Gancho se despede, indiferente ao fascínio que exerce sobre Maite. A maioria dos homens é cego.


Quando as meninas se afastam o bastante,


Poncho fuzila o amigo com o olhar. Gancho dá de ombros, sem saber o porquê do olhar cortante.


— Certo, o que foi?


— Você levou a aposta adiante sem o meu consentimento. Cara, eu disse que estava fora.


Man, consegui três mil reais. – Gancho gira o boné na cabeça, deixando a aba para trás. – Três paus, cara! Qual é, vai amarelar?


— Não vai rolar, Cabeçudo. E outra, três mil é só a metade do que preciso. Mesmo se eu decidisse prosseguir com isso, ainda teríamos que pagar aos apostadores.


— Poncho, meu camarada, se você vencer essa aposta, os três mil são seus, limpinhos.


— O que está dizendo? – Poncho confronta, franzindo o cenho.


— O que quero dizer é que todos


apostaram na Anahí, ou seja, se você ganhar, a grana é toda sua, sem divisões.


— Mas que merda! Ninguém apostou em


mim? – Poncho replica, pasmo. – Nem você, cara?


— Só estou tentando ajudar. – Gancho dá


um tapa no ombro de Poncho.


— Gancho, é sério, devolva o dinheiro para os apostadores e esqueça essa merda de Grande Aposta. O diretor está de olho em mim, cara!


— Era com vocês mesmos que eu queria


falar. – o tom arrogante não deixa dúvidas


de quem se trata: Sophia.


Ela se aproxima embalada numa calça jeans skinny, dessas que se agarram ao corpo de maneira impossível. Rebola sobre as sapatilhas com padronagem de oncinha e requebra o quadril ao fitar Poncho e Gancho.


A camiseta do colégio sofreu transformações significativas após uma sessão de customização. Está tão curta que


deixa parte da barriga a mostra, desrespeitando a regra básica de etiqueta da escola.


— O que quer, Kibi? – Gancho suspira


antes de remedar: – Desculpe. O que quer,


Sophi?


Sophia é a ex-namorada de Poncho. Bem, ex namorada


é subjetivo, já que a coisa toda não passou de uma aposta. E como toda garota orgulhosa e vingativa, Sophia ainda não se esqueceu do que aconteceu no ano


passado, mas contarei os detalhes sórdidos mais tarde.


A loirona oxigenada gira a cabeça teatralmente, lançando os cabelos desbotados para o ar. Apesar de nutrir uma paixão avassaladora por Poncho, jamais admitirá o fato. Amor e ódio, uma combinação


explosiva. E a garota é pura TNT.


— Gancho, vou relevar a piadinha, mas só porque tenho uma proposta para o Poncho. –


Sophia  recosta na mureta azul, dirigindo-se


ao ex-namorado. – Soube que não vai levar a aposta adiante, é verdade?


— Soube corretamente. – Poncho admite, certo de que algo bombástico sairá dos lábios vermelhos de Sophia.


— Que tipo de proposta é essa? – Gancho estimula a garota a continuar.


— Soube que precisa de seis mil reais para arrumar a sua moto. Bem, eu tenho o dinheiro, Poncho. – Sophia verifica as unhas cor de fogo, preguiçosamente.


— É como eu disse, não vou levar isso adiante. – Lex se mantém impassível.


— O que quer do Poncho, Sophia? – Gancho a encara, desconfiado.


— Vocês dois sabem o que aquela vadia da Anahí aprontou comigo. Só estou querendo dar o troco, nada de mais.


— E quer a minha ajuda? – Poncho adivinha,


acertadamente. – Esqueça de mim nesse seu lance. Estou fora, qualquer que seja a proposta.


— É o seguinte, Alfonso: ou você me


ajuda nessa ou então, mostro para o seu velho o vídeo que está no meu celular. – ela estressa e tira o aparelho do bolso traseiro da calça, balançando-o na altura dos olhos de Poncho. – E nem preciso dizer que fiz milhões de cópias, certo?


— Você disse que não iria mostrar a


ninguém. – Poncho se abala, sentindo o sangue


ferver.


— E não vou! – Sophia se faz de rogada. –


Mas veja bem, se não me ajudar, como posso


ajudá-lo, Poncho?


— Você é uma Kibi filha da mãe. – Gancho


vocifera, entredentes.


— Cale a boca, Gancho. – Poncho nunca tinha sido chantageado antes. A boca seca e ele umedece os lábios, nervosamente.


— O que me diz? – Sophia finge não ouvir


o que Gancho acaba de dizer. Mira Poncho e seus


olhos esverdeados se estreitam perigosamente.


— O que quer que eu faça? – Poncho foi


ameaçado abertamente e não acredita que esteja cogitando a possibilidade de ajudar Sophia. Mas no momento, não encontra alternativa. Não pode permitir que seu pai saiba a verdade sobre o “acidente” com a moto.


— Deixe a Anahí pensar que você desistiu da aposta, mas a verdade é que você não desistirá, entendeu?


— Não, não entendi. O que pretende com


isso? – Poncho tenta se manter calmo, apesar da situação.


— Não interessa o que pretendo. É só fazer


a Anahí acreditar que a aposta acabou.


Aguarde novas instruções quando chegarmos na ilha. Assim que eu conseguir o que quero, você terá a sua grana. – Sophia acaricia o rosto de Poncho com o celular. – Bom, é isso. Até mais, lindão. E tchau para você, Cabeçudo. – armada do melhor rebolado,


Sophia deixa dois amigos embasbacados para trás.



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Autor(a): Nana

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Vamos tentar entender o porquê de Anahí ser tão avessa a garotos. Tudo está no psicológico, Freud elucidaria. Talvez a garota enlouquecesse o neurologista antes do mesmo se explicar. O fato é que ela, até hoje, teve apenas dois namorados. O primeiro foi aos doze anos de idade... Anahí estava brincando com as amigas na ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 164



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  • carlaroqueaya Postado em 29/05/2015 - 20:11:47

  • camile_ponny Postado em 31/10/2014 - 21:22:07

    Perfeita! Amei! Já to na segunda! E eu sei fiquei atrasada aqui mas recuperei ( bem atrasada,mas recuperei kk) parabéns fic perfeita! :D <3

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 16:01:53

    to chorrando rios aki lendo o poncho falando com os pais :)

  • franmarmentini Postado em 09/10/2014 - 15:34:09

    :)

  • fersantos08 Postado em 09/10/2014 - 11:27:38

    Que lindo!! Posta maaaaaais, Continua *-*

  • nandacolucci Postado em 07/10/2014 - 08:46:46

    continuaaaa ,3

  • thaynafrancine Postado em 07/10/2014 - 02:07:04

    Ai que lindo :')

  • talitabnasc Postado em 06/10/2014 - 20:15:24

    Own Poncho cada vez mais fofo, essa conversa com os pais, inundou meu coração....muito lindinho

  • fersantos08 Postado em 06/10/2014 - 10:10:43

    Posta maaaaais, posta maissss amando

  • thaynafrancine Postado em 04/10/2014 - 17:36:40

    Ebaaaaaa Segunda Temporada &#128516;


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