Fanfic: amor bandido_dyu -aya-myc {TERMINADA)
Cidade do México, 15 horas da tarde
Maite caminhava feliz em direção ao seu carro. A notícia que queria receber finalmente chegara. Ela estava toda sorridente, pensando em como contaria a Derrick. Ele sem dúvida ficaria muito emocionado. Ainda sorrindo, Maite olhou para a aliança que usava. Ela era tão feliz... estava casada, tinha um bom emprego, um irmão que a amava, uma quase cunhada bacana, um marido que a adorava... sua vida não poderia ficar melhor.
Maite entrou no seu carro e deu a partida. O motor começou a funcionar e o carro começou a andar. O carro fez um barulho engraçado, parecia que havia algo no motor.
Maite: O que será isso? Será que está com problemas? Tenho que mandar essa porcaria para o conserto.
O motor continuou engasgando. Quando a sinaleira abriu, Maite acelerou o carro. O som da explosão que se seguiu cortou o ar calmo e o silêncio daquele dia ensolarado.
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Derrick estava caminhando em direção ao trabalho quando sentiu um mau estar. Pensando que era coisa da sua cabeça, ele continuou a andar. Teria um dia cheio. A queda de dois aviões, eleições, a morte de um deputado, muitas coisas para anunciar. Ele ficou pensando por um momento em Maite. Amava perdidamente a sua mulher, ela caira na sua vida, mas se tornara parte dele. SAbia que morreria se acontecesse alguma coisa com ela.
Enquanto atravessava a rua, Derrick contemplou um carro todo preto, com vidro fumê, parar na faixa de segurança. Ele atravessou a rua lentamente. Derrick sentiu uma fisgada no seu peito quando passou na frente do carro. Ao chegar na calçada, ele viu que estava sangrando.
Enquanto as pessoas chamavam uma ambulância desesperadas, o carro preto sumiu pelas ruas da Cidade do México.
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Blumenau, 13 horas da tarde
Dulce acordou assustada. Havia acabado de ter um pesadelo. No seu sonho, Maite lhe dizia adeus e sumia no meio do mar. Em seguida, ela se afogava no mar e gritava por ajuda. Dulce tentava ajudá-la mas não conseguia. E o sonho terminou.
Ela olhou para a rede em que estava deitada, no jardim da sua casa. Christopher dormia enroscado com ela. Era um Domingo ensolarado, um dia perfeito para o verão em Janeiro. Blumenau é uma cidade quente, dificilmente fazia dias frios, e a temperatura ficava em torno dos dez graus. Os jamins estavam cheirosos, as flores estavam todas abertas. Olhando para o jardim que ela mesma plantara na casa que estava morando fazia dois anos, Dulce tentou se acalmar. Ela se levantou da rede e foi para o centro do jardim, perto do pé do jasmim. Tentou se levantar com cuidado para não acordar Christopher, mas os dois estavam tão colados que ele sentiu todos os movimentos dela.
Chris: Está tudo bem com vc? (a seguindo até o pé do jasmim)
Dul: Está... (pegando um jasmim)
Chris: Eu te conheço...
Dul: Tive um pesadelo... acordei assustada e só... não se preocupe. (se voltando para ele)
Chris: O que vc sonhou? (abraçando ela)
Dul: Sonhei com a Maite... ela estava morrendo afogada e eu não podia fazer nada... me deu um aperto no peito... mas é besteira...
Chris: O sonho deve ter sido horrível... (beijando a cabeça dela)
Dul: Mas já estou me recuperando... pronto, me recuperei...
Chris: Ótimo... o que vamos fazer hoje? Afinal estamos comemorando 2 anos e cinco meses de união...
Dul: Tem certeza? Não é 2 anos e 6 meses? Ou 2 anos e 4 meses?
Dul: To até com medo do que está por vir... (ela riu alto)
Chris: Eu é que tenho medo de vc... esqueceu que o seu sonho era fazer cochinadas no Terminal Fonte? (é um terminal de ônibus)
Dul: Culpada! (rindo para ele) Mas admita... vc gostou.
Chris: Gostei não... amei... quase que nos pegaram...
Dul: Pelo menos acabamos com o nosso carma de acabar em lugar mal assombrado...
Chris: Mas hoje... vamos ficar na cama.
Dul: Que sem graça... já ficamos nela outros seis dias da semana...
Chris: Mas não o que estou pretendendo...
Dul: Vc está me saindo mais safado que a encomenda... (dando um beijo nele) não sei com quem aprendeu isso...
Chris: Provavelmente não foi com vc... vc é uma santa...
Dul: Claro que sou, eu sou pura... (pulando no colo de Chris) não faço essas coisas...
Chris: Nem mesmo quem não te conhece acredita em vc meu amor... mas guarde as suas energias... (ele a colocou no chão)
Dul: Vc está negando fogo Christopher Uckermann? (o olhando divertida) Preciso arrumar um ricardão ou o viagra funciona?
Chris: Nem um nem outro... e não estou negando fogo... estou apenas querendo poupar as suas energias... porque hoje a noite é minha.
Dul: Estou gostando dessa história...
Chris: Vai gostar mais ainda... se prepare...
Dul: Agora eu estou curiosa... (dando beijinhos nele) e são apenas uma e meia da tarde...
Chris: Bom... vamos voltar para a rede e ficar de namoro... assim o tempo passa mais rápido.
Dul: Só no beijinho? (ela riu) Nem no começo da nossa relação a gente fez isso... fomos direto ao que interessava...
Chris: No monumento... o nosso santuário (se estourando de rir)
Dul: O bom e velho monumento... sinto saudades do México... (suspirou)
Chris: Não é feliz aqui? (chateado)
Chris: Sinto... de vez em quando...
Dul: Então? Liga para mim não, estou meio sentimental por causa do pesadelo... nada que uma noitada não resolva...
Chris: No que depender de mim, a noitada está garantida... (os dois caminharam abraçados pelo jardim) Dois anos se passaram... é um bocado de tempo.
Dul: Está arrependido? (gozando da cara dele)
Chris: Eu nunca me arrependo.
Ele a puxou para mais perto e a deitou na grama do jardim. Os dois começaram a se beijar com muita vontade, mas quando Dulce começou a beijar o pescoço de Christopher, ele se afastou.
Chris: Sem trapaça... só hoje de noite. (saindo de cima dela e se levantando)
Dul: (mau humorada) É melhor vc me recompensar muito Christopher Uckermann... ou vou deduzir que vc é broxa e tem vergonha de dizer (resmungando mau humorada e saindo do jardim)
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Cidade do México, 16:00 horas da tarde
Fuzz entrou correndo no hospital com o celular na mão. Chorando, ela desligou o celular e foi para o balcão de informações.
Fuzz: Com licença... preciso saber do estado de Maite Perroni James e de Derrick James...
Atendente: É parente?
Fuzz: Cunhada da Maite... o irmão dela está a caminho... por favor, me adiantem alguma informação deles, por favor.
Atendente: Um momento por favor... vou chamar a médica de plantão. (ela se retirou e pouco depois voltou com uma médica)
Médica: Posso ajudá-la Srta...
Fuzz: Malo, Fuzz Malo. Qual é o estado dos dois? Como vieram parar aqui? Eu estava trabalhando quando recebi o telefonema...
Médica: Bom... eles chegaram separados. A Sra. James chegou uma meia hora antes que o marido. Ela sofreu um acidente de carro, aparentemente o carro explodiu. O marido foi baleado no peito.
Fuzz: Oh Deus... e... como eles estão?
Fuzz assentiu, fraca demais para falar. Mesmo assim, reuniu a voz que lhe faltava.
Fuzz: E a Maite?
Médica: Eu sinto muito... a Sra. James... está morta.
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Monterrey, 16:00 da tarde
Anahí estava parada olhando para o nada. Os ciganos estavam partindo mais uma vez, mas o destino era um mistério. Anahí estava sentada, se perguntando por que estava escolhendo aquele destino. Seus pensamentos foram interrompidos pelo toque de uma mão em seu ombro. Ela ergueu os olhos e se deparou com Poncho.
Any: Meu amor...
Poncho: (sério) Any, todos querem saber o nosso próximo destino... já decidiu para onde vamos?
Any: Cidade do México...
Poncho: Cidade do México? Mas por quê?
Any: Não sei... tive um sonho em que o Chris me chamava... ele me dizia que eu deveria voltar... que estava precisando de mim. Nunca subestime um sonho Poncho... pode custar sua vida.
Poncho: Eu sei disso meu amor. (a beijando) Mas se vc sonhou com o seu sobrinho... ele está bem longe daqui...
Any: Não sei onde ele está... mas pressinto que vamos nos reencontrar. (ela franziu a testa) O que não é um bom sinal.
Poncho: Tem razão... o que o motivaria a voltar?
Any: Algo muito sério... eles não podem reaparecer no México...
Poncho: Mas se vc diz que eles vão voltar...
Any: Quer dizer que algo ruim vai acontecer... (ela suspirou) Não consigo prever o que... apenas tenho pressentimentos... desde que a nossa filha morreu tenho me sentido estranha. Uma parte do meu poder foi com ela.
Poncho a encarou triste.
Poncho: Pensei que vc tinha superado...
Poncho: (abraçando Anahí) Shhhh meu amor... não pense nisso agora... teremos chance de ter outros filhos... foi falta de sorte. (as lágrimas caindo)
Any: Sim... (voltando ao normal) bom... acho melhor chamarmos a Cassandra... preciso dela para me mostrar o que eu não posso ver... apesar de jovem, ela é boa ao ler as estrelas.
Poncho: Então a chamamos quando escurecer... antes de partir.
Any: Tem razão... assim já decidimos a nossa rota... por hora... fique aqui comigo Poncho... estou precisando ficar aqui, apenas com vc por um instante.
Poncho: Como quiser. (ele a abraçou por trás e escorou a cabeça dela no seu peito, os dois contemplando o Sol se pondo aos poucos)
Fuzz começou a chorar desesperadamente. Não sabia o que fazer. A médica que falava com ela mandou trazerem um copo com água e açúcar. Enquanto Fuzz tomava a água, Christian chegou, suado e cansado. Ele avistou Fuzz e a médica e foi correndo para lá.
Christian: Fuzz... o que houve? O que vc tem? (abraçando ela que ainda chorava) Vim assim que recebi o seu recado, perdão por não chegar antes... como está minha irmã?
Fuzz: Ela... ela... ela morreu Christian... Maite está morta. (chorando abraçada a ele)
Christian: Não! Não! (ele a abraçou com força e começou a chorar com ela) A Maite não... por favor, minha irmã não.
A médica não sabia o que fazer diante de tanto sofrimento. Silenciosamente, ela pediu licença para deixar os dois chorando em paz. Christian e Fuzz choraram por um tempo, um nos braços do outro. Depois de alguns minutos, os dois finalmente se acalmaram.
Christian: (secando as lágrimas dele e de Fuzz) Temos que avisar o Derrick...
Fuzz: Não há como... ele está aqui também... está em coma, na UTI... foi baleado. (soluçando)
Christian: Meu Deus... como... como isso pode ter acontecido? Derrick e Maite... no mesmo dia?
Fuzz: Não estou em condições de pensar agora Christian... mas sei que há alguma explicação para isso... mas não posso pensar nisso hoje... amanhã começarei a pensar no assunto... por ora... (ela suspirou) temos que pensar no... no enterro da Maite... e temos que cuidar do Derrick... se é que ele tem chance de sair vivo dessa.
Christian: Tem razão... precisamos falar com a médica... ver se eles liberam o corpo... se ela ficou desfigurada... (as lágrimas voltando a cair)
Fuzz: Pára Christian... nós precisamos ser fortes... (chorando também) aí vem a médica... vamos falar com ela.
Médica: Se sentem melhor?
Christian: Sim... doutora, quando poderemos... enterrar a minha irmã?
Fuzz: Do que vc está falando? (interrompendo a médica)
Médica: Do bebê, claro... a Sra. James estava grávida... de dois meses.
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Blumenau, 14:10
Dul: Mas que droga! (batendo no computador)
Chris: (passando pela sala e parando para olhar a cena) Que foi?
Dul: Estava verificando meus e-mails para ver se aqueles insensíveis dos meus amigos tinham mandado alguma coisa... mas aparentemente eles se esquecem da prima morta...
Chris: Para quem não estava preocupada com o pesadelo, vc está bem sensível hoje... (beijando a nuca dela)
Dul: O que me deixa sensível é falta de sexo... como vc não comparece, eu fico me preocupando com pesadelo...
Chris: Não compareço uma ova... (se fazendo de brabo) hoje de noite vc vai engolir essa difamação sem tamanho.
Dul: Faça isso agora... (olhando sedutoramente para ele)
Chris: Boa tentativa... (dando um selinho nela e saindo da sala)
Any: To ferrada... (ela olhou para o relógio) duas e dez... sem sexo e sem e-mail para passar o tempo... putz, eu continuo preocupada com aquela tropa... (olhando de repente para uma foto que ela havia tirado pouco antes de forjar sua morte, com todos os amigos) faz tempo que não tenho notícias deles... como será que eles estão?
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Cidade do México, 17:00
O corpo de Maite fora finalmente liberado. Christian e Fuzz, que estavam na frente da sala da UTI foram avisados.
Christian: Fuzz... estava pensando... nós vamos contar para a Dulce o que aconteceu?
Fuzz: Nem pense nisso Christian... (estancando no meio do caminho)
Christian: Como assim? A Dulce adorava a Maite... nós não podemos esconder...
Autor(a): leticia
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Fuzz: Se falarmos para a Dulce ela votará na hora para o México... isso não pode acontecer... vc não entendeu Christian? O motivo desse atentado contra Maite e Derrick?Christian: Há motivo? (assustado)Fuzz: Acorda Christian... (zangada) o carro da Maite explode e o Derrick é baleado... no mesmo dia... Maite está morta e Derr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 244
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quimicavivi Postado em 22/08/2009 - 20:58:11
eu vou ler!
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quimicavivi Postado em 22/08/2009 - 20:49:15
parece ser legal!
adoro webs assim!
voto (x)sim! -
quimicavivi Postado em 22/08/2009 - 20:49:15
parece ser legal!
adoro webs assim!
voto (x)sim! -
vondyzitas Postado em 16/08/2009 - 12:28:34
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vondyzitas Postado em 16/08/2009 - 12:28:27
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vondyzitas Postado em 16/08/2009 - 12:28:22
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natyvondy Postado em 16/08/2009 - 01:01:40
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natyvondy Postado em 16/08/2009 - 01:01:39
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natyvondy Postado em 16/08/2009 - 01:01:39
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natyvondy Postado em 16/08/2009 - 01:01:38
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