Fanfic: Um Toque de Paixão - AyA | Tema: AyA (adaptada)

Passaram quase cinco horas no campo de batalha, e ela poderia ter passado mais cinco. Ela levara maçãs e sanduíches de presunto, e eles pararam para lanchar sentados na parte traseira do utilitário. Quando o sol começou a descer para as montanhas que os cercavam, ela dirigiu de volta para casa.

— Obrigada. — disse Anahí depois que eles haviam subido a escadaria até seu andar. Ela parou no centro do corredor, a meio caminho entre suas portas. — Foi absolutamente fascinante.

— Estou feliz por você ter gostado. Algumas pessoas não estão nem aí para a história da região.

— Não posso imaginar como alguém não acharia isso interessante. Da próxima vez, em vez de ouvir um CD, vou ouvir você o percurso todo.

Assim que as palavras saíram de sua boca, Anahí quis imediatamente afundar no chão. Ele não indicara, de forma alguma, que desejava passar mais tempo em sua companhia. Mas Alfonso abriu um sorriso.

— Negócio fechado. — Seu relógio anunciou a hora, algo com que ela estava começando a se acostumar. — É melhor eu ir. Tenho planos para um jantar esta noite.

— Tudo bem. — Jantar marcado. Seria uma dica para ela se afastar? — Eu também preciso ir. Eu...

— Anahí. — Ele a parou encostando um dedo em seus lábios. — Obrigado. — Ele pegou sua outra mão e a levou até os lábios.

Uau. Se ele estivesse tentando, não poderia fazer nada mais garantido de derretê-la toda do que beijar sua mão.

Ela não disse nada enquanto seus lábios quentes acariciavam com firmeza as costas de sua mão; não seria capaz. Alfonso recuou um passo e a soltou.

— A gente se vê depois. — Então, ele balançou a cabeça e sorriu. — Falando figurativamente.

Foi só porque não conseguiu dormir naquela noite que ela o ouviu chegar em casa um pouco antes da meia-noite. Puro acidente, disse a si mesma, o fato de ter levantado da cama para fazer uma xícara de chá e ter decidido sentar na sala de estar e fazer sudokus até ficar sonolenta. E ela não o viu no domingo, embora o tenha escutado sair e retornar à tarde, depois que ela chegara da igreja. Ela também não o viu na segunda-feira.

Mas na manhã de terça-feira seu telefone tocou um pouco depois dela ter acordado. Ela parou no meio de seu Pilates e atendeu ao telefone.

— Alô.

— Oi, Anahí, é Alfonso. — Ela já sabia, tinha visto seu número na tela do identificador de chamadas.

— Você estaria interessada em ficar com Feather em algum momento desta semana?

— Eu adoraria. Tenho achado a casa estranha e silenciosa depois que me acostumei a ter um cachorro aqui.

— Sei como você se sente. Certa vez, Feather precisou passar a noite na veterinária. Não foi divertido ficar sem minha parceira, mas foi bem mais do que isso. Foi como ficar longe de um parente. Eu odiei.

— Fez uma pausa. — Bem, tenho de ir. Semana cheia. Vou levá-la em um minuto.

Ela mal tivera tempo de enxugar o rosto com uma toalha quando ouviu a campainha.

— Oi. — disse ela, abrindo a porta.

— Oi. — Ele sorriu. — Mil obrigados. Eu a deixei sozinha em casa ontem e ela passou a noite inteira deprimida.

— Se você quiser, ela será bem-vinda para passar a semana inteira aqui.

Para surpresa de Anahí, ele fez que sim com a cabeça.

— Eu realmente gostaria muito disso. Odeio deixá-la sozinha o dia todo, vendo-a apenas em minha rápida passada aqui na hora do almoço.

— Tenho certeza disso.

— Fantástico! Tome mais comida de cachorro. Preciso ir. Ligue pra mim se tiver qualquer dúvida ou problema.

Dias antes Alfonso dera-lhe seu cartão de visitas.

—  Não vamos ter problema algum. Tenha um bom... dia. — Esta palavra foi dita para as costas de Alfonso, enquanto ele dava um comando a Cedar e os dois caminhavam para a escadaria.

Postarei mais depois, acho que já postei o suficiente para compensar até o final de semana mas se vocês pedirem com jeitinho talvez eu poste um pouco mais HAHAHA

Ih, por que será que Alfonso está assim, todo distante?