Fanfic: Despedida de Solteira - Vondy
De repente, Dulce reabriu os olhos e se afastou um pouquinho. Certamente havia percebido que seria loucura nos beijarmos ali. Claro que ela tinha outros motivos, pois duvidava de que soubesse sobre a proibição dos beijos. Eu havia demorado demais, esperado muito, perdido a oportunidade.
– Eu sou uma infeliz – ela murmurou. A certeza em suas palavras havia sido tão evidente que me senti assustado.
– Por quê? – sussurrei. Dulce se afastou ainda mais, desvencilhando-se completamente de mim. Refletiu um pouco, talvez pensando se era correto ter aquele tipo de conversa comigo.
– Eu... Eu nunca tinha feito o que fizemos hoje à tarde. – Sua face corou de vergonha. – Nunca permiti. – Tenho certeza de que fiz uma expressão de surpresa.
– Seu noivo... nunca... nunca te...
“Chupou?” Impressionante. Como um cara podia não ter vontade de chup/ar aquela mulher? Aproveitei a primeira oportunidade que me apareceu, e nem fazia vinte e quatro horas que tínhamos nos conhecido.
– Não. – Dulce balançou a cabeça muito confusa. Aquilo realmente a perturbava. – Jamais. A culpa foi minha... Nunca me senti à vontade o bastante, entende? Mas hoje, eu... Quando você estava lá... Não pensei que fosse assim.
“A culpa não é sua por não ter permitido, é dele por não te fazer se sentir à vontade”, pensei. Tive muita vontade de dizer isso em voz alta, mas meu profissionalismo não permitiu; eu não tinha nada a ver com a vida dela. Quem era eu para sair falando mal de seu noivo? Além do mais, o que me fazia achar que era melhor do que ele?
– Bom, foi uma experiência, Dulce. – Sorri, mas não senti graça alguma. Chamei-a só pelo nome pela segunda vez, mas agora foi de propósito. Sabia que era um erro, mas... – Agora você sabe que gosta, e seu noivo poderá te agradar melhor. Uma algema sua foi solta.
“Abri o caminho pra um otário.” Ela suspirou.
– Sim... Talvez.
– Está triste por causa disso? – perguntei. – Não deveria. É assim que funciona, agora você é livre para deixar seu noivo explorar melhor o seu corpo.
Tudo bem, aquilo não era mentira. Perdi as contas de quantos “caminhos” tive que abrir para outros caras. Muitas clientes me procuravam apenas para ganhar experiências e, conseqüentemente, fazer coisas que não tinham coragem antes com os namorados ou maridos. Basicamente eu as fazia perder o medo.
– É mais complicado, Christopher – respondeu Dulce.
– Conte-me, o que é tão complicado? Estou aqui para ajudá-la.
Não, não estava ali para ajudá-la. Estava para fazer o meu trabalho: servir, proporcionar prazer, divertimento... Estava para fazer tudo, menos ajudá-la a resolver seus problemas com o noivo. Nem devia estar ouvindo Dulce falar sobre ele, muito menos dando conselhos. Não sou de dar conselhos, nunca fui. Mas o que podia fazer? Sua aflição com relação àquele assunto me preocupava.
– Eu... Eu... Nunca... – disse, mas parou desconcertada. Seu rosto ficou vermelho novamente. Desviou os olhos e prosseguiu: – Jamais senti o que senti hoje, Cristopher. A verdade é que... eu nunca tinha... Nunca tinha experimentado um orgasmo na frente de alguém.
– O quê? – Ok. O cara era mais do que um otário. Além de nunca ter feito sexo oral naquela mulher incrível, também não a tinha feito gozar? Como podia ser possível?
– Nunca gostei de nada relacionado a sexo – continuou, explicando-se.
Claro, para mim aquilo não tinha explicação. Era injustificável. – Tenho algumas vontades, mas quando chega na hora... Não consigo me concentrar... Não relaxo, fico pensando sem parar... Acho que não nasci para isso.
– Dulce, isso é mais comum do que você imagina, mas... Seu... Seu noivo sabe disso? – perguntei.
Ela balançou a cabeça, negando. Era só o que me faltava. Idiota. Como não percebia que ela não gozava? Só um otário mesmo, um Zé Mané. Sei o exato momento em que minhas clientes atingem o clímax. Sei também quando fingem. Algumas clientes com dificuldades para se concentrar, como a Dulce, às vezes tentam fingir orgasmo, mas comigo isso não funciona, nem que eu invente trezentas formas de estimulá-las. Só descanso quando as vejo se contorcendo para mim, oferecendo-me seu prazer até se saciarem.
– Finjo orgasmo todas as vezes que transamos – completou Dulce. – Christopher, eu não tenho excitação com o João Pedro. Nunca o desejei como desejo vo... – Parou de repente.
– Como o quê?
– Nada. É só isso o que tenho a dizer, mas quero mudar de assunto. – Ela suspirou profundamente e voltou a me encarar. Prendi a respiração. – Vamos falar sobre você.
– Sobre mim? – Eu ainda estava surpreso por causa de sua confissão.
O fato de tê-la feito gozar me enchia de honra, mas ao mesmo tempo havia me deixado bastante preocupado. Dulce tentava melhorar suas expressões, mas eu sentia que, no fundo, ela estava completamente perdida. Agora entendia melhor por que sua mania de pensar demais lhe fazia mal. Imagina as coisas que já tinha deixado de fazer por puro medo de parecer ridícula, de não gostar, de não se permitir?
– Sim, por favor. Já me abri demais para você, de todas as formas, literais ou não – ela disse, corando. – Quero saber alguma coisa sobre a sua vida.
Ô-hô. Área restrita prestes a ser invadida. Aquela conversa não podia ser prolongada de forma alguma. O fato de ela ter me contado um segredo não significava que eu tinha que contar os meus. Podia ser perigoso, nossa relação era meramente profissional. Sei bem que Dulce sabia disso, mas estava ignorando.
– Meu nome é Christopher, tenho trinta e um anos. Pronto. – Ri, sentindo-me um pouco desconfortável.
– Não é o bastante. Diga-me, trabalha com isso desde quando?
– Não sei, faz muito tempo. – Ela se virou de frente para mim, oferecendo me seus lindos olhos escuros.
– Como começou? Quando? Estou curiosa. – Não consegui manter meu olhar sobre ela.
Seus olhos me desconcertavam, era como se estivessem me desvendando sem a minha permissão. Sentia-me exposto, vulnerável diante deles. Virei o rosto e pensei inúmeras vezes se falaria alguma coisa sobre mim.
– Sempre trabalhei como modelo, desde os meus dezessete anos – soltei, achando que estava ficando louco. Péssima escolha aquela. – Trabalhava muito, o dia todo, arduamente, e fazia dietas malucas. Era uma vida difícil, e eu ganhava pouco. Certo dia, descobri que podia ganhar muito mais de um jeito mais fácil. Dulce aquiesceu como se estivesse me compreendendo.
– Como descobriu? Pode me dizer? – “Não, não posso”, pensei. Entretanto, acabei fazendo o contrário.
– A dona da agência. Ela estava... meio carente. Ofereceu muito dinheiro em troca de favores sexuais. Eu aceitei. Dulce, ela me pagou o valor que ganharia em seis meses de trabalho.
– Não tente se justificar, Christopher. Para mim, nada te justifica. Só quero mesmo saber. – Suas expressões mudaram para uma que eu conhecia muito bem: preconceito. Ela estava me julgando por eu ser o que sou.
– Por que quer saber tanto? – perguntei, contrariado. – Sou o que sou. Não preciso de sermões; sou homem e faço a minha vida do jeito que quero.
– Esse é o seu maior desejo? – Dulce perguntou, devolvendo-me a pergunta que eu já tinha feito para ela.
Encarei-a fixamente. O meu maior desejo não lhe interessava. Ela mesma havia me dito isso uma vez, mas não tive vontade nem coragem de lhe devolver a resposta malcriada. Muito pelo contrário, acabei soltando mais uma informação sobre mim:
– Não.
– Eu sabia! – gritou, sorrindo amplamente. – Sabia! SA-BI-A!
– Como você mesma disse, nem sempre fazemos o que queremos. Eu não desejo isso, mas foi a melhor saída – expliquei e estava sendo muito sincero. – Não faria de novo, mas não me arrependo. É simples.
– Por que foi sua melhor saída? Podia fazer uma faculdade e ir trabalhar como uma pessoa normal. Desculpe-me, você é normal, não quis dizer isso...
Ótimo. Dulce continuava me julgando. Talvez ela não soubesse que era difícil se manter sozinho em prol de um sonho. Quando era mais novo, sonhava em ser modelo. Queria as passarelas, as revistas, as viagens... Queria todo aquele glamour. Meu pai nunca aceitou isso, sempre quis que eu cursasse uma faculdade de Direito como ele e o meu avô. Recusei-me a viver do jeito que ele queria, por isso saí de casa aos dezoito anos. Logo, fui contratado em uma agência de pequeno porte, mas nem tudo foram flores.
Mesmo diante das dificuldades, jurei a mim mesmo que venceria na vida, que teria dinheiro o suficiente para esfregar na cara do meu pai, provando que podia ser alguém bem sucedido sem precisar ser um advogado. Provaria que ele estava errado, que não devia ter me menosprezado por querer ser diferente. Prometi a mim mesmo que meus sonhos não seriam sonhados em vão. O problema era que as dificuldades pareciam não ter fim, e as contas se acumulavam muito depressa. Quanto mais esforço fizesse, mais achava que estava nadando contra a corrente.
Minha vida era vazia, e as pessoas que me cercavam também. Sempre tive uma boa educação – isso meus pais me deram –, portanto nunca fui um cara fútil, que preza mais o corpo do que o cérebro. Inteligência me atrai tanto quanto um par de seios volumosos, talvez até mais, de modo que simplesmente não tinha amizade alguma no meio. Não quis me envolver com gente mesquinha, só queria ser modelo e viver em paz. Este foi o começo da minha solidão. E, a partir dali, dei-me conta de que estaria sozinho para sempre. Por conta própria.
A proposta da dona da agência me livrou de uma dívida fundamental; estava devendo quase cinco meses de aluguel. Se não pagasse a tempo, seria despejado e não teria para onde ir. Meu pai simplesmente não me aceitaria de volta, e meu orgulho certamente não me levaria para casa. Mas Dulce não sabia disso e nem iria saber.
– Não disse que não tive escolhas, disse que foi a melhor saída – respondi simplesmente.
– Não acha que essa saída é feita para pessoas que têm preguiça de correr atrás do que querem? Uma vida fácil, confortável e cheia de riquezas... Isso não é nada se tiver que abdicar do caráter e do valor moral. Nossos valores são as únicas coisas que temos de verdade.
– Não abdiquei de valor moral algum, além daquele que a sua sociedade tem a hipocrisia de dizer que deve ser mantido. Liberdade sexual não significa desvio de caráter – falei, chateado de verdade. Além de não saber das minhas dificuldades, Dulce ainda queria dizer que não tenho moral? Era só o que me faltava. – Só porque transo por dinheiro não quer dizer que eu seja uma pessoa ruim. Sou um cidadão, tenho os mesmos direitos e deveres que você. Além do mais, Dulce, você não faz idéia do quanto é difícil fazer o que faço. Não chame a minha vida de “fácil, confortável e cheia de riquezas”, isso é ignorância de sua parte.
– Tudo bem, Cristopher, não quero discutir contigo – ela falou. – Cada um faz o que quer, eu te respeito muito. É sério. – Aquilo me desarmou totalmente. A palavra respeito sempre foi muito importante para mim, e saber que ela me respeitava, apesar de tudo, era um alívio.
– Obrigado – murmurei, encarando-a. Dulce permaneceu calada, mantendo seu olhar sobre o meu como se isso não a abalasse. Pelo menos não parecia abalá-la tanto quanto a mim. Ela era tão linda... Tão doce e inteligente. Possuía um poder único de me tirar do sério.
Era difícil acreditar que estivesse prestes a se casar com um cara que não a merecia. Isso mesmo, não a merecia. Um homem que não sabe agradar sua mulher simplesmente não a merece.
– Dulce, fiquei preocupado com você – confessei. Chamei-a pelo nome de novo.
Isso estava ficando esquisito, mas depois da conversa mais íntima que tivemos, soou natural. Parecíamos velhos amigos. Pelo menos eu jamais havia falado tantas coisas sobre mim para alguém, exceto para minha ex, claro. Tentei não me sentir vulnerável demais com isso, afinal, Dulce nunca tinha gozado durante a relação. Estávamos quites.
– Comigo? – Ela franziu o cenho, fazendo uma caretinha linda.
– Sim. Tudo isso que me falou... sobre o seu noivo. Eu... Estou preocupado com o seu casamento. – Estava mesmo. E se Dulce casar e as coisas permanecerem iguais? Se continuar sem sentir prazer durante o sexo? Se jamais gozar novamente? Ela suspirou.
– Não quero falar nisso. Conte-me, Christopher, você disse que seu maior desejo não é viver assim. Então qual é o seu maior desejo? – Sorri torto. Dulce estava mesmo disposta a me desvendar. O que eu podia fazer? Ignorar? Com aqueles olhos me encarando de um jeito tão perfeito, era impossível lhe negar alguma coisa.
– Gosto muito de fotografia. Já fiz vários cursos e estou montando um estúdio – soltei.
– Pretende largar essa... vida? – perguntou. Parecia incrédula.
– Pretendo, Dulce. Beleza não dura para sempre. Os anos vão passando e não tenho mais a mesma paciência que tinha.
– Não parece. Foi tão paciente comigo.
“Como não ser? Você é perfeita.”
– Não falei de você, prometo. Você não me irritou em momento algum, exceto, talvez, quando disse que sou um mau caráter. Mas não te julgo, é sério.
– Me desculpa – ela falou, fazendo uma expressão diferente. Para minha total surpresa, Dulce ergueu os braços e os entrelaçou no meu pescoço, dando-me um forte abraço. Inspirei o seu cheiro de imediato, sentindo me tonto com sua aproximação repentina.
Segurei-lhe a cintura, retribuindo o gesto com igual intensidade. O conforto que sua pele causava na minha era notável. Desejei que o momento jamais tivesse fim. Inexplicavelmente, senti-me em casa.
– Me conta mais... Você tem namorada ou já teve? – ela perguntou, desvencilhando-se devagar. Fiz uma careta. Foi automático. Não esperava por uma pergunta daquele tipo depois de um abraço tão aconchegante.
– Não tenho namorada desde os vinte e dois anos. Não daria certo. A escolha que fiz para mim exige muita solidão. Não acho ruim, gosto de ficar sozinho. Uma vez tentei ter uma namorada, mas ela... – Eu não ia contar aquilo, ia? – Ah, esquece.
– Não, vai... Conta! – Dulce riu de um jeito infantil. Como negar? Diga-me, como negar?
– Ela descobriu sobre o meu verdadeiro “emprego” e colocou fogo no estúdio que eu estava montando antes. Ainda bem que eu não estava lá. Isso foi pior para ela, pois pretendia parar assim que ele estivesse pronto. – Sorri.
Não queria assustá-la com aquela história, afinal, já tinha superado tudo. Anelise fazia parte de um passado que eu fiz questão de esquecer. Entretanto, as expressões da Dulce foram de puro horror.
– Faz quanto tempo isso? – questionou, contracenando uma carranca que, nela, ficava a coisa mais linda.
– Uns quatro anos. Fiquei desanimado demais para construir outro estúdio e acabei torrando todo o dinheiro que tinha guardado. Passei algum tempo sem economizar, mas voltei neste ano. Está na hora de recomeçar.
Meu Deus, estava passando dos limites. Não devia ter falado sobre a minha vida, ainda mais algo tão pessoal. Contudo, sentia-me confortável demais. Era como se soubesse que podia confiar na Dulce, como se ela fosse a pessoa pela qual eu procurava; alguém que, enfim, me compreendesse.
– Ela foi presa por causa disso?
– Não. Não abri processo algum contra ela. Fingi que havia sido um incêndio natural.
– Por que fez isso? – Dulce franziu o cenho. Parecia estupefata com aquilo.
– Não sei. Acho que me senti merecedor. – Soltei um longo suspiro.
De fato, coloquei-me no lugar da Anelise. Se eu descobrisse que minha namorada era uma prostituta, ficaria extremamente irritado. Claro que não colocaria fogo em nada, mas vai saber, né? Cabeça quente, atitudes impensadas.
– E falta muito? Digo, para concluir seu novo estúdio? – Dulce levou uma mão à boca, perturbada.
– Nem tanto. Ando trabalhando demais nos últimos meses. – “Ou seja, ando transando demais”, pensei. – Basicamente, só falta o espaço para colocar minhas coisas. É difícil arranjar um lugar bacana no Centro, e não queria alugar.
– Tem razão, eu me virei em duas para conseguir um lugar bom. Tenho uma loja de cosméticos no Centro – comentou, fazendo-me conhecer mais um detalhe sobre a sua vida. – Ei! Uma loja de calçados vai ser desocupada ao lado da minha! Eles vão vender, tenho quase certeza! Posso pegar o contato para você!
– Sério? Eu adoraria, seria... ótimo! – respondi no impulso. Foi totalmente espontâneo, eu juro. Queria muito um lugar bom no Centro, mas era óbvio que não podia me estabelecer ao lado de uma ex-cliente. Principalmente sendo a Dulce. Jamais daria certo.
– O que foi? – ela perguntou, notando minha confusão.
– Nada. Relaxa. – Sorriu.
– Seu portfólio é bom? Queria vê-lo depois. Ah! Tive uma idéia! Por que não aparece lá no meu casamento e faz umas fotos? Eu já contratei um fotógrafo, mas queria ter umas fotos suas. Que tal? – Dulce estava realmente animada com a possibilidade.
– Não sei... A gente vê – respondi. Ela tinha enlouquecido? Por que estava me convidando para o seu casamento? Estranho demais!
– Você tem um cartão de visitas? – Balancei a cabeça, aquiescendo. – Eu quero, faço questão!
– Está... Não tenho um aqui comigo.
– Mas você trouxe?
– Acho que sim, devo ter alguns na minha carteira.
– Pode pegar?
– Cla... Claro – respondi, ainda muito surpreso.
Dulce sempre me surpreendia, era impressionante. Suas atitudes são verdadeiras caixinhas de surpresas. Não faço idéia do que vai acontecer quando estou com ela. Isso é constrangedor, mas ao mesmo tempo excitante.
Levantei-me do sofá e caminhei vagarosamente na direção do casebre. A sensação de torpor que a presença da Dulce me causava ainda circulava junto com o meu sangue. Tentei não pensar em nada, mas foi impossível. Não conseguia parar de refletir sobre a vontade absurda que ainda me sufocava, vontade de tê-la para mim. Será que aquilo teria fim em algum momento? Estava cansado de desejá-la, mas a exaustão só podia ser curada com a mesma dose de desejo. Dulce, era ao mesmo tempo, o meu veneno e o meu remédio. Não havia saídas ou meios-termos.
Precisava dela e ponto final.
Autor(a): fernanda
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Spoiler: – Eu tenho um desejo – ela murmurou, inspirando como se estivesse sem ar. Mal deu para acreditar. Um desejo? Quer dizer, uma fantasia? Não sei se tinha entendido direito, mas meu coração acelerou drasticamente. Bateu tão depressa que achei que não suportaria. – Posso realizá-lo – resp ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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gabivondy Postado em 09/08/2014 - 14:47:24
cade vc ? faz tanto tempo que vc nao posta :( volta logo por favor :(
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kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:51:21
volta a postar, por favor
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gabivondy Postado em 23/07/2014 - 17:45:21
cade vc volta logo por favor to com sauades
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rebecalopes123 Postado em 09/07/2014 - 19:09:58
Eii você não vai mais postar? :/
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malu_vieira Postado em 24/06/2014 - 12:10:52
Ah chérie, não amo só spoilers, sou apaixonada pelos seus!Meu deus, que homem gostosoooooo! Ave maria, meu deus do céu, sério, cena surreal! Ele é muito fofo e muito gostoso ao mesmo tempo! Finalmente Dul provou do divino! Ah, e outra, ela vai enlouquecer com ele, mas se ela dominar um pouco, aposto que o Uckermann pira! Ohhh, Princippessa falou de mim? Lindaa! Amo ela demais! Sou eu sim amor! Ah, vocês duas são umas fofas viu? Dois amores da minha vida! Amo a web da duas e vou acompanhar sempre! Continue logo viu anjo? Quero mais!
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naferreirahotmail.com Postado em 23/06/2014 - 15:50:39
Puta que pariu, eu estou abobalhada com esses capitulos, eu amei tudo... menina sabia *-* Ain meu Deus que fofo o Christopher ><' Awwwwwwwwwwwwwn, preciso desse picolé auhauhsua Ele sentiu ciumes do próprio membro, desculpa ser tão tarada mais imaginei a cena gente kaakaka'
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dulcita_ Postado em 23/06/2014 - 15:12:58
como você para ai?? quer nos matar???? posta logooo... OBVIO que queremos maisss
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rebecalopes123 Postado em 23/06/2014 - 14:10:26
é lógico que agente quer mais muié !! Picolé de leite condensado com Christopher hmm... deve ser o melhor sabor, eu quero <3, Nossa uffa, pensei que a Dulce ia voltar atrás, já estava pensando em como matar ela! Nossa esse noivo da Dulce é burro kkkk e agora é corno! Ahdsushaus a Dulce quer fazer várias posições hmmm...
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carolinni Postado em 23/06/2014 - 12:59:03
puta merda kkkkk que isso minha gente kkkk Picolé sabor leite condensado Christopher kkk a nova sensação do verão kkk poshaa "/ bem que ele poderia se derreter lá na minha cama, que eu chuparia tudinho kkkk ok essa foi pessima kkkk mais ta valendo com uma bofe desse eu pirava kk
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gabivondy Postado em 23/06/2014 - 12:53:24
ahh amei e quero sim esse novo picole sabor christopher ahhh que delicia ;)