Fanfic: Luci Angel | Tema: Crepúsculo

-Luci, conte-me sua hisória - disse a professora.

Esse é meu primeiro dia de aula no High School Supernatural; aula de história.

-Bom, até então, morava com minha avó, na Virgínia. Já posso me sentar?

-Continue, fale mais. Qual a sua idade? Por que quer estudar aqui?

-Tenho 15 anos de idade e nem sei o que estou fazendo aqui. Mais alguma coisa?

-Percebo que você, Luci Angel, tem um histórico escolar um tanto crítico. Se quiser ser como nós, com talentos especiais, terá que cuidar com o que diz, para não sofrer as consequências.

Finalmente o recreio! Sobrevivi aquele sermão interminável. Por que ela quer saber sobre minha vida? Ela não vai entender. Ninguém me entende mesmo.

-Ei, Angel, está "tristinha" com o que ouviu na última aula?(risos) -disse uma ruiva com um sorriso sarcárstico - Acho que você não sabe muito bem como as coisas funcionam aqui.

- Se você me insultar de novo vai ver a morte de perto - lhe respondi à altura.

- Acha que é mais esperta que eu? Mal chegou aqui e já está querendo me aterrorizar e sujar a escola também?

Me irritei e empurrei-a contra a parede e, com minha mente, ameacei-a com um garfo na direção de seus olhos. Andei até ela:

- Duvidou de mim? - encarei-a.

-É só isso que pode fazer? Me ameaçar? - suas mãos começaram a fervilhar.

Ela tocou o meu braço, mas descobri que ela ainda não tinha o domínio total de seu poder, o fogo.

Todos estavam agitando a briga. Os diretores ouviram os alunos alterados e vieram nos separar. Quando chegaram me chamaram a atenção. Perdi o controle dos meus poderes e todos os objetos ficaram suspensos no ar. Assim que me dei conta do que estava havendo, as mesas e as cadeiras caíram no chão. Uma delas feriu a supervisora que logo, irritou-se comigo.

Não tive a intenção de machucar alguém, só queria me defender. Alexia começou a chorar e me veio a memória a imagem de minha avó falando pra nunca machucar um inocênte. Desmaie.

Acordei numa sala com um monte de pessoas me olhando, inclusive Alexia, a causadora de toda a confusão. 

- Está tudo bem, Luci? - disse tentando parecer inocênte - Como se sente depois da sua apresentação lá no refeitório?

- Estou muito bem, só sua presença me incomoda.

Uma enfermeira me deu um remédio junto a um copo d`água. O diretor principal estava lá também.

- Então, senhorita Angel, - falou com um ar jovial - você veio para essa escola para treinar suas habilidades especiais. Não é de bom grado sair destruindo tudo que vê pela frente e, ainda fazer ameaças contra os colegas.

- Desculpa Srº Frank - as palavras saíram secas de minha boca - prometo que irei me controlar.

- Te pouparei dessa, pois é seu primeiro dia de aula. Agora vá para seu quarto e descanse um pouco. Amanhã tem muito a fazer.

Mas que dia! Isso aqui parece um pesadelo. Já não basta ter que estudar numa escola para retardados e ainda ser chamada a atenção o tempo todo, como se eu fosse uma criança. Só queria ser uma pessoa normal, assim como todos os meus amigos que deixei para trás na minha antiga vida.