Fanfic: Doomed to love | Tema: Vondy

Povs Christopher

Esse silêncio que se instalou no carro depois da nossa pequena troca de palavras estava me incomodando pra caramba, eu que não vou ficar nesse silêncio todo até em casa. Então com o intuito fazer esse silêncio constrangedor ir para o espaço em um ato super folgado, devo admitir, eu liguei o rádio do carro.

– Por que você ligou o rádio Uckermann ?

– Digamos que esse carro ta com um clima pesado demais, tá um silêncio assustador, então para não te aborrecer com a minha bela voz te fazendo perguntas que você com certeza consideraria insanas eu preferi ligar o rádio para ver se espantava meu pensamentos totalmente repulsivos com você mesma diria. Satisfeita com a resposta ou quer que eu dê mais alguns argumentos ?

– Por mim está tudo perfeitamente bem, mas me responte uma coisa: A sua teoria deu certo ?

– Digamos que não já que eu mal liguei o radio e um ser totalmente chato está me fazendo perguntas totalmente desnecessárias, e essas perguntas me fazem pensar o por que de nós ainda estarmos conversando, já que você simplesmente me detesta e como você mesma se refere a mim e ao meu "caso", como eu poderia dizer, facilmente descartável, talvez

– Garanto que está tirando conclusões precipitadas, já que jamais seria capaz de cometer tamanha grosseria de dizer que um dos meus casos de prisão, ou um dos meus clientes são facilmente descartáveis, mas diferentemente de você eu tenho um pingo de educação e vou relevar os comentários ridículos que você, prezado Ucker, acabou de fazer.

– Então quer dizer que se eu começasse a fazer as minhas perguntas agora, você não se importaria em responde-las, tipo assim, sem nem pestanejar ?

– Absolutamente, não tenho nada a esconder, mas só poderás fazer as perguntas se eu tiver o mesmo direito que o senhor, combinado ?

– Sim senhorita, bom já que iremos trabalhar juntos durante eu tempo eu gostaria de deixar as informalidades de lado, afinal eu não sou tão velho assim para ser chamado de senhor e pela cara de desdem que faz eu posso garantir que você também não gosta de ser chamada de senhorita, acertei ?

– Está correto, então tudo bem senhor.. Digo Christopher, mas será que nossa relação profissional não se afetaria com isso? afinal eu sou sua advogada e pelo código de ética eu não posso me envolver de forma mais intima com o cliente, que no caso é você !

– Nossa Dulce, nós mal começamos e você já está pensando em nosso relacionamento, devo admitir que é um passo realmente grande para alguém que até pouco tempo atrás me definiria como um ser totalmente, mal educado, ridículo, deplorável, repugnante, tô me esquecendo de mais algum elogio ?

– Tão prepotente como sempre né meu prezado Uckermann, em primeiro lugar tirando a parte que você cita o ridículo, as outras afirmativas estão completamente corretas e em segundo lugar, você já pode se retirar do meu carro pois nós já chegamos.

– Mas nem deu tempo de fazer as perguntas, vamos dar mais uma volta pela cidade para que continuemos o nosso papo tão agradável e livre de qualquer desentendimento.

– Nem pensar, ficarás na curiosidade, boa noite

– Espera como sabe aonde eu moro?

– Eu Christopher querido, eu sou sua advogada, garanto que sei muito mais sobre você do que imagina.

Depois disso não deu para falar mais nada afinal ela já havia arrancado com o carro. Só uma coisa a declarar mulher doida. Entrei em casa, tomei um banho e fui deitar, finalmente teria uma boa noite de sono afinal depois de dois anos na prisão até o chão seria o lugar mais confortável.