Fanfic: Solteiro Sob Medida (vondy)

Christopher moveu-se para seu computador a fim de ver a programação para o ano seguinte. Não era uma pessoa insensível no que dizia respeito a relacionamentos. Era sempre sincero sobre as quatro semanas, deixando claro o que suas ... “namoradas” não deviam esperar dele. Isso não era nada pessoal; não tinha nada a ver com a beleza ou a personalidade de alguma delas. Era simplesmente um fato, uma regra... e, talvez, uma maneira de se deleitar com o momento, sem ter dor de cabeça depois. Uma dor de cabeça que atrapalharia seu único objetivo: sua ascensão à presidência da AMS quando seu pai se aposentasse.
Mas, para grande desgosto de Christopher, seu pai tinha uma visão bem antiquada quanto a relacionamentos. Uma bela esposa e filho lhe davam uma imagem forte. Uma família, na visão de Victor Uckermann, estabiliza qualquer pessoa que fosse e tornava essa pessoa respeitada por colegas e concorrentes.
- Eu entendo que os tempos tenham mudado Christopher –Victor disse uma vez enquanto discutiam sobre o assunto- sei que não se importa com o que falem, mas lembre-se que sua imagem é muito importante. O mundo pode parecer mudado mais alguns conceitos ainda permanecem.
Victor acreditava e queria tanto que isso ocorresse que, após muitas tentativas frustradas de coagir o filho a se casar, acabou por apelar para memorandos referentes ao assunto. O último estava sobre a mesa dele e nada mais parecia do que um aviso de que Victor talvez decidisse não abrir mão da diretoria da AMS até que Christopher estivesse acomodado na vida matrimonial, ou no inferno dependendo do ponto de vista.
E querendo ou não, aquilo estava prestes a acontecer. Christopher seria obrigado a se ver com uma noiva em breve.

[...]

Era hora do brunch em Nova York... a refeição que é mais do que um café da manhã e menos do que um almoço, um evento sagrado para a maioria das pessoas que moram em Manhattan, que trabalham sessenta horas por semana, e usam as manhãs de domingo para relaxar, antes que comece tudo de novo na segunda-feira.
No geral, Dulce María Saviñón celebrava este horário com um bolo, ovos, roscas sortidas, e, se fosse apropriado, um drinque alcoólico. Infelizmente, estivera muito cansada para preparar um pequeno banquete para suas amigas naquela manhã. Ora, mal se lembrara de pentear os próprios cabelos sem falar que havia esquecido as lentes de contato; teria de usar óculos o dia inteiro.
Depois de uma longa noite trabalhando em alguns esboços de um conceito de logotipo para um emprego de design gráfico que estava tentando conseguir, fora acordado por outro membro da "Tropa Uckermann".
Uckermann, ou melhor, Christopher Uckermann, o maravilhoso cara alto, de olhos castanhos, um sorriso brilhante e um corpo escultural, morava no final do corredor. O homem recebia visitas constantes de mulheres diferentes que entravam e saiam a qualquer hora da noite. Essas mulheres eram a “tropa” dele. O nome havia sido inventado por Dulce e suas duas amigas, Maite e Anahí, íntimas o suficiente para permitir que a ruiva reclamasse daquilo por tempos.
Anahí, grávida de quatro meses ocupara o apartamento 9B no prédio de Dulce, até se mudar para a casa de seu noivo Alfonso Herrera, no mês anterior. Agora, sua companheira de apartamento, Maite, tinha o 9B inteiro para si mesmo.
- Eu realmente queria ter feito o pão de canela. –resmungou Dulce coçando um pouco os olhos-
- Eu também. –concordou Maite sorrindo e logo pegando um pão doce- Nada no mundo se compara àquilo.
- Morta de fome! –repreendeu Anahí rindo acompanhada por Dulce. O contraste entre as três era notável. Anahí e Maite eram do tipo descoladas, cheias de atitude que faziam qualquer cara rastejar, mas Dulce não, ela era uma garota comum talvez tímida demais que achava os livros mais seguros que pessoas- Parece cansada Candy.
- Teve uma visitinha especial essa noite é? –brincou Maite-
- Não -respondeu Dulce com uma risada, como se aquela fosse a pergunta mais tola do ano. Então parou e questionou-se por que isso seria tanta tolice, e quanto tempo fazia desde que tivera um encontro amoroso. Muito tempo. Um ano, talvez, desde que sua mãe recebera o diagnóstico...
Com os olhos se estreitando, Anahí interrompeu lhe os pensamentos.
- Deixe-me adivinhar. Outra visita de madrugada?
- Ela disse que não teve um encontro amoroso. -murmurou Maite, pegando mais um pão doce.
- Não estou falando de uma visita masculina -esclareceu a loira- Eu me referia a outro membro da "tropa".
Maite quase engasgou com o pão doce.
- Oh, não. Uma das mulheres de Christopher apareceu aqui?

 Oh não ja tenho doidas me perseguindo aquii kkk to me animando (: