Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Narrado por Dulce.

Eu tava com nojo de Victor, cara. Como que ele era capaz de agredir uma criança? Ucker me falou que começou a ser agredido quando tinha 4 anos. Como alguém tem coragem de bater em alguém tão pequeno? Se eu fosse Ucker, eu já teria dado uma facada nele bem antes. Victor é nojento, mas ele nunca me enganou. Eu sempre soube que ele não prestava, embora aqui em casa ele aparente ser outra coisa. Por/ra, eu to com um tremendo ódio dele. Bufei de raiva, enquanto eu ainda abraçava Ucker, tentando mostrar que eu tava do lado dele. E eu tava mesmo.

- Obrigada por ter me contado, Ucker. - falei, ainda fazendo círculos com a mão nas costas dele.

- Você tinha que saber. - ele suspirou, me olhando.

- E agora o que vamos fazer? - perguntei, o olhando.

- Como assim o que vamos fazer? - ele levantou as sombrancelhas, sem entender.

- Temos que desmascarar Victor. - levantei da cama, olhando pra ele, séria.

- Impossível, gata. - ele negou com a cabeça, me olhando.

- Porque? - perguntei, sem entender.

- Porque eles nunca vão acreditar na minha versão. - ele suspirou, me olhando.

- Infelizmente, eu acho que você ta certo. - suspirei - Aqui em casa eles acham que Victor é um santo. - revirei os olhos, olhando para Ucker.

- Ainda bem que você não acha isso. - ele me olhou, sorrindo de lado.

- Não acho mesmo. - concordei, olhando para Ucker.

- Mas não vamos falar desse filho da pu/ta do Victor não. - Ucker levantou, me olhando.

- Então o que vamos falar? - perguntei, olhando pra ele.

- Da gente! - ele se aproximou, segurando na minha cintura.

- O que você quer falar da gente? - perguntei, levantando as sombrancelhas.

- Quero falar que to feliz por a gente ter se acertado. - ele me olhou, ainda segurando a minha cintura.

- Você já não tava se aguentando de saudades de mim, né? - perguntei, rindo.

- Isso mesmo. - ele admitiu e eu me surpreendi, porque Ucker nunca admitia nada.

- Quem é você e o que fez com o meu metido insuportável? - brinquei, o olhando.

- Eu to bem aqui, mas as vezes é bom te dar uma moral para variar. - ele me olhou, rindo.

- Bobo! - rí, revirando os olhos.

Ele ríu e me olhou. Ficamos nós olhando em silêncio, até que ele se manifestou, me olhando de cima a baixo com um olhar safado.

- Eu quero você, priminha. - ele falou, mordendo o lábio e por/ra como eu me arrepiava quando ele me chamava de ``priminha``.

- Não me chama assim. - pedi, séria - Esse negócio da gente ser primos ainda me pertuba. - admiti, o olhando.

- Porque te pertuba, priminha? - ele ríu e me chamou de novo assim, Ucker realmente sabia me provocar.

- Não me provoca, Ucker. - bufei, olhando pra ele.

- Sinto muito, priminha, mas eu gosto muito de te provocar. - ele falou, dando uma risadinha sexy e passando os lábios levemente no meu pescoço.

- Ucker, aqui é perigoso, alguém pode ouvir... - falei, nervosa, tentanto me controlar para não agarrar ele.

- Como diz a música... - ele começou, aproximando a boca do meu ouvido - Escondido é bem melhor, perigoso é divertido. - Ucker cantou no meu ouvido e por/ra não dava mais pra controlar. Eu queria ele agora.

- Me beija, Ucker. - pedi, completamente hipnotizada.

- Seu desejo é uma ordem, princesa. - ele falou antes de tomar a minha boca em uma velocidade repentina.