Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Narrado por Dulce.

As próximas 2 semanas que se seguiram foram ótimas. Eu e Ucker nós vimos quase todos os dias, só que não na minha casa. Ucker disse que era perigoso e alguém podia pegar a gente. E realmente era perigoso. Então meio que a gente se viu na saída da escola e na casa dele. É óbvio que ninguém sabia sobre isso, exceto Any, May e minha irmã mais nova que ajudava a me encobrir. Nesse momento ainda estou naquele inferno que chamam de escola na aula que eu mais odeio no mundo: Português! Porque eu odeio português? Simples. Não serve pra nada. Eu nunca vou usar na minha vida objeto direto e nada do tipo. Português se resume em falar português e isso eu já sei. Ainda bem que tenho essas duas va/dias da Any e da May para me distrair nessa mer/da de aula.

- Ei bisc/ates. - chamei, olhando para May e Any.

- Que foi, va/dia? - May se virou, bocejando, mas Any não respondeu.

- Porque essa loira bisc/ate não responde? - perguntei, olhando primeiro para May e depois para Any.

- A va/dia da Any ta dormindo, ela deve ter dado muito ontem. - May explicou, dando de ombros - Ta cansada, você sabe como é, né? - ela me olhou, dando um sorriso malicioso.

- Sei sim... - suspirei, pensando em Ucker e em como ele me deixava cansada a cada tran/sa.

- Deve saber mesmo. - ela me olhou - Não saí mais da casa do Ucker. - ela completou, rindo.

- Não é bem assim. - rí, tentando me explicar.

- É sim, mas foda-se. - ela ríu, dando de ombros - Não é sempre que se pode pegar um primo gostosão. - May me olhou, sorrindo maliciosa.

- Nisso você tem razão. - concordei, rindo - Mas e você tem dado muito? - perguntei, a olhando.

- Que nada, to mais na seca que o Botafogo de títulos. - ela falou, suspirando.

- E o Chris, morena? Não rolou? - perguntei, me referindo a Christian, o amigo de Ucker.

- Até se falamos por telefone algumas vezes, mas ele é um galinha, com certeza quer me comer pra jogar fora. - ela bufou, revirando os olhos.

- Eu também pensei que Ucker podia ser assim, mas me enganei. - a olhei, tentando convencer ela a sair com Chris.

- É diferente, Dul. - ela falou, me olhando.

- Porque diferente? - perguntei, sem entender.

- O Ucker te ama. - May me olhou e eu levantei as sombrancelhas.

- Ele nunca disse que me ama, só disse que eu mexo com ele e isso são coisas diferentes. - Expliquei pra ela, porque eu realmente não acredito que Ucker me ama. Eu mexo com ele, ele próprio me disse, mas apaixonado, eu creio que ele ainda não está, se ele tivesse, ele me diria.

- É porque o Ucker nunca deve ter dito um ``Eu te amo`` antes, aí talvez seja por isso que ele ainda não disse isso pra você. - ela falou, tentando me convencer que Ucker me ama.

- Acho que não, May. - falei, negando com a cabeça - Ucker não é do tipo que diz essas coisas. - a olhei, séria.

- Aposto que pra você ele vai dizer. - May falou, me olhando.

- Será que dá para as senhoritas fazerem silêncio? - a velha da professora perguntou, olhando para mim e para May.

- Como a senhorita quiser. - eu e May falamos, sorrindo ironicamente, mas a velha não percebeu.

- E a sua outra amiga? - ela falou, olhando pra Any - A senhorita Anahí Giovanna está dormindo? - a velha perguntou, achando um absurdo isso - Acordem ela agora! - a velha ordenou, olhando a gente.

- ACORDA, ANY! - May gritou, mas ela não respondeu - ACORDA, POR... - ela ia falar um palavrão, mas eu a cutuquei.

- É assim que se faz! - falei, pegando meu estojo e tacando na cabeça da Any.

- PU/TA QUE PAR/IU! - Any gritou, acordando e colocando a mão na cabeça.

- Além de dormir, ainda fala palavrão? - a velha perguntou, incredúla - Venha para a lousa, senhorita Anahí. - ela ordenou, olhando para Any.

- É melhor não, profe... - Any ia falar que não queria ir, mas a velha a interrompeu.

- AGORA! - ela gritou, já Any levantou a contra gosto e foi até a lousa - Agora escreva na lousa 20 frases que tenha objeto indireto. - a velha mandou, olhando pra Any.

Any não sabia e foi escrevendo qualquer coisa. A cada frase que ela escrevia, a sala se explodia em gargalhada. Inclusive eu e May. É, somos aquele tipo de amigas que perdem o amigo mais jamais a piada. Quando ela voltou a sentar, ja ciente que tinha recebido um zero, ela nós olhou e começou a rir, fazendo a gente rir também. Definitivamente não somos nem um pouco normais.