Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Narrado por Ucker.

Cara/lho, mano! Dulce é uma mina muito díficil de lidar! Ela tinha que me entender, né? Eu sei que ela não curte a Bruna, mas a mesma ta com problemas e eu preciso ajudá-la. A Bruna sempre me ajudou quando eu precisei, então agora é a minha vez de dar uma força pra ela. Continuei a correr, até que cheguei em frente a casa de Bruna. Olhei para a porta e verifiquei se ela estava aberta. Por sorte estava ou eu ia ter que arrom/bar e isso não ia ser nada bom. Entrei na casa dela e vi o velho do pai dela com uma garrafa de pinga na mão. Ele virava a garrafa com tudo na boca, enquanto gritava ``Bruna, volta aqui``. O pai dela tava bebado igual um porco. Bufei, vendo aquela cena e fui na direção do velho, dando um soco na cara dele e o apagando. Olhei bem pra ver se ele tava apagado mesmo e fui em direção ao quarto de Bruna. Quando cheguei lá, bati no quarto dela e a chamei.

- Bruna, sou eu o Ucker. - falei, olhando pra porta - Já apaguei seu velho. Eu acho que pelo menos algumas horas, ele vai dormir. - expliquei, para depois eu ouvir o barulho da porta sendo aberta.

Quando eu vi ela, eu não acreditei. Bruna estava com um olho roxo, o nariz sangrando e um corte enorme na boca. Por/ra, eu vou matar esse velho!

- Eu vou matar seu pai. - falei, entredentes.

- Não, Ucker. - Bruna falou, me segurando.

- Olha o que ele fez com você... - a olhei, irritado.

- Ele tava bebado. - ela suspirou, dando de ombros - Por favor, não faz nada. - ela pediu, ainda me segurando.

- Ta bom. - respirei fundo, a olhando - Só não vou fazer por você. - completei, a puxando para um abraço.

- Ai. - Bruna fez uma careta, entre os meus braços.

- O que foi? - perguntei, preocupado.

- Minhas costas estão doendo. - ela falou, me olhando - É que eu caí de costas, quando ele me deu um murro. - ela explicou, passando a mão de leve no olho.

- Vem! - falei, a puxando para fora do quarto dela.

- Onde a gente vai? - ela perguntou, sem entender.

- Pra minha casa. - a olhei, guiando ela para fora da casa dela.

- Mas a sua mãe ta lá, Ucker. Não quero que ela me veja assim. - ela me olhou, implorando com os olhos.

- Ela não vai te ver assim, Bruninha. - falei, passando o braço envolta do pescoço dela - Relaxa! - pedi, caminhando com ela em direção a minha casa.

- Tudo bem então. - Bruna falou, sentindo meus braços envolta do pescoço dela - Eu nem acreditei quando ouvi você me chamando. - ela falou, derrepente.

- Porque? - perguntei, levantando as sombrancelhas.

- É que você veio tão rápido. - ela explicou, me olhando.

- Eu prometi que dá próxima vez que você me chama-se, eu ia, não importa com quem eu esteja. - falei, olhando ela, sério. - Não se lembra disso? - perguntei, sorrindo.

- Lembro. - Bruna sorriu, me olhando.

- Então é isso. - pisquei, a olhando - Você é minha irmã. - a olhei, sério - Não é de sangue, mas é de coração. - sorri, passando a mão no cabelo dela - Vou cuidar de você, Bruninha. - falei, puxando ela para outro abraço.

- Por/ra, Uckermann. - ela xingou - Eu já não te disse que as minhas costas estão doendo? - ela reclamou, rindo.

- Você ta cheia de frescura, Collins. - brinquei, rindo - Mas relaxa que eu vou dar um jeito nesses machucados. - a olhei, continuando a caminhar com ela até a minha casa.