Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Narrado por Dulce.

Eu não sei o que deu em mim, mas quando eu ouvi Ucker dizer que brigou com o melhor amigo dele por causa da minha irmãzinha caçula, eu esqueci tudo e o beijei. Acho que recebi a prova que ele mudou, antes mesmo do que eu pensava. Só que primeiro, eu preciso saber dessa história direito. Como assim a Bianca quer vender drogas? Onde essa pirra/lha ta com a cabeça? Suspirei, pensando nisso e me afastei de Ucker, antes que o clima ficasse mais quente e a gente não conseguisse parar.

- Não fala nada, ta? - pedi, antes que Ucker falasse alguma mer/da que estraga-se o momento.

- Eu não ia falar nada, gata. - ele me olhou, parecendo que tava se segurando para não dar um sorrisinho irônico.

- Acho bom. - falei e ele ríu de lado - Agora me conta da minha irmã, Ucker. - suspirei, o olhando.

- Foi isso que te falei. - ele me olhou, suspirando.

- Não consigo entender o que a Bianca tem na cabeça. - falei, bufando - Vender drogas pra quê? Ela tem tudo o que quer! Não precisa de dinheiro! - completei, negando com a cabeça.

- Eu falei exatamente isso pra ela, Dul, mas ela falou que quer vender pra arrumar algo pra fazer. - ele explicou, dando de ombros.

- Essa pirralha literalmente ta usando drogas! Como ela pode pensar essas coisas? - bufei, o olhando.

- E o que você vai fazer? - ele perguntou, me olhando.

- Nada. - respondi e Ucker arregalou os olhos.

- Como assim nada, Dul? - ele me olhou, surpreso.

- Depois da briga que a gente teve hoje, eu disse pra ela que eu não ia me meter mais nessa história. - expliquei, o olhando.

- Gata, pouco me importa se tu disse isso pra ela hoje, a gente não pode deixar essa história ir a diante. - ele falou, sério.

- A gente? - sorri, levantando as sombrancelhas.

- É, a gente! - ele respondeu, me olhando - Por/ra, Dul, eu sei que eu mandei mal pra cara/lho no começo, mas a Bianca é minha prima também e não quero ver ela nessa mer/da. - ele completou, parecendo sincero.

- É tão lindo você falando assim. - falei e ele coçou a nuca, ficando sem graça.

- É sério, gata. - ele falou, dando um sorrisinho de lado - O que a gente vai fazer? - ele perguntou, me olhando.

- Infelizmente não dá pra fazer nada, Ucker. - suspirei, o olhando - Meus pais não iam acreditar se eu falasse e acho que dessa vez, eu devo deixar a Bianca aprender com os próprios erros dela. - expliquei, séria.

- Só que não é um erro qualquer, Dul. - ele me olhou, fazendo uma careta.

- Eu sei, mas ela que quis assim. - suspirei, o olhando - Se ela for pega, não vai ser por falta de aviso. - completei, séria.

- Tô ligado, gata. - ele suspirou, me olhando.

- Obrigada, Ucker. - falei, derrepente.

- Pelo o quê? - ele perguntou, levantando as sombrancelhas.

- Por ter me contado tudo isso. - o olhei, sorrindo.

- Não precisa agradecer. - ele me olhou - A Bianca é a minha prima também, não é? Era a minha obrigação contar! - ele completou, sorrindo de lado.

- Pode até ser, mas obrigada mesmo assim. - sorri, o olhando.

- Você podia me agradecer de outro jeito. - ele sugeriu, dando aquele sorriso safado dele.

- Como, por exemplo? - perguntei, me fazendo de desentendida.

- Assim! - ele falou, puxando meu rosto e encostando os lábios dele nós meus.

Ucker me beijou, como eu o beijei a minutos atrás. Só que diferente daquele beijo, esse eu não ia parar.