Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Continuei a pensar em Dulce, tentando resolver esse mistério que agora se formava na minha cabeça e nem percebi que Poncho e Chris já não estavam ao meu lado. Suspirei e olhei a festa. Por/ra, Poncho arrumou essa festa pra me animar e eu não estou curtindo essa festa porque estou pensando em alguém que conheci ontem? Não! Esse não era eu. Christopher Uckermann não fica sentado em uma festa, pensando em uma mulher. Eu tenho um lema e tenho que fazer valer ele. Levantei, decidido a parar com essa viad/agem e pegar mulher, quando um braço fino me segurou. Parei, olhando a loira de olhos azuis que me encarava.

- Christopher, é você? - ela soltou o meu braço, me olhando.

- Sou eu sim, porque? - olhei para a loira, sem entender.

- Ei, eu sou a Bruna. - ela falou, abrindo um sorriso - Não lembra de mim? - Bruna perguntou, me olhando.

- Car/alho, Bruninha! - a olhei, surpreso - É você mesmo. É claro que eu lembro! - sorri e a puxei para um abraço.

Bruna Collins é uma das minas mais firmezas que eu já conheci nessa vida. Ela tinha o mesmo problema que eu em casa. O pai dela era tão ruim quanto Victor. Conheci ela quando eu tinha 10 anos e um pouco antes de eu ir para o reformatório, ela fugiu de casa e até me chamou pra ir junto, mas eu não poderia deixar a minha mãe sozinha. Então ela se foi e eu nunca mais tive noticias dela. Até hoje.

- Que bom que lembra, se não eu te matava, Uckermann. - ela sentou no sofá, rindo.

- Dúvido, Collins. - rí e sentei no sofá ao lado dela.

Quando éramos menores, eu e Bruna costumava-nos se chamar pelo sobrenome. Era uma forma de a gente se provocar.

- Mas e aí, me conta da sua vida. O que rolou depois que eu entrei no reformatório? - perguntei, a olhando.

- Acredita que no dia seguinte que tu foi pego o meu pai me achou? - ela falou, fazendo uma careta.

- Por/ra, não brinca! - falei, olhando pra ela, surpreso.

- Pois é... - ela falou, suspirando.

- E como tu soube que eu saí? - perguntei, a olhando.

- Os boatos aqui no bairro já tavam correndo, mas não consegui ir na sua casa, porque o velho ta um saco, ta pior que antes. Não me deixa sair e nada. - ela bufou, me olhando.

- Car/alho Bruninha, que foda! Mas então como tu conseguiu sair hoje? - perguntei, a olhando.

- Botei um dramin no chá do velho, aí foi só esperar ele dormir e pronto. - ela respondeu, dando um sorriso sapeca.

- Esperta como sempre. - rí e a olhei - Mas e a sua mãe? Como você a enrolou? - perguntei e no mesmo instante senti o sorriso de Bruna se desmanchar - Porque? Falei algo demais? - a olhei, não entendendo.

- É que a minha mãe morreu, Ucker. - ela falou, abaixando a cabeça.

Car/alho, por essa eu não esperava! A mãe da Bruna era tudo o que ela tinha e agora ela ta vivendo sozinha com aquele pai dela... Coitada! Olhei pra ela, sem saber o que dizer.

- Desculpa, eu não sabia. - a olhei, sem graça.

- Não se preocupa, Ucker, não teria como você saber. - ela falou, me olhando - Minha mãe morreu faz 2 anos, você tava no reformatório. - Bruna me explicou - Eu tinha apenas 14 anos. - ela me olhou, suspirando.

- Eu sinceramente sinto muito. - falei, a olhando, triste.

- Tudo bem, mas não vamos mais falar de mim. - Bruna falou, tentando abrir um sorriso - Me conta de você. Porque você foi parar no reformatório? - ela me perguntou, me olhando e fazendo a pergunta que eu menos gostava de responder.

Bruna Collins: