Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Tudo bem que entre Bruna e eu não tinha segredos. Eu tirei a virgindade dela e apesar das nossas diversas transas casuais, éramos amigos, acima de tudo. Mas mesmo assim tocar nesse assunto não me agradava nem um pouco. Então contei pra ela o que aconteceu, bem resumido, porque realmente eu não gostava de falar nisso. Ela me escutou em silêncio e quando terminei de contar, ela suspirou e me olhou.

- Caramba Ucker, eu nunca pensei que diria isso, mas seu pai consegue ser pior que o meu. - ela me olhou, triste.

- Ele não é meu pai, Bruna. - a olhei, sério - Um pai não faria o que ele fez. - falei, bufando.

- Eu sei... - ela me olhou, suspirando - E sério, não entendo como ele te botou no reformatório sabendo do estado em que você estava, porque pra mim você tava doente. - ela falou, me olhando.

- Ele me botou, porque sempre quis se livrar de mim. - a olhei, negando com a cabeça - E ele nunca viu aquilo como uma doença, para ele eu era um delinquente. - falei, entredentes.

- E como você tratou aquilo no reformatório? Porque claro, agora você parece bem. - ela me olhou, passando a mão em meu braço.

- Apesar do reformatório não ser um lugar tão legal, lá tinha um programa pra tratar os alcoólicos, como eu. E o cara que cuidava desse programa, era bastante gente boa e me ajudou pra car/alho no meu problema. - expliquei, a olhando - As pessoas não levam a sério, mas alcolismo é uma doença. - a olhei, suspirando - Eu fui afundando cada vez mais na bebida por causa dos meus problemas em casa, até que um dia estourei e foi o dia que aconteceu aquilo com o Victor. - falei, abaixando a cabeça.

- Eu sei, Ucker. - ela falou, levantando o meu queixo - Mas o importante é que agora você está bem, né? - Bruna sorriu, me olhando.

- Sim, mas você sabe que pra mim é um dia de cada vez. - suspirei, a olhando - Hoje mesmo eu senti vontade pra car/alho de beber, mas eu sabia que não podia, aí tive que recorrer a erva pra tentar esquecer um pouco dos meus problemas. - falei, bufando.

- Mas Ucker, você não tem medo de se viciar na maconha, assim como se viciou na bebida? Porque você sabe que é possivel, né? - ela perguntou, me olhando.

- Acho que não, Bruninha. - respondi, dando de ombros - Com a erva, eu fumo só quando to mal e pronto, não sinto vontade de fumar todos os dias. - expliquei, a olhando - Agora com a bebida, eu queria beber todos os dias. - falei, suspirando.

- Você que sabe, Ucker. - ela me olhou, suspirando - Só espero que eu não te veja naquele estado denovo. - ela falou, fazendo uma careta.

- Você não vai ver. - sorri, a olhando.

- Acho bom, Uckermann. - ela me olhou, rindo.

- Está me ameaçando, Collins? - rí e a encarei.

- Estou. - ela me encarou, segurando o riso.

- Se eu fosse você não brincava com Christopher Uckermann. - a ameaçei, fazendo cara de sério.

- Não tenho medo de você, Uckermann. - ela me encarou, séria.

- Pois devia ter. - falei, começando a fazer cocégas nela.

- Para Ucker! - ela ría, se contorcendo.

- Só paro se você implorar. - falei, rindo.

- Ta bom, ta bom... Eu imploro! - ela falou, ainda rindo.

Na mesma hora, eu parei de fazer cocégas nela e a olhei, esperando que ela começa-se a implorar.

- Ta olhando o quê, Uckermann? - Bruna me olhou, soltando uma gargalhada.

Então ela não ia pedir desculpas? Por/ra a desgr/açada me enganou! Olhei pra ela, fazendo cara de bravo e voltei a fazer cocégas nela. Como ela estava rindo e se contorcendo, ela acabou deitando no sofá, fazendo com que os nossos rostos ficassem próximos demais. Ao sentir a proximidade em que estavamos, parei de fazer cocégas. Ela engoliu em seco e me olhou.

- Collins, o que acha de a gente relembrar os velhos tempos? - falei, passando a mão no rosto dela e a olhando.

- Se você perguntar mais uma vez, eu desisto. - ela respondeu, me olhando e dando um sorriso sapeca.

No mesmo instante, levantei e dei a mão para ela. Bruna sorriu, segurando a minha mão e levantou. Em seguida fomos a uns dos quartos de Poncho. Depois eu nem preciso falar o que aconteceu, né? A única coisa que posso dizer é que transar com a Bruna é sempre bom. Apesar do tempo ter passado, ainda tinhamos as mesmas intimidades e o melhor é que não tinhamos compromisso, porque o que importava pra Bruna e pra mim é a nossa amizade. A gente não se preocupava com outras coisas. E pra falar a verdade, prefiro assim.