Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Por/ra, como matemática era chato! E o pior é que eu não entendia nada desses números. Sério, eu teria que fazer uma macumba bem das boas pra passar nessa matéria. Suspirei, tentando entender o que aquela velha falava, quando meu celular começou a tocar. E o pior: Ele não estava no silencioso e nem no vibra. Na mesma hora, a sala inteira me olhou e eu apenas dei um sorrisinho sem graça. Ótimo, era a oportunidade perfeita para a velha me mandar para a diretoria. E assim ela fez. Sem hesitar. Saí, revirando os olhos, enquanto meu celular começava a tocar denovo. Olhei na tela do celular para ver quem era e não reconheci o número. Mesmo assim, atendi, arrepiando ao ouvir aquela voz rouca do outro lado da linha.

- Achei que você não queria mais falar comigo, princesa. - Ucker falou e na mesma hora já imaginei aquele sorriso safado na cara dele.

- Não é isso, é só que eu tava na aula. - expliquei para ele.

- Por/ra, sério? Então acho que liguei na hora errada, né? - ele perguntou, parecendo meio sem jeito.

- Acho que sim... - suspirei - Mas agora não tem problema, já fui expulsa de sala mesmo. - falei pra ele, rindo.

- Car/alho tu foi expulsa de sala por minha causa? Foi mal, gata. - ele falou, parecendo sem graça.

- Não se preocupe. Aquela aula estava um saco mesmo. - falei, revirando os olhos.

- Então você deveria me agradecer, não é? - ele falou, rindo.

- Até no telefone, você é um metido, Ucker. - falei, rindo também.

- Mas falando sério... E o lance com a sua irmã o que deu? - ele perguntou, parecendo interessado.

Eu não ia contar para Ucker que fiquei de castigo, porque briguei com a minha irmã. Não ia mesmo! Que mico! Ele ia acabar achando que ficou com uma pirralha.

- Não deu nada. - respondi, mentindo na cara dura.

- Que bom então, princesa, porque eu to louco pra te ver denovo. - ele falou, parecendo sincero.

- Sério? - perguntei, feliz de verdade com aquilo.

- Claro que é sério, marrentinha. - ele respondeu e eu senti sinceridade nas palavras dele.

- Só vou te deixar me chamar de marrentinha hoje, porque tu me livrou da aula de matemática. - falei pra ele, rindo.

- Já é um progresso. - ele ríu também - Dul... - ele sussurou.

- O quê? - perguntei, interessada.

- Quero te ver hoje! Posso? - ele pediu.

- Se você implorar, quem sabe. - falei, fazendo um charme.

- Você é muito marrenta mesmo. - ele falou, rindo.

- Não sou marrenta. - falei, mexendo no cabelo.

- É claro que é, porque eu sei que você quer me ver tanto quanto eu quero te ver. Talvez até mais. - ele falou, se gabando.

- Metido! - falei, revirando os olhos e rindo - Mas ta bom, você ta certo. Eu quero te ver também. - admiti, finalmente.

- Sabia! - ele falou, rindo - Agora me passa o endereço da sua escola que eu vou aí. - Ucker falou e na mesma hora, um sorriso se abriu em meu rosto.

Depois que eu passei o endereço para Ucker, desliguei e fui na diretoria falar com o diretor. Só que o diretor não estava. E o encarregado de resolver os assuntos, quando o diretor não estava, era o vice-diretor, que pra minha sorte era o velho do professor de história. Assim, saí da direção sem nenhuma advertência se quer. Mas o melhor de tudo é que inventei pro velho que eu tava passando mal e ele acreditou, me liberando do restantes das aulas. Agora posso ver Ucker, sem nenhum problema. É, Dulce María... Você realmente é uma gênia!