Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Narrado por Dulce.

Era íncrivel como eu e Ucker tinhamos a capacidade de brigar e depois tudo acabar com um beijo. Ele sabia muito bem como fazer a minha raiva passar. Olhei pra ele e suspirei. Ele era um metido insurpotável, eu sei, mas ele também tinha algumas qualidades, mesmo que me custe admitir isso. Rí, negando com a cabeça e continuei a caminhar com ele, até que chegamos em frente a minha casa. Entrei, puxando Ucker e vi Bianca sentada no sofá, assistindo televisão.

- Vaza, pirralha. - falei, revirando os olhos.

To expulsando a minha irmã da sala, porque eu quero ficar com Ucker a sós. Seria mais fácil eu levar ele pro meu quarto, só que não vou levar ele lá. Ucker é um perigo. Eu e ele sozinhos, sem ninguém, é certeza de rolar algo a mais. E minha irmã mais velha chata pra cara/lho pode chegar a qualquer momento e não vai ser nada legal ela ouvir eu e Ucker... Vocês sabem.

- E aí, cunhadinha. - Ucker a cumprimentou, rindo.

- Oi cunhado. - ela respondeu, sorrindo - E porque eu tenho que vazar, Dul? - ela me perguntou, sem entender.

- Porque eu quero por/ra. - respondi, grossa.

- Cara/lho, cunhadinha, você curte South Park? - Ucker perguntou do nada para a minha irmã, se referindo ao desenho que estava passando na televisão.

- É o melhor desenho do mundo. - minha irmã falou com os olhos brilhando - Você assiste também? - ela perguntou, animada.

- Lógico, né mano? Todos os dias! - ele respondeu e eu revirei os olhos

- Obrigada por me ignorarem. - bufei, olhando para eles.

- Relaxa, maninha. - Bianca falou, me olhando cautelosa.

- Você não vazou ainda? - perguntei, irritada.

- A TPM veio. - minha irmã falou, rindo - Se vira com ela, cunhado. - ela olhou para Ucker e subiu as escadas.

- Você é muito nervosa, marrentinha. - Ucker me olhou, soltando uma gargalhada.

- Você vai ver a nervosa quando eu arrancar o seu pa/u. - respondi, bufando.

- Pra arrancar você tem que pegar, então fique a vontade. - ele deu um sorriso malicioso que me fez rir.

- Idiota. - revirei os olhos, ainda rindo.

- Gostosa. - ele devolveu, mordendo o lábio.

- Como você sabe? - perguntei, só para provoca-lo.

- Eu já provei. - ele respondeu, dando um sorriso safado.

- Estranho, eu não lembro disso não. - falei, só para irrita-lo, porque já que ele me irritou, ele merecia o troco.

- Quer que eu te lembre? - ele perguntou, se aproximando de mim.

- Não. - respondi, tentando não olhar pra ele.

- Mentira. - ele falou, colando nossos corpos.

- Ucker, a Claúdia vai chegar logo e... - ele deu uma mordida no lobúlo da minha orelha, que me fez arrepiar.

- E o quê, gata? - ele perguntou, passando a ponta da lingua na minha orelha o que me fazia arrepiar mais.

- E foda-se. - respondi, o beijando.

Por/ra, Ucker sempre me fazia ficar louca. Eu convidei ele aqui para a gente conversar e não para transar. Mas como resistir a esse pedaço de mal caminho quando ele te provoca desse jeito? Ele realmente é um filho da pu/ta. Ucker me jogou no sofá, não parando de me beijar um segundo. Quando ele parou para me olhar, eu aproveitei e tirei a camisa dele. Ele era perfeito. Esse desgra/çado conseguia realmente me deixar louca. Eu o olhei e quando eu ia beijar ele novamente, eu ouvi uma voz.

- Que bonito, irmãzinha. - Claúdia falou, dando um sorriso irônico e olhando para nós.