Fanfic: Paraíso Proibido (Vondy) | Tema: Hot

Quando chegamos no Posto 4, pedimos pra Bianca ficar cuidando das nossas coisas e fomos surfar. Eu e Chris pegamos várias ondas, mas o via/do do Poncho só dropou umas três. Ele preferiu ficar lá com a Bianca. Depois que surfamos, decidimos deixar Bianca em frente ao condomínio dela, já que a amiga dela já tinha ido embora. No caminho, eu insisti e ela me contou sobre Dulce. Eu sei que não deveria perguntar da ruiva, mas foda-se. Ela me contou que Dulce parecia muito desanimada e que provavelmente o motivo era eu. Por/ra, eu acho que ao me afastar dela, eu fiz mais mal do que bem. Suspirei e agradeci por ela ter me contado. O que eu achava íncrivel é que Bianca, eu conseguia ver como prima e não me incomondar com isso, mesmo que ela seja da familia do filho da pu/ta do Victor. Continuamos a caminhar e logo chegamos no condominio dela. Deixamos ela lá e vazamos para o Olaria. Assim que chegamos no nosso bairro, me despedi dos via/dos e fui pra minha casa. Ao entrar em casa, vi minha mãe sentada no sofá.

- E aí, mãe. - cumprimentei ela, encostando a minha prancha na parede.

- Oi filho. - ela sorriu - Pegou muitas ondas? - ela perguntou, me olhando.

- Como sempre, mãe. - rí, convencido - Mãe... - parei de rir e a olhei - Queria perguntar uma coisa. - completei, suspirando.

- Pergunte! - ela me olhou, levantando as sombrancelhas.

- O que acha de Dulce e eu? - perguntei, sério.

- Porque está perguntando isso? - ela devolveu, sem entender.

- É que eu queria saber sua opinião. - respondi, dando de ombros.

- Você sabe o que eu acho. - minha mãe me olhou, suspirando - Te disse no dia que você descobriu que ela era sua prima e... - ela ia falar, mas eu a interrompi.

- Me xingou quando eu falei que ela se declarou e eu a não fiz nada. - rí ao lembrar da minha mãe me xingando de idiota naquele dia.

- Isso mesmo. - ela ríu, me olhando.

- Eu vi ela hoje... - confessei, sentando no sofá e olhando para a minha mãe.

- Sério, filho? - ela perguntou, me olhando.

- Sim, mãe. - suspirei, a olhando - E não sei, mas acho que algo estranho aconteceu. - falei, fazendo uma careta.

- Como o que? - ela perguntou, sem entender.

- Aqui acelerou. - falei, colocando a mão no meu peitoral - Isso nunca tinha acontecido comigo. - admiti, confuso.

- Filho, você ta apaixonado pela Dulce. - minha mãe afirmou, abrindo um sorriso.

- Apaixonado não... - a olhei, incerto - Mas que ela mexe comigo pra cara/lho, isso ela mexe. - completei, suspirando.

- Se ela mexe com você, porque você não vai atrás dela? - ela perguntou, me olhando.

- Porque eu tenho que me manter afastado dela. - falei, negando com a cabeça.

- Mas você não quer isso. - ela afirmou, me olhando.

- É, não quero. - admiti, enquanto se formava um sorriso nos meus lábios - E se eu ver ela hoje? - perguntei, olhando pra minha mãe.

- Acho que ela vai gostar, filho. - minha mãe respondeu, parecendo sincera.

- Será? - perguntei, um pouco indeciso.

- Claro que sim, Christopher. - ela falou, me olhando.

- Por/ra, mãe, tu só me chama de Christopher quando o assunto é sério ou ta bolada. - falei, rindo.

- Não to bolada, mas vou ficar se você não for atrás dessa menina. - ela falou, séria.

- Que medo, velha. - rí, a olhando - Mas eu vou! É o que eu quero! - confessei, sorrindo de lado.

- Então vai logo, moleque. - ela me olhou, rindo, enquanto eu ia para o meu quarto colocar uma roupa.

Depois que me troquei, peguei meu skate, despedi da minha mãe e fui em direção a Zona Sul pela segunda vez no dia. De skate, eu ia demorar um pouco, mas isso ia servir para eu pensar no que eu ia dizer a Dulce. Ao chegar em frente ao condominio dela, pedi para o guardinha deixar eu entrar e como ele já tinha me visto aqui, ele deixou sem problemas. Bom, a primeira parte já foi. Agora só falta a segunda. Como vou fazer a Dulce me ver sem que ninguém me veja? Suspirei e parei perto da casa dela, ajeitando meu skate embaixo do braço. Olhei bem para as janelas do segundo andar, até que por sorte, eu vi uns cabelos vermelhos em um quarto. Era Dulce. Eu tinha certeza. Sorri, confiante e peguei umas pedrinhas que se encontravam na rua. Taquei uma pedrinha na janela dela, mas acho que ela não ouviu. Taquei mais uma e segundos depois vi a janela sendo aberta. Dulce estava com uma cara que ia xingar, mas quando me viu fez um olhar confuso. Quando percebi que ela me viu, me aproximei da janela, ficando bem debaixo dela e olhei para aquela princesa que ainda me olhava com certa confusão.