Fanfic: Nosso Anjo - vondy - TERMINADA | Tema: vondy

POV CHRISTOPHER

Entramos na maternidade e logo a enfermeira constatou que ela estava em trabalho de parto, que genia. Quanto mais Dulce segurava a respiração, mais me moía os dedos e mais eu pressionava os lábios nos dentes e mais eu mesmo me machucava!

Poncho tentava localizar o obstetra e eu tratava de uma papelada de internação, confuso com a mistura de sentimentos, estava aliviado pelos meus dedos.

Foi tenso, quase meia hora havia se passado quando o médico finalmente deu sinal de vida avisando que estava a caminho, mas não sabia se chegaria a tempo.

Dulce simplesmente trancava os olhos e os lábios numa careta que surgia em espaçamento cada vez mais curtos.

Nos preparamos para entrar na sala de cirurgia, eu precisava estar com eles.

Ela respirava tão rápido…. Assim que o médico, de Dulce entrou na sala de azulejos brancos, sorriu como se não houvesse nada demais acontecendo!

Fez umas perguntas, enquanto a equipe médica realizava alguns procedimentos, avaliou rapidamente minha esposa e se colocou entre seus joelhos e foi então que tudo ficou meio escuro e as vozes ao longe….

Dul: Ucker!!! Não desmaie! — a voz desesperada de Dulce me fez despertar.

Ucker: Não pode fazer uma cesariana, doutor? — estava aflito com a expressão de dor em seu rosto.

Doutor: O bebê já está coroando. Fique calmo pai, a anestesia logo fará efeito, é questão de segundos. — Ainda que ele parecesse saber do que estava falando, não fiquei nada satisfeito em ver a força que Dulce fazia.

[….]

Estávamos no quarto agora, olhei para Dulce que tinha os olhos fechados. O sangramento que ela teve não causou problemas, felizmente. Ela teve meu filho algumas horas atrás.

E eu estive ao seu lado durante o tempo todo. Compartilhando sua dor.

Literalmente.

Tenho quase certeza de que ela quebrou minha mão. Mas quem se importa? Alguns ossos quebrados não significam tanta coisa, pelo menos não quando você está segurando um milagre de uns três quilos e 255 gramas. E é exatamente o que estou fazendo

Vi seu rostinho tão redondo e tão pequeno, era lindo! Quase não tinha nariz, mas tinha um pulmão incrível! Não fez som algum ao ser tirado, mas logo que uma médica pediatra mexeu em seu nariz e boca, chorou muito alto, muito forte, era perfeito!

Ele é belo. A perfeição em pessoa.

Assim que meus olhos o viram, tive certeza de que me jogaria de uma ponte para salvá-lo. Meio louco, né? Não vejo a hora de poder ensiná-lo algumas coisas.

A voz de Dulce me faz parar de admirar o bebê.

Dul: Ei – Ela parece exausta. Não a culpo.

Ucker: Como está se sentindo? – Ela sorri, sonolenta.

Dul: Bem… imagina como é urinar uma melancia – Me encolho.

Ucker: Ai – Faço uma careta.

Dul: É.

Seus olhos vão direto para o pacotinho enrolando em um cobertor azul bebê nos meus braços.

Dul: Como está o pequenininho?

Ucker: Está bem. Estamos apenas passando um tempo juntos. - sorrio.

Dul: Ah é?

Ucker: Sim – Olho para nosso filho. E minha voz fica com um tom de admiração. – Você fez um ótimo trabalho, Dul. Ele tem seus olhos. Eu amo seus olhos – sorri apaixonado.

O bebê solta um chiado meigo, conseguindo nossa atenção.

Ucker: Acho que ele tá com fome.

Dulce acena e passo ele para ela. Ela desamarra a parte de cima do seu pijama, expondo um seio maduro, suculento. Ela traz o bebê para mais perto e ele agarra seu mamilo, como se fosse experiente.

Eu os observo durante um tempo.

Me aproximo dela é deito ao seu lado na cama, sei que deve ser contra as regras, mas não me importo.

Dul vira para mim, para que Alexander se deite entre nós. Meu braço encosta nele, minha mão está no quadril dela, envolvendo os dois.

Dul: Ucker?

Ucker: Humm?

Dul: O que aconteceu com meu irmão?

Ucker: Pelo que Poncho me disse ele está aqui no hospital, em estado grave – informo.

Dul: E a Marian?

Ucker: Ela se matou – abaixo a cabeça, ao lembrar do relato de Poncho – ao perceber que atirou no Pablo ela se matou – Dulce me encara incrédula.

Dul: E a Barbara é a Sandra?

Ucker: Barbara está morta também, ela tentou fugir é foi atingida por uma bala da polícia, Sandra foi pressa junto com outros dois homens, que ela assegura estarem envolvidos no sequestro, ela pediu desculpas Dulce – a encaro é percebo que ela está com o olhar perdido – Descansa – sussurro.

[…]

Já passavam das cinco da tarde, todos já tinham vindo ver Dulce é Alexander, quando digo todos são todos mesmo, Blanca está com Pablo, segundo os médicos ele está nas últimas horas, o enterro de Marian vai ser daqui a uma semana, o da Barbara eu não sei é nem quero saber.

Dulce pediu para que a levasse ao quarto do irmão é assim fiz agora estou esperando do lado de fora.

POV AUTORA

Dulce estava sentada de frente a Pablo, enquanto o observava.

Pablo: Desculpa – sussurrou.

Dul: Não tenho que te desculpar nada – deixou uma lágrima cair – você me salvou – deixou um soluço escapar.

Pablo: Por minha causa a Marian te sequestrou – murmurou baixinho, não conseguia respirar – me perdoa Dulce – deixou as lágrimas saírem – você sempre esteve do meu lado é eu não soube valorar isso, me desculpa ter estragado sua vida – deu um sorriso amargo – Eu te amo Dulce, me perdoa por tudo – disse quase fechando os olhos.

Dul: Eu também te amo maninho, você sempre me defendeu é esteve do meu lado, eu nunca entendi o que aconteceu naquele dia, mas…. Você só queria achar nossa irmã – começou a chorar.

Pablo: Não chora, por favor não chora, já deixei muitas lágrimas caírem dos seus olhos, está na hora de você sorrir, deixar seu brilho iluminar quem está perto de você – colocou a máscara de oxigeno é em seguida a tirou – Antes de eu partir quero que cuide bem da tampinha loira – se referindo a Debi – ela se parece a você é isso é bom – sorriu fraco – cuida da sua família, cuida de você, não permita que ninguém mais te faça chorar, me desculpa Dulce, me perdoa por tudo, você é a melhor irmã que eu tenho, por má sorte não convivi muito com Lely, mas sei que ela é uma boa pessoa – Dulce a esta altura já chorava – não fique brava com a mamãe, ela só queria te proteger, nossa família foi é sempre vai ser muito importante pra mim, diz pra todos que eu os amo muito é pede perdão por mim – deixou mais uma lágrima rolar, pegou a mão da Dulce depositando um beijo, sorriu fraco é fechou os olhos, logo um barulho encheu o quarto.

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Dulce começou a soluçar.

Dul: PABLO ACORDA – chacoalhou o irmão – EU TE PERDOO POR FAVOR ACORDA – gritou, caindo no chão chorando cada vez mais, Ucker entrou no quarto, ao escutar o som é ver Dulce rapidamente saiu ao corredor chamando por um médico.

Ucker: Calma amor – abraçou Dulce.

Amanhã posto o último capítulo é o epilogo.

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Beijos: Angel.