Fanfics Brasil - Capitulo 15 Perseguida AyA (adaptada)

Fanfic: Perseguida AyA (adaptada) | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 15

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        *Capitulo 15


 


 


 


Dois meses 
depois


 


 


 


Tinham sido 
dois longos meses. A vida nos compartimentos de emparelhamento era, depois de 
tudo, bem aborrecida e monótona. Não havia muito que fazer uma vez que o 
adestramento estava completado... além de olhar a outras aterrorizadas mulheres 
ser adestradas durante dias, depois esperar que seu marido viesse por você a 
noite. E Oh, como tinha chegado a desejar as noites...


 


Alfonso 
era, na falta de uma expressão melhor, a melhor transa. Era atento e possuía 
uma grande resistência e também havia, pensou com um pequeno sorriso, resultado 
ter fixação oral... um fato sobre o que Anahí nunca se queixaria.


 


Mas era 
mais que o sexo. Também era a conversação. Falavam muito, ela e Alfonso. Sobre 
tudo e nada. Sobre o insignificante e o importante. Mas sobretudo falavam de 
como seriam suas vidas quando estivesse grávida e deixasse o compartimento de 
emparelhamento.


 


Andou para 
sua câmara privada, sabendo que Alfonso viria por ela logo, recordando a 
conversação que tinham tido na última noite.


 


-Não posso 
negar que estou profundamente apaixonada por você, Poncho - disse Anahí, a mão 
acariciando distraidamente seu peito-. Mas tampouco posso negar o fato de que 
meu trabalho com o Inupiat é importante para mim. Ou o fato que se chegar a 
ficar grávida, quereria que minha mãe pudesse ver seu único neto.


 


-Anahí - 
suspirou-. Desejaria que houvesse um modo de te conceder seus desejos. 
Entretanto minha gente literalmente me mataria se tentasse te tirar de Nova a 
Noruega, embora só fosse por uma semana ou duas.


 


-Mas Poncho...


 


Ele 
sustentou um dedo sobre sua boca.


 


-O modo em 
que nossa gente sobreviveu todos estes anos é por seguir sendo uns 
desconhecidos para o mundo exterior. Ninguém que venha aqui, ninguém, tem 
permitido ir uma vez que tenha posto seus olhos em Nova a Noruega a não ser que 
seja para se unir aos deuses. -Suspirou-. Não posso dizer que me arrependa de 
que seja minha, mas o que posso fazer?


 


Anahí 
fechou os olhos, lhe afundou o coração.


 


-Nada, 
suponho - sussurrou.


 


Alfonso 
situou sua mão no pênis ereto. Queria ter sexo de novo, qualquer idiota poderia 
entender, apesar disso contrariamente seus pensamentos pareciam estar muito 
longe. As seguintes palavras o confirmaram.


 


-Os 
sacerdotes que servem como intermediários dos deuses declararam durante mil 
anos que temos que viver clandestinamente - murmurou.


 


A cabeça de 
Anahí se elevou.


 


-Por que? - 
perguntou, sinceramente interessada.


 


-Visões que 
tinham tido. Visões de uma terra futura onde as mulheres são escassas.


 


Seus olhos 
se esgotaram.


 


-Isso é 
fascinante - disse sinceramente. Era sempre a antropóloga, sempre interessada 
em mitos e lendas-. Assim acreditam que se mantendo sob o chão...


 


-...nossa 
gente nunca sofrerá esta fome de fêmeas -terminou Alfonso-. Por isso 
continuamos engendrando o número de mulheres que os deuses planejaram, em vez 
de nos tornamos iguais aos depravados vivem sobre o chão.


 


Anahí 
ruminou sobre isso, intrigada pelas profecias que tinham alimentado a invenção 
desta cultura fazia milhares de anos.


 


-Interessante 
- murmurou.


 


E, uma vez 
mais, Anahí tinha abandonado o tema de sua carreira e sua mãe. Mas inclusive 
quando tinha cedido também se deu conta que, indevidamente, o tema retornaria 
de novo. Como esta noite.


 


Anahí 
suspirou enquanto se deixava cair na cama. Tinha um montão de sentimentos 
nadando por seu cérebro, todos eles provinham do conhecimento de que estava 
grávida.


 


Grávida, 
pensou com seu coração palpitando. Estava bem grávida. Ivara lhe tinha dado as 
excitantes notícias esta manhã depois de ter feito algum aparentemente 
primitivo, embora altamente certeiro, teste. A estas alturas inclusive Alfonso 
devia sabê-lo, meditou. Então como se sentia ela a respeito?


 


Anahí 
passou os dedos pelo cabelo, se fazendo essa pergunta um milhão de vezes desde 
que lhe tinham dado a notícia de que estava a ponto de deixar os compartimentos 
de emparelhamento no dia seguinte e ir com Alfonso a seu lar. Por um lado 
estava eufórica, não só porque ia deixar o aborrecido compartimento, mas também 
porque estava encantada com a idéia de ter um bebê.


 


E não só o 
bebê de qualquer homem, Anahí... o bebê de Alfonso.


 


Alfonso. O 
queria... estava apaixonada por ele. Se colocou sob sua pele justo como tinha 
sabido o que faria e lhe tinha roubado o coração junto com seu corpo. E, como Alfonso 
havia predito uma vez, agora ela elevava as mãos para ele pelas noites, 
querendo que a abraçasse, que a amasse.


 


Anahí 
mordeu o lábio inferior, seus pensamentos feitos uma confusão. Por um lado 
estava eufórica por estar grávida, por outro lado estava aterrorizada. Estando 
grávida, depois de tudo, fazia que sua vida em Nova a Noruega parecesse mais... 
real. Mais real e mais permanente. Agora era autenticamente de Nova a Noruega, 
um casal completo para o homem que algum dia governaria às pessoas daqui. Não 
sabia como se sentir sobre isso.


 


Estar 
grávida também significava algo mais, algo que fazia que lhe enchessem os olhos 
de lágrimas pensando sobre a realidade disto...


 


Estar 
grávida significava passar pelo parto, e depois através das alegrias e penas da 
maternidade, sem compartilhar as experiências com sua própria mãe. Sabia que Alfonso 
não gostava de falar sobre essas coisas porque se sentia como se tivesse as 
mãos atadas no que concernia a sua mãe, mesmo assim Anahí sabia que uma grande 
tristeza viveria sempre dentro dela sem sua mãe em sua vida.


 


Ao crescer, 
sua família havia possuído pouco dinheiro mas muito amor. Sua mãe tinha 
procurado dois trabalhos depois que seu pai morreu só para conservar comida na 
mesa e uma casa sobre suas cabeças. Também tinha partido o pescoço trabalhando 
para que Anahí fosse à universidade. O fato de que estivesse tão perto de se 
converter em uma Doutora em Filosofia era um motivo de orgulho que sua mãe 
tagarelava com qualquer que escutasse... inclusive para aqueles que não 
escutavam.


 


Anahí 
sorriu, lhe sobressaltando a nostalgia sempre que recordava a sua mãe. Como 
poderia estar totalmente em paz, pensou, quando sua mãe alguma vez posaria seus 
olhos em seu único neto?


 


-Olá 
pequena mami.


 


Anahí 
elevou o olhar de onde estava sentada na cama a um Alfonso sorridente. Seus 
olhos se iluminaram quando o viu, como sempre faziam. Estava sustentando um 
presente envolvido em um suave cobertor, o qual só podia assumir que estava 
destinado a ela. Supunha que o presente eram provavelmente os braceletes de 
ouro que dava às mulheres para levar quando deixavam os compartimentos de 
emparelhamento.


 


-Olá.


 


Os olhos de 
Alfonso se esgotaram. Seu olhar passou sobre seu corpo nu e então de volta a 
sua cara.


 


-Está... 
diferente hoje. -Sua expressão era estóica como sempre, mesmo assim a incerteza 
rondava os olhos azuis de Poncho-. Não tão feliz como esperava que estivesse - 
murmurou.


 


-Não... não! 
Estou muito feliz! -assegurou rapidamente. Deu de ombros, olhando ao outro 
lado-. Só que não completamente feliz se souber ao que me refiro.


 


-Sua mãe?


 


Assentiu.


 


-Sim.


 


Suspirou 
enquanto se sentava perto dela na cama. Esteve calado durante um momento, mas 
depois disse:


 


-Quero que 
esteja completamente feliz com respeito a este bebê... nosso bebê. Fizemos juntos 
este bebê e ele ou ela merece nossa devoção.


 


-Oh, Poncho 
isso sei - Anahí meneou a cabeça-. Como pode pensar que eu...?


 


Ele posou 
um dedo caloso sobre seus lábios.


 


-Não penso 
isso. -Sorriu-. Mas quero que seja feliz. -Suspirou como um mártir, resmungando 
algo sobre as nefastas profundidades nas que um homem se afundaria por sua 
mulher-. Sua mãe... é viúva?


 


-Pois sim. 
-A testa de Anahí se enrugou-. Por que?


 


-Só 
precisava estar seguro - murmurou.


 


Anahí 
ofegou.


 


-Vai 
roubá-la?


 


-Sim - 
disse sem se desculpar-. Já que esta é a única forma de que seja feliz.


 


Não sabia 
se chorava ou ria.


 


-Roubá-la? 
-sussurrou para si, os sentimentos a toda velocidade.


 



pensamento de sua mãe vivendo aqui (e sendo forçada a andar por aí nua pelo 
amor de Deus!) competiam em sua mente com o pensamento de sua mãe limpando as 
casas de gente rica cada dia, todo o dia para chegar ao fim do mês. E, pior 
ainda, acreditando que sua única filha estava morta...


 


-Faça-o - 
murmurou Anahí, desejando estar tomando a decisão correta. Sua mãe era uma mulher 
formosa. Os guerreiros daqui rastejariam para consegui-la-. Só me prometa que 
não terminará nas Comuns ou no Calabouço da Vergonha. -suas focas nasais se 
alargaram-. O digo a sério.


 


Alfonso 
pestanejou.


 


-Por que 
não gostaria das Comuns? E que diabos é um Calabouço da Vergonha?


 


Anahí se 
zangou.


 


-Não se 
faça de ignorante. Ivara nos levou a ambos os lugares e sei o que são.


 


Alfonso 
sorriu lentamente. Estava começando a ocorrer a ele como era que Ivara era 
capaz de romper a resistência das noivas em questão de horas. Mentia para elas.


 


-Me 
ilumine.


 


Anahí lhe 
contou sobre sua experiência nas Comuns e sobre como os homens aí tocavam a 
qualquer mulher que queriam. Contou-lhe sobre o demônio de olhos azuis que a 
tinha colocado sobre seu regaço e lhe tinha dado um susto de morte. (Alfonso 
teria um largo bate-papo com seu irmão o demônio de olhos azuis). E então lhe 
contou a respeito das mulheres que tinham estado pendurando em jaulas no 
Calabouço da Vergonha, abertas de braços e pernas para o uso de qualquer homem 
que as quisesse. Quando tinha terminado de falar, para seu descontentamento, Alfonso 
estava rindo tão forte que tinha lágrimas nos olhos.


 


-Como pode 
rir disso? -chiou Anahí-. É deplorável! -Esta era a primeira vez que lhe tinha 
visto rir e tinha que admitir que o fazia de um modo sexy.


 


Alfonso 
sorriu de orelha a orelha enquanto sentava seu corpo nu em seu regaço.


 


-Tudo isso 
eram mentiras que Ivara inventou. De verdade, o Calabouço da Vergonha nem 
sequer existe. -Riu entre dentes de novo-. Agarraria a algumas de suas amigas 
viúvas para estas pequenas atuações com o fim de assustar às noivas para que 
cedessem. -Elevou uma sobrancelha-. Bastante engenhoso se me perguntar isso.


 


Anahí 
enrugou a testa.


 


-Não posso 
acreditar que fui enganada com isso.


 


-Me alegro 
que fosse - brincou-. Morria por criar contigo.


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): camile_ponny

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      Meneou a cabeça, mas não pôde evitar sorrir amplamente ante isso.   -E as Comuns?   A expressão de Alfonso se voltou séria.   -É um lugar real, mas nada não censurado acontece ali. -deu de ombros-. Só as viúvas não atadas a nenhum guerrei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • ana_ponny Postado em 13/06/2014 - 00:21:40

    ja acabou? poxa :( HEY ME PASSA O LINK DESSA OUTRA WEB? BJUUUS

  • franmarmentini Postado em 11/06/2014 - 11:10:31

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA ;)

  • franmarmentini Postado em 09/06/2014 - 12:15:41

    ai que lindo poncho dizendo que a ama a any :) mas já vai acabar :o nãoooooooooooooooooooooooooooo

  • franmarmentini Postado em 09/06/2014 - 11:48:05

    nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ana_ponny Postado em 05/06/2014 - 14:03:59

    GENTE '-' ela teve q fazer um quase sexo kk na frente de todos '-' mds !!!!!! Aaah q lindo o poncho bem sentimental kkkk <33 ela ñ ta apaixonada por ele ainda né? bjuuu posta mais

  • franmarmentini Postado em 05/06/2014 - 10:57:34

    ponchito é todo sentimental. lindooooooo

  • franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 17:41:43

    nossa....dios mio....tadinha da any...só pq não era mais virgem tinha que fazer na frente de todos....mas poncho foi muito cuidadoso :) HEIM RESPONDE ESSA PERGUNTA PRA MIM QUE TO CURIOSA... o poncho é virgem??? não né!!! ele deve ter dormido com uma daquelas das jaulas ou do barzinho lá....poxa...tadinha da any...e esse povo ai é muito bruto!!!! ;/

  • amodycaya Postado em 04/06/2014 - 01:15:20

    Nossa q horror além de ser capturada,viver nua na frente de pessoas estranhas,se casar com seu capturador ainda tem q ser &quot;montada&quot;na frente de todos!Ainda bem q ela vai se apaixonar por ele,até pirque ele ñ vai dxar ela partir nunca né?

  • ana_ponny Postado em 01/06/2014 - 04:16:41

    perai, o Alfonso escolheu a any né, e o Ucker escolheu a Dulce? ou só achou ela bonita e tals? kkkkk to confusa, bjuuus

  • franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 00:38:10

    o poncho é virgem??? não né!!! ele deve ter dormido com uma daquelas das jaulas ou do barzinho lá....poxa...tadinha da any...e esse povo ai é muito bruto!!!! ;/


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