Fanfic: Querido diário, eu sou uma bomba! | Tema: Nenhum

   Acho que a melhor maneira de começar a contar como fui diagnosticada, é começar do começo.

    No dia do meu aniversário de 8 anos de idade, em 6 de setembro de 2002, minha mãe resolveu fazer uma festa para, vamos dizer, me aproximar mais das pessoas da cidade. Ela chamou todas as meus amigos incluindo Katherine Judd ou Kate, Camile Fletcher ou Mile e Hassan Poynter. Gostava muito deles, não só por serem legais, mas algo me assustava. Minha banda preferida é Mcfly, e por incrível que pareça nós quatro carregamos os sobrenomes do intergrantes da banda. Danny JONES, Tom FLETCHER, Doug POYNTER e Harry JUDD. Pena que Auguste não entra na parte dos nomes.

    Para ``promover a minha amizade com Auguste``, minha mãe o chamou. Mas não acreditava que ele iria. Mas quando desci as escada com meu vestido florido que mamãe me obrigara a usar e abri a porta dos fundos da minha grande casa, com meu grande quintal, avistei os cabelos de Auguste e logo gritei por minha mãe: - MAAÃE, por que você chamou aquele ... o Auguste??? - ela não me respondeu.

    Falei com todos os meu tios, amigos, primos e meus avózinhos até que me deparei com o Auguste a minha frente.

           - Olaaá Grace Jones - falou Auguste quando me virava de costas. - Feliz aniversário, eu vim em paz - ele estava com ironia.

           - Olaaá Auguste Weels - falei me virando e sorrindo ironicamente - Obrigada, espero tenha me deixado algum presente.

          - Com certeza, não sou mal-educado como você. - riu e deu uma piscada em minha direção 

          -Você veio aqui para me insultar seu... - pulei em cima dele e logo ouvi vozes de crainças dizendo: BRIGA! BRIGA! BRIGA! 

     Sei que era irritada e isso era infantil. Mas eu era uma criança. Meus pais logo me tiraram de cima dele e todos perceberam a quantidade de sangue que saia de meu nariz. Meu pai se desesperou quando viu, e sem saber o que havia acontecido gritou com Auguste:

         - Seu pirralho!! Você bateu na minha filha!!! - estava muito furioso.

         -Não senhor, Sr. Jones! Não bati! - Auguste assustado na defenciva - Ela veio pra cima de mim!

         - Então o que significa esses litros de sangue?? - papai sempre foi exagerado.

         - Papai ele não me bateu. Eu que o bati, meu nariz começou a sangrar do nada - Eu gritei, falando a verdade.

    Depois de tanta confusão papai me levou para um hospital enquanto minha mãe ficou em casa acalmando o pessoal. Entrei em uma sala gelada e logo uma médica me examinou. Olhava para a Sra. Cody, uma mulher aparentemente feliz e realizada, desejando um dia ser como ela. Seus olhos logo se preocuparam e sua boca não apresentava mais as curvas de seu lindo sorriso. Ela chamou meu pai para outra sala enquanto eu ficava tomando suquinhos de caixinha sabor uva. Quando a longa conversa acabou meu pai me levou pra casa, onde não pude mais me divertir com Hassan, Kate e Mile. Comi meu docinhos, mas não teve graça, não participei do meu aniversário!

       No outro dia não fui a aula. Acordei com uma baita de uma dor de cabeça. Minha mãe, como sempre preocupada, me deu remédios e me deixou deitada na cama. Fiquei deitada pensando em como teria sido meu aniversário de 8 anos se Auguste não existisse. Mas algo me iterrompeu. Senti algo gelado escorregando etre meu nariz e minha boca. Não me contive, gritei por minha mãe como nunca havia gritado antes.