Fanfic: A paz do nosso amor - Herroni | Tema: Rebelde

Maite chegou na comunidade ofegante, tinha corrido muito. Mas mesmo estando cançada, o sorriso não saia de seu rosto, ela estava feliz, tinha adorado conversar com Alfonso.

Assim que Maite chegou, viu que tinha três homens sentados em uma pequena mesa redonda, debaixo de uma árvore, eles estavam sentados junto com Lacerda, que era o representante da comunidade. O restante da comunidade, que era de umas 20 pessoas, estavam espalhas por perto da mesa, todos estavam em silêncio. Maite foi se aproximando da mesa lentamente, ela estava extranhando aquele silêncio.

Quando Lacerda viu Maite, começou a falar :

- Bom, agora que Maite chegou, podemos começar o acordo. - Falou Lacerda.

- Nós já deveriamos ter começado a muito tempo, ainda não acredito que perdemos tempo esperando essa garota. - Disse um dos um dos sócios com despreso.

- Não fale assim senhor, aqui nós somos como uma família, nunca vamos fazer nada que comprometa o futuro da comunidade faltando algum membro dela. - Disse Lacerda sériamente. Aquelas palavras tinham supreendido os negóciadores, nunca imaginaram um hippie falando aquelas palavras tão formalmente.

Maite não falou nada, ela sabia muito bem que Lacerda a defenderia da melhor maneira, e ele a defendeu do melhor geito possível.

- Bom, mudando de assunto, como todos vocês já sabem, nós viemos discutir sobre o projeto de construir um shopping no espaço onde vocês fazem essa feira hippie. E todos nós queremos resolver isso de uma maneira pacífica, certo ? - Explicou um dos negóciadores.

- Claro, ninguém aqui quer uma briga ou algo do tipo. Mas antes de começarmos a discutir esse assunto, é melhor nós apresentarmos. Eu não gosto gosto de fazer acordo sem saber o nome da pessoa que estou negociando. - Disse Lacerda dando um pequeno sorriso.

- Ah, claro. Bom, eu sou Júlio.

- Eu sou Marcos.

- E eu sou Rodrigo.

Marcos é sócio da Herreras Shoppings desde de muito novo. Ele é um homem ganancioso e solitário. Sua família, que era seu filho de 9 anos e sua esposa, morreram em um acidente de carro. Gosta de humilhar as pessoas, pois tem inveja de ver a felicidade dos outros e ele não ter a dele. Tem 42 anos. ( Foto de Marcos:

http://i2.esmas.com/2013/09/16/565825/raul-magana-620x345.jpg

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Já Rodrigo é um sócio que acabou de entrar na Herreras Shoppings, e ele só esta nesse projeto obrigado pelo pai, que também era um sócio na empresa, mas ficou duente e passou o posto ao filho. Rodrigo odeia ficar no escritório, ele queria ser modelo, mas não pode realizar esse sonho. Tem 22 anos. ( Foto de Rodrigo:

http://teleprograma.fotogramas.es/var/plan_site/storage/images/telenovela/2012/enero/ferdinando_valencia_creo_mucho_en_la_familia/ferdinando-valencia-014/4685145-1-esl-ES/ferdinando-valencia-014_ampliacion.jpg

)

- Bom, e eu sou Lacerda, represetante da comunidade.

- Já que nós apresentamos, podemos começar - Falou Marcos - Eu vou ser bem claro e direto, nós queremos o espaço da feira, e vamos fazer de tudo para conseguir. E esperamos que vocês nós ceda ele da maneira mais pacifica possível, e caso vocês não queiram ceder esse espaço, vamos usar de todos os meios possíveis para conseguir.

- Claro, eu já esperava por isso. Mas esse espaço não é só nosso, também tem outas comunidades que vendem coisas na feira, vocês já falaram com eles ?

- Não, mas ainda vamos falar.

- Nós só vamos falar sobre isso com vocês, depois que falarem com as outras comunidades. - Falou Lacerda.

- Mas nós viemos falar com vocês priemro porque vocês são a comunidade com o maior número de pessoas. - Explicou Júlio já começando a ficar irritado.

- Justamente por nós sermos a comunidade com o maor números de pessoas que queremos ser os úlimos. - Falou Lacerda calmamente - A nossa decisão pode mudar tudo. E enquanto vocês não falarem com as outras comunidades, não faremos acordo nenhum - Disse Lacerda se levantando - Se quiserem ficar para conhecer a comunidade fiquem avontade. Com licença, bom dia e paz e amor pra vocês. - Falou já se retirando, e o resto da comunidade também se afatando da mesa, deixando Júlio e Marcos com cara de taxo. Já Rodrigo tinha um sorriso estampado em seu rosto, ele tinha adorado aquelas pessoas tão diferentes das pessoas que ele costumava ver todos os dias, queria ser livre igual a eles. Rodrigo não falou uma palavra sequer enquanto os outros tentavam chegar a um acordo, ele não fazia a menor ideia de como fazer aquilo, não tinha nascido pra isso, mas precisava está lá, apenas pra marcar presença.

- Será posso ajudar em alguma coisa ? - Perguntou Maite se aproximando perto da mesa, com um sorriso.

- Não. - Respondeu Júlio se levantando da mesa, e encarando Maite seriamente. - Nós vamos voltar, e pode ter certeza que vamos conseguir o espaço que nós queremos. - Disse se retirando, sendo acompanhado de Marcos.

- Bom, eu só não fico para conhecer a comunidade porque tô de carona com Marcos, mas da próxima vez eu fico pra conhecer. Chau, e como vocês falam, paz e amor. - Disse Rodrigo sorrindo timidamente.

- Chau, paz e amor. - Falou Maite sorrindo, e fazendo o símbolo da paz e amor com as mãos, ela achou Rodrgo legal, diferente dos outros dois sócios. Logo depois ele saiu correndo para conseguir alcançar Marcos e Júlio.

Maite saiu andando pela comunidade, até encontar Lacerda sentado no chão escorado na parede de uma cabana, ele parecia penssativo. Ela se aproximou calmamente e sentou ao seu lado.

- Obrigada por ter me defendido. - Falou Maite, tirando Lacerda de seus penssamentos.

- Não foi nada, não fiz nada mais que minha obrigação. - Ele disse dando um pequeno sorriso.

- Mas mesmo assim obrigada. - Eles ficaram em silêncio alguns segundos. - Por que você quer que nossa comunidade seja a última a fazer o acordo ? - Perguntou Maite olhando para Lacerda.

- Para ganhar tempo Maite, assim nós podemos penssar melhor, e tenho certeza que as outras comunidades não vão ceder o espaço da feira pra eles tão facilmente. - Respondeu Lacerda olhando para o nada.

- Se você acha que é melhor assim. - Falou se levantando. - Mas não esqueça Larcerda, que a nossa comunidae está nas suas mãos, e nós confiamos em você.

- Eu sei Mai, nunca vou me esquecer dissso, vou fazer o possível e o impossível para conseguir ficarmos com esse espaço. - Falou levantando a cabeça para olhar Maite.

- Chau Lacerda, vou pra minha casa.

- Chau Maite. - Disse observando Maite se afastar, deixando ele com os seus penssamentos.