Fanfic: Y no puedo olvidarte - AyA | Tema: Rebelde, RBD,ponny,AyA

QUARTO DE ANINHA

Mari-E agora minha princesa pode dormir. Ta cheirosinha. -A menina já estava deitada agarrada ao ursinho sentindo os carinhos da mãe.

Aninha - Não vai embora mamãe?

Mari-Nunca meu amor.

Aninha-O moço falou que um dia eu vou ficar sozinha, eu não quero ficar sozinha.

Mari-Vamos fazer uma promessa?- Ela assentiu - Você não vai escutar o que esse moço fala e a mamãe vai ficar com você pra sempre, eu juro.Ta?

Aninha-Ta, eu te amo mamãe. -Pegou na mão da mãe.

Mari sorriu-Eu também te amo muito, você é minha vida minha princesa. -Beijou sua testa e começou a cantar pra ela dormir.

Rick-Posso entrar?-Mari olhou pra Aninha.

Mari-Entra, ela já ta quase dormindo.

Rick-Vai tomar um banho, comer direito, eu fico até ela dormir. Posso pequena?

Aninha-Pode. -Ele se sentou na cama e ela foi pro colo dele.

Mari-Mamãe vai ta no quarto do lado amor, é só chamar ta?-Ela assentiu e Mari saiu.

Rick-Já ta quase dormindo né?

Aninha-Si.

Rick-Dorme que você ta cansada e depois eu vou te levar brincar lá no parquinho, te levar pra tomar sorvete e comprar um urso bem gigante. -Ele ficou com ela no colo, acariciando seus cabelos, aliviado por poder estar com ela de novo, pensou que ela já estivesse dormindo, mas ouviu sua vozinha tímida o chamar. -Fala.

Aninha o olhou-Tio... Você vai ser meu papai né?

Rick-Eu?-Ela assentiu - Você quer?-Ela assentiu de novo. -Olha, você sabe que eu não sou seu papai né?

Aninha-Eu sei. Mas eu queria que você fosse e eu queria te chamar de papai.

Rick-Jura?

Aninha-Sim. Mamãe disse que a gente ama nosso papai e que ele cuida da gente, e a minha amiguinha disse que o namorado da mamãe é meu papai. E eu te amo tio.

Rick emocionado-Então eu vou te contar um segredo. -Ele pegou a mãozinha dela - Eu também te amo, e eu queria muito ser seu pai de verdade princesa.

Aninha-Então você pode ser meu papai né?

Rick-Você falou com a mamãe?

Aninha-Ela disse que não pode te chamar de papai, mas eu quero.

Rick-Então fala pra mamãe que eu vou amar se você me chamar assim. -Ela sorriu e o abraçou pelo pescoço lhe dando um beijinho carinhoso.

Aninha-Boa noite papai. -Ela se deitou em seu colo fechando os olhos e ele com lágrimas nos olhos respondeu. 

Rick-Boa noite... Filha. -Beijou sua testa e a acomodou na cama. Mari que ficou atrás da porta chorava emocionada, sentia uma alegria que não sabia que existia.

QUARTO DE ANNIE

Ela entrou devagarzinho sem fazer nenhum barulho e o encontrou deitado na cama de barriga pra cima distraído nos pensamentos. Foi e deitou em cima dele o abraçando.

Annie-Um beijo por seus pensamentos.

Poncho-Hummm, tem certeza?

Annie cheirando seu pescoço - Toda.

Poncho-E se for mais de um?

Annie sussurrou em sue ouvido-Ai você ganha um beijo por cada um deles. -Ele riu e a abraçou forte. -Que passa?

Poncho-Saudade de te apertar, não pode mais?

Annie-Claro que pode!-Se ajeitaram na cama e ficaram abraçados. -Ainda não me disse seus pensamentos.

Poncho-Tava pensando como é bom ta aqui, ter saído daquele lugar.

Annie-Nem me fale. Aquilo não é lugar pra você. -Ele sorriu beijando sua cabeça enquanto ela entrelaçava e desentrelaçava suas mãos na dele. -E os outros pensamentos?

Poncho-Só mais um.

Annie-E eu posso saber?

Poncho - É que... Com tudo que aconteceu assim com a Aninha eu tava pensando o que a Mari pensou, mesmo que foi por um dia, é filha né, e ainda criança.

Annie-É eu sei. Eu morria de algo mais grave tivesse acontecido.

Poncho-Eu sei, você ama ela como se fosse sua filha né?-Acariciou seus cabelos.

Annie-Muito. Acho que por ter mais nós três em Paris a gente se apegou muito uma na outra.-Ficaram uns minutos em silêncio, um acariciando o outro.

Poncho-Amor...

Annie-Hummm...

Poncho - Pensei em outra coisa também. -Ela se acomodou no peito dele de maneira que pudesse olhá-lo nos olhos.

Annie-O que pensou?

Poncho-Tava pensando em como seriam nossos filhos.

Annie sorriu meiga-Verdade?-Acariciou seu rosto e ele beijou a palma de sua mão delicadamente.

Poncho - É... Já pensou nisso?

Annie-Tipo... Já, mas não a fundo. O que você pensou?

Poncho-Ah, tava pensando com quem eles seriam parecidos e como seria nossa vida com eles.

Annie-E como seria nossa vida?

Poncho sorriu e falava acariciando seu rosto-Primeiro ia ter que parecer com você, principalmente uma menininha. Ia ser assim, loirinha - Passou as mãos em seus cabelos. -De olhos azuis. E a gente ia levar ela pra tudo quanto é lugar, pra passear, ir comprar coisinhas pra ela. Assim, igual a gente faz com Aninha às vezes sabe?Ia ser nossa princesinha. Claro que não ia deixar chegar perto de nenhum moleque.-Ela riu.- Ia ensinar a falar mamãe e papai pra ela, leva pro colégio...

Annie encantada com os olhos brilha-Sim, e que mais?

Poncho-Ah é isso. E se fosse menino... Nossa... Eu ia ensinar a jogar futebol, levar no estádio, comprar camisetas dos times pra ele. -Falava sorrindo, pensativo a deixando cada vez mais apaixonada. -Ia fazer tantas coisas com eles que iam enjoar de mim – Ela deu um selinho. – Ia ensinar a proteger a irmã né, porque pelo menos uma irmã ele vai ter. Ia ensinar a pegar as gatinhas, claro!-Ela bateu em seu braço rindo com ele. - Mas, pra mim não tem importância ter menino ou menina, sendo com você, já que a gente vai ter vários.

Annie quase sem voz-Nossos filhos...

Poncho riu divertido-Imagina só. E eu vou querer ter muitos, muitos, muitos filhos com você, ta?

Annie-E eu vou me tornar uma bolinha é?-Roçou seus narizes. -Heim?Quer me ver gordinha senhor Herrera?

Poncho - Você ia ficar linda grávida. Mais do que já é.

Annie já mais séria-Te amo muito. -O abraçou.

Poncho-Eu também meu amor.

Annie-E eu também vou querer ter muitos, muitos, muitos filhos com você. -Ele a virou se colocando em cima dela, que deu um gritinho. -Ai gatito.

Poncho-Se a gente quer muitos filhos tem que começar a treinar bastante né?-Deu um sorriso safado, mas lindo que ela amava.

Annie vermelha-Safado!-O abraçou pelo pescoço.

Poncho-Mas não é verdade?-Roçou seus narizes.

Annie-É... Você até que ta certo, mas só treinar.

Poncho-Claro, cada coisa no seu tempo.

Annie-Isso, cada coisa no seu tempo. -E em meio a planos pro futuro, beijos e carinhos adormeceram juntos, abraçados como queriam há muito tempo.Todos dormiram até a manhã do dia seguinte.Annie acordou primeiro que Poncho e ficou o admirando passando as pontas dos dedos por todo seu rosto e sussurrou.-Vão parecer com você meu príncipe.-Sorriu se lembrando do assunto da noite passada.-Vão ter seu coração, o mais lindo que eu já conheci, seu sorriso, seus olhos, tudo...Tudo seu.

Poncho-Então acho que a gente vai brigar por isso.

Annie-Ai que susto amor!Não tava dormindo?

Poncho-Mais ou menos. Que milagre você acordando assim mais cedo.

Annie-Eu to acordada mais ou menos também!-O abraçou de novo.

Poncho-E faz tempo que você acordou mais ou menos?-Eles riram.

Annie-Não!Foi agorinha. Quer descer e tomar café?

Poncho-Eu to com fome.

Annie-Eu também, não comi ontem.

Poncho-Annie... -Se levantou.

Annie-Desculpa bebe, tava preocupada demais pra comer. Mas eu juro que foi só ontem.

Poncho-Ok, dessa vez passa.

Annie-Vamos. -Desceram e estavam todos na mesa.

Poncho e Annie-Bom dia.

Todos - Bom dia.

Aninha-Tio!-Estendeu os braços pra ele a pegar no colo.

Poncho-E ai baixinha?

Aninha deitou a cabeça no ombro dele-Eu tava com saudade.

Annie-Ai que linda!

Poncho sorriu-Mas eu to aqui já!

Aninha-Mas você nunca mais veio me ver!Você acho outra princesa?

Poncho - Ah não!Você é a numero um, como assim vou achar outra?

Mari-Blablabla, minha filha sempre me deixa pra ir com vocês, seus chatos!

Aninha-Mamãe, que feio!

Henrique-É ela ta certa, não pode falar essas coisas é feio. -Todos riram. Aninha não largou Poncho o café inteiro. Rick conversou muito com Mari e eles esclareceram a historia sobre Aninha o chamar de pai, ela deixaria, ele prometeu nunca sair da vida delas porque as amava muito, ela pensou que não poderia se sentir mais feliz, seu amor por ele era muito grande, um amor que nunca pensou sentir outra vez, na verdade pensava até ser o maior amor de sua vida. Já de noite, Annie e Poncho aproveitavam que estavam sozinhos na casa dele e entraram se beijando.

Annie-Ei... Calma.

Poncho-Que?

Annie-Espera pra tirar minha blusa chegando no quarto.-Ela riu e ele logo a puxou de volta pela cintura, chegaram no quarto se beijando e caíram na cama, não podiam controlar a vontade de estarem juntos de novo.Ela já usava só a calcinha e o sutiã e ele a calça jeans desabotoada, os dois muito ofegantes e com os lábios vermelhos quando ele ia desabotoar o sutiã dela a porta abriu.

Ale-Ponc...-Ficou estático sem saber o que fazer. Annie deu um grito morrendo de vergonha e Poncho cobriu o corpo dela com o seu mais ainda. -Desculpa gente é... Eu não sabia que você tava aqui Annie!

Annie-Aleeeeeeee!-Se encolheu embaixo do namorado agora vermelha de vergonha.

Poncho-Cara sai!Eu já vou falar com você!-Foi ai que ele se tocou e saiu do quarto, os dois ainda na cama ofegantes não falaram nada.

Annie-Eu vou morre!

Poncho-Eu também!Po, qual é o problema desse povo que não me deixa a sós com você caray?

Annie-Poncho!Olha como ele viu a gente!-Ele caiu pro lado e os dois respiravam forte, ela levou as mãos à cabeça e não sabia onde enfiar a cara. -Ai meu Deus.

Poncho - Esquece, era o Ale, não meu pai, ta tudo bem.

Annie se levantou - Tudo bem?Tudo bem?Seu irmão acabou de pegar a gente na cama e ta tudo bem?Com que cara eu olho pra ele agora?

Poncho-Ok, eu entendo, mas aconteceu e já foi, e ele não viu nada demais.

Annie irônica-Não magina, só você em cima de mim, me viu quase pelada e você EM CIMA DE MIM CARAY!

Poncho levantou e abotoou a calça-Ta eu devia ter trancado a porta, esqueci, não pensei, mas também eles falaram que iam demorar!

Annie suspirou-Eu sei me desculpa gritar, eu to nervosa, morrendo de vergonha.

Poncho-Eu sei, mas relaxa Annie, ele sabe que a gente dorme junto ok?Ele nem vai comentar n...-Abriram a porta de novo a fazendo dar um grito e se enfiar debaixo do cobertor de novo, já que ainda estava de calcinha e sutiã.-Ninguém mais bate na porta aqui não?

Annie-Aiiiiiii. -Se cobriu toda para não ter que encarar os pais dele, ela queria morrer naquele instante, toda a família dele agora tinha visto ela de roupas íntimas, ela sussurrou pra si mesma - Que ótimo, agora vão me tachar de puta.

Marina-È que...Bom...Depois a gente precisa falar com você.

Jorge segurando o riso-Mas nem era tão importante...

Marina firme-Era sim. Então... Resolva seus problemas. -Apontou pra cama-E depois desça ok?

Poncho suspirando irritado-Ok!-Os dois saíram, mas mesmo assim Annie não saiu debaixo do cobertor. -Amor...

Annie-Me deixa!-Ele puxou o cobertor e ela virou de costas deitada.

Poncho - Vai gatinha, não fica assim.

Annie-Eu to me sentindo uma puta Poncho.

Poncho - Pára de falar besteira Anahí!

Annie o encarou irritada-O que eles vão pensar de mim?Primeiro minha mãe e minha vó, depois o Ale e agora seus pais.

Poncho-Eu sei, eu sei que ta com muita vergonha, mas vem cá vai.-Ele a abraçou fazendo carinho em seus braços.-Você acha que ninguém sabe que a gente dorme junto?

Annie-Eu sei que sabem. Mas ninguém precisava ver e nem comprovar nada. -Disse chateada.

Poncho - Quer ir pra casa?-Ela assentiu. -Ok, se veste que eu vou com você. -Ele levantou.

Annie-Espera. Ta chateado?

Poncho-To.

Annie-Comigo?

Poncho-Não. Mas com essa situação.

Annie ajoelhou na cama e o abraçou pelo pescoço - Fica assim não.

Poncho - Quero ficar com você, sozinho, longe de todo mundo. -Colou suas testas - Matar a saudades de você, do seu corpo, do seu cheiro. -Beijou seu pescoço.

Annie estremeceu-Eu também quero, mas parece que combinaram de atrapalhar a gente.

Poncho-Eu sei.

Annie-A gente vai dar um jeitinho, ta?-Selinho demorado.

Poncho-Eu sei gatinha.-A beijou.-Mas hoje já quebraram o clima legal.

Annie-Pois é. Eu quero ir pra casa, só não queria encarar seus pais, mas não tem outro jeito né.

Marina - Esperem!-Annie fechou os olhos de costas quando já estavam na sala, agradeceram que não tinha ninguém lá, mas quando iam abrir à porta a mãe dele chamou.

Poncho-Fala.

Marina-Ué, vocês iam sair e a Annie não ia nem me dar um beijo de despedida?

Annie sem graça-Ah... É... Tchau tia.

Marina-E meu abraço?-Annie sorriu forçado e foi até ela a abraçar. -Boa noite querida.

Annie até se sentiu aliviada por ela estar agindo normal-Boa noite.