Fanfic: Y no puedo olvidarte - AyA | Tema: Rebelde, RBD,ponny,AyA

Poncho- Mas amor, a gente já fez, e ela sabe, senão você não ia tá grávida, né.- Comentou já no carro.

Annie- Eu sei né, mas eu fico com vergonha.

Poncho- Então... Se ela já sabe, relaxa. Ela é legal.

Annie - Que bom que gostou dela se não ia ter que trocar.

Poncho - Não, deixa ela, e ainda bem que é mulher. - Fez careta. 

Annie riu - Ciumento. - Beijou sua bochecha e foram pra casa.

UM MÊS DEPOIS 

Annie e Poncho estavam felizes,a família toda aceitou bem, eles aceitaram melhor ainda. Henrique? Bom... Estava arrependido, sempre seu temperamento explosivo estragou tudo, mas ele não dava o braço a torcer, ficava perguntando coisas pra Marichello e Heloisa pra saber do bebê e de Annie, que o ignorava completamente, como se não existisse. Ela se sentia péssima, mas estava muito magoada, como nunca ficou. Estava em seu quarto esperando Poncho chegar para irem à consulta, na frente do espelho, levantou a blusinha que usava e sorriu ao ver a leve barriguinha que crescia, se virava e acariciava, mordeu o lábio feliz e escutou o barulho da porta.

Poncho - Oii. - Foi até ela e lhe deu um selinho. - Tava vendo o bebê?

Annie se virou de novo pro espelho - Si. Olha, ta crescendo. - Levantou a blusa de novo e ele que a abraçava por trás levou as mãos pra sua barriga.

Poncho - Ainda tá pequenininha perto do que vai ficar.

Annie encostou a cabeça em seu peito - Tem calça minha que nem fechou. - Fez bico.

Poncho sorriu - Ah, mas é por uma boa causa.

Annie - Eu sei. É pelo nosso bebezinho.

Poncho - Ou bebezinha.

Annie - Si, ou bebezinha. - Sorriram e depois de trocarem um beijo apaixonado desceram de mãos dadas e a família dela estava lá.

Aninha - Titiii!- Abraçou a tia.

Annie - Que saudade, você nem vem mais aqui na minha casinha me ver, bebê.

Aninha- Diculpa. É verdade que eu vou ganhar um priminho?

Annie sorriu - É sim.

Aninha - Eu vou poder brincar com ele?

Annie - Vai sim.

Aninha - Tio Poncho, você vai brincar comigo hoje?

Poncho - Agora o tio não pode.

Aninha de bico - Ahhhh. - Cruzou os bracinhos.

Poncho abaixou - Mas eu prometo que vou um dia na sua casa e brincar com você o dia todo.

Aninha - Yes!- O abraçou.

Annie - Mãe, a gente ta indo pra consulta.

Marichello - Boa sorte.

Annie - Tchau meu amor. - Beijaram a menina e saíram, fizeram o ultra-som de novo e se emocionaram ouvindo o coração do bebê e de ver que estava crescendo saudável.

Annie - Que lindo. - Comentou deixando lágrimas caírem, Poncho não tinha nem palavras.

Dra. sorriu- Esse é o bebê com um mês, ainda não se pode ver muito, mas creio que uma azeitona não parece mais né?- Discontraiu e eles riram.

Annie fungou - De novo chamando meu bebê disso?

Poncho - Não, eu não. - Estava com os olhos vidrados na telinha do exame.

Dra.- Vou tirar fotos do ultra-som, pra vocês guardarem, verem direitinho o crescimento do bebê, e tudo ok?

Poncho - Isso, por favor. - Ela o fez.

Dra.- Aqui papai.- Deu os papéis toalha pra ele.- Estou esperando na outra sala.

Annie- Poncho...- Os dois ainda olhavam a tela que estava ligada.

Poncho- Oi?

Annie - É nosso bebê. - Ele a encarou com os olhos mareados.

Poncho - É. - Enxugou as lágrimas dela.

Annie - Eu te amo. - Beijou sua mão que acariciava sua bochecha.

Poncho colou suas testas - Obrigado.

Annie - Eu que agradeço. - Sorriram e se beijaram, com os corações transbordando de felicidade, achavam que agora pra superar aquilo, só o dia do nascimento.

Dra.- Então, emocionados?

Poncho - Muito.

Dra.- Pra Annie nem sei porque perguntei né.- Brincou com a paciente que tinha os olhos levemente vermelhos de emoção.

Annie- Ah! Me deixem. To vendo que to lascada com vocês dois.

Poncho pegou sua mão - A gente promete que não judiar. - Beijou.

Annie - Poncho!- Ele mandou beijo.

Poncho - Eu tenho uma pergunta, quando dá pra saber o sexo?

Dra.- Com uns cinco meses, se o bebê estiver em uma posição favorável.

Annie- Ain, eu to anciosa *-*

Poncho- Eu também.

Dra.- Tem pais que querem surpresa.

Poncho- Eu não, quero saber, se eu não souber eu acho que piro.

Dra.- Querem menina ou menino?

Annie - Ai é difícil falar.

Poncho - Eu juro que to na dúvida.

Dra.- Pais geralmente querem meninos.

Poncho- Eu quero, mas ai eu penso que se for uma menina... E ai volto a pensar em menino. Ahh, eu to falando que eu vou enfarta antes.

Annie - Lindo. - Acariciou seus cabelos.

Dra.- Que bom, então quem vier com saúde...

Annie interrompe- É bem vindo.- Sorriram e conversaram mais um pouquinho, logo se despediram e seguiram pro shopping. Pela primeira vez começaram a reparar em lojas de bebês.

Poncho - Cara, isso é muito pequenininho. - Pararam em uma vitrine e viram um sapatinho.

Annie - Ai, eu lembro da Aninha lá em Paris, ela usava essas coisinhas fofas sabe.

Poncho - Vamos comprar alguma coisa?

Annie - Hã?

Poncho animado - Vamos! Vai amor, eu vou comprar, o primeiro presente do nosso filho tem que ser dado por mim. - A puxou pela mão.

Annie rindo - Amor! A gente nem sabe o sexo.

Poncho - Mas eu compro alguma coisa que dê pra menino e pra menina. Oi!- Falou com a vendedora.

Vendedora - Posso ajudar?

Poncho - A gente quer ver... Calma deixa eu pensar.- Annie riu e o abraçou de lado.- Sapatinhos, é. Tipo a gente não sabe o sexo, então tem que ser neutro.

Vendedora- Ok, me acompanhem.

Annie- Aiii, olha esse!- Pegou um rosinha com um lacinho em cima.

Poncho - Já foi no rosa.

Vendedora - Bom, neutros estão aqui. Esses aqui. - Apontou - São pra recém-nascidos, é uma meia-sapato, é de lã, sai muito.

Annie - Que fofo.

Poncho - Qual você quer?

Annie - Não sei! São muitos pra escolher.

Poncho a abraçou por trás - Então escolhe mais que um.

Annie sorriu - Jura?

Poncho - Juro.

Annie deu um gritinho - Ai, eu quero esse, esse, esse...

Poncho interrompendo - Opa!

Vendedora rindo - Nunca se pode falar pra uma mulher que pode escolher mais.

Annie - Mas você disse!

Poncho - Mas também não precisa levar a loja inteira, né gatinha. - Beijou sua bochecha.

Annie fazendo manha - Mas... Mas... São tantos.

Poncho riu - Escolhe alguns, a gente vai comprar tudo com o tempo.

Annie - Eu sabia que você não ia negar nada pro seu filho. - Selinho. - Então, esse, esse, esse aqui também...

Poncho - Mais dois.

Annie - Ai, tá vendo como é difícil ser eu? Mas falta você escolher, lembra você que ia comprar.

Poncho - Eu já sei o que vou comprar, mas eu só vou te dar em casa. Anda, pega logo.

Annie - Chato. -Fez bico, escolheu mais dois e enquanto ela olhava outras coisas, ele foi pagar, mas antes, sem ela perceber pegou o que levaria e só depois saíram.

Poncho - Gostou?-A abraçou de lado, e com a outra mão carregava as duas sacolas que tinham os cinco sapatinhos que ela comprou e na outra o presente dele pro filho(a).

Annie- Amei, obrigada.-Beijocou sua bochecha.- É tudo tão lindo.

Poncho- Quando a gente saber o sexo nós vamos comprar muita coisinha.

Annie- É verdade, mas sabe, eu vi a Aninha crescendo e eles perdem tudo tão rápido, depois que nasce cresce depressa.- Fez careta.

Poncho- Mas a gente compra mesmo assim. Nosso bebê vai ter tudo que precisar. - Ela sorriu. - Tá com fome?

Annie - MUIIIITA!

Poncho - Vamos almoçar aqui?

Annie - Siiii!- Foram pra um restaurante de massas, pediram e comiam entre conversas. - Amor, sabe o que eu to pensando? A Mari me contou que a Aninha ficou com um pouquinho de ciúmes quando soube do bebê, a gente podia levar algo pra ela, pra ela sentir que não vamos nos esquecer dela.

Poncho - Hum... Eu acho uma boa. Ela ficou triste? Parecia feliz em casa.

Annie - No, mas ela perguntou se agora que a gente ia ter um bebê, a gente não ia esquecer dela e parar de brincar com ela.

Poncho - Aquela baixinha. Vamos então comprar algo pra ela.

Annie - Brinquedo ou roupa?

Poncho - Roupa, eu acho, a gente sempre dá brinquedo.

Annie - Ok. Mas eu acho que ela prefere brinquedo.

Poncho - Damos os dois então.

Annie riu - Eu acho que a gente mima ela demais, a Mari e o Rick estão certos.

Poncho segurou sua mão-Amor, pensa comigo... Pais é igual a educar, mimar só um pouquinho. Tio é igual à liberdade de estragar a criança!

Annie gargalhou - Nossa, de onde tirou isso?

Poncho fez cara de convencido - Eu sou o maior filósofo de todos os tempos. - Piscou e ela gargalhou, deu um beijinho e depois de comprarem uma roupinha e um brinquedo pra sobrinha, foram pra casa.