Fanfic: Sad Beautiful Tragic ♡ D&C [Finalizada] | Tema: Rebelde

“Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão”
Ivete Sangalo – Se eu não te amasse tanto assim

Dulce estava no galpão arrumando as coisas, que teria que levara para casa. Tinha acabado de dar a ultima aula do curso, e arrumava a tudo porque teria que entregar o galpão.

Isabella: pena que as aulas acabaram. – comentou enquanto a ajudava a arrumar as coisas – eu gosto muito daqui.
Dulce: eu também. É uma pena que acabou.

Durante toda a aula reparou que a menina estava cabisbaixa e triste. Tinha esperado todos saírem para puxar assunto com ela e perguntar o que tinha acontecido.

Dulce: o que você tem Isa? – a menina a olhou confusa – esta com um semblante triste sabe que pode conversar comigo não é mesmo?
Isabella: eu sei Candy– sorriu fraco – não tenho nada. – Dulce a olhou sem acreditar e a mesma suspirou – eu estou triste porque o curso acabou, sabe, agora não vamos nos ver sempre, talvez uma vez ou outra.

Dulce sorriu largamente e se aproximou da menina a abraçando. Se dependesse dela elas se veriam sempre, ainda mais agora que estava ficando com Christopher.

Dulce: não seja boba, vamos nos ver sempre. Quando você quiser me ver sabe onde é minha casa, e será sempre bem vinda, além disso, pode me ligar sempre, e vamos sempre esta em contato certo?
Isabella: promete? Eu gosto muito de vocêDul, quero muito te ter sempre em minha vida.
Dulce: prometo sim. – beijou a cabeça da menina – e para selar essa promessa vamos tomar sorvete que depois arrumo tudo isso.

Quando as duas se afastaram viram Christopher encostado na porta, com os braços cruzados e um grande sorriso nos lábios.

Christopher: iam tomar sorvete e nem se quer me convidariam?
Isabella: pai.

A menina correu até ele e lhe abraçou feliz com a surpresa. Agora eles iriam juntos, daria um jeito de deixá-los sozinhos, precisava fazer alguma coisa. Queria muito que os dois ficassem juntos. Queria muito que o pai fosse feliz e sabia que Dulce conseguiria fazer isso. Afastou-se do pai vendo Dulce se aproximar e abraçá-lo rapidamente com um pequeno sorriso nos lábios.

Dulce: bom, digamos que talvez nos lembrássemos de você– brincou
Christopher: bom saber disso. – se fez de ofendido – então já que não querem a minha companhia, melhor eu ir embora.
Isabella: ah, não faz drama papai – rolou os olhos – vamos logo tomar sorvete.

Os três foram no carro de Christopher até a sorveteria conversando algumas futilidades e quando chegaram cada um pegou um potinho, colocando além do sorvete bastantes confetes. Depois de pagarem sentaram-se em uma mesa e começaram a comer. Logo Dulce já tinha se lambuzado e Christopher começou a zoar com ela.

Christopher: que criança meu Deus.
Dulce: cala a boca Uckermann– rolou os olhos se limpando com um guardanapo
Christopher: onw, a criancinha esta irritada é? – apertou a bochecha dela que o fuzilou com os olhos – ta irritadinha, ta?

Isabella ria das provocações do pai com Dulce, tava na cara que eles se gostavam. Precisava fazê-los ficarem juntos.

Dulce: quer parar de me encher? Obrigada. – irritada
Isabella: vocês estão parecendo um casal de namorados.

Dulce e Christopher a encararam e Dulce abaixou a cabeça sem graça e a menina riu.

Isabella: que foi gente? Parece que falei algo impossível – rolou os olhos – vovó me disse que vocês viviam grudados quando começaram a namorar.

Christopher olhou de relance para Dulce e seus olhares se encontraram fazendo-os sorrirem timidamente.

Isabella: ela também dizia que o papai vivia com um sorriso bobo nos lábios – riu baixo os olhando – igual o sorriso que estão dando agora.

Dulce corou violentamente e desviou o olhar. Christopher também estava sem graça, mas disfarçou um pouco.

Christopher: sua avó fala demais – rolou os olhos – e pelo visto você também – ela sorriu
Isabella: vocês quem ficam sorrindo bobo e eu não posso comentar? – se fez de ofendida – vou ao banheiro.

Isabella se levantou e quando a mesma se afastou Dulce o encarou com um sorriso confuso nos lábios.

Dulce: eu estou doida, ou a sua filha esta tentando nos juntar?
Christopher: estou pensando o mesmo que você – pegou a mão dela acariciando-a – nós devíamos contar
Dulce: ainda não, mais logo esta bem?
Christopher: como você quiser. – beijou a mão dela de leve – eu quero um beijo
Dulce: é uma pena eu ser uma criança – sorriu irônica
Christopher: Maria. – repreendeu-a
Dulce: quem mandou me encher? – ele rolou os olhos e ela apertou as bochechas dele – o velho ta irritadinho é?
Christopher: vou te mostrar quem é o velho Maria. – sorriu malicioso
Dulce: estou ansiosa. - piscou

Isabella voltou e eles saíram da sorveteria. Christopher deixou a filha em frente à casa da mãe, dando a desculpa que teria uma reunião perto do galpão. Dulce riu disfarçadamente da desculpa que ele deu. Logo ele estava estacionando em frente ao galpão. Os dois entraram e Dulce trancou a porta, sentindo-o abraçá-la por trás e lhe beijar o pescoço.

Dulce: Christopher, isso não é ir devagar. – riu tentando se soltar dele.
Christopher: só estou lhe beijando. – a virou de frente – só quero lhe beijar.

Segurou o rosto dela entre as mãos e a beijou carinhosamente, terminando o beijo com diversos selinhos e distribuindo beijos no rosto dela.

Christopher: viu? Só queria um beijo e você fica maliciando tudo. – fez bico.
Dulce: onw, desculpa gatinho. – beijando o bico dele.
Christopher: vem cá que eu tenho uma proposta para você – a puxou para o sofá.
Dulce: lá vem – brincou.

Ele se sentou e a puxou para o seu colo, aninhando-a como um bebê, e acariciando seu cabelo.

Christopher: eu vou ter de ir à nova Iorque por três dias, - ela o olhou sem entender aonde ele queria chegar – quero que venha comigo. O que acha?
Dulce: Chris seria maravilho – sorriu – para quando é essa viagem?
Christopher: amanha de manha bem cedo.
Dulce: isso é loucura. – passou a mão no rosto – mais tudo bem. Vamos nessa.
Christopher: de verdade? – ela assentiu – ótimo.
Dulce: só precisamos pensar nas desculpas que daremos a Isa, tenho certeza que ela vai me procurar esses dias e como vou dizer a ela que não poderei vê-la?
Christopher: você pode dizer que precisou ir ver seus pais com urgência. – ela abaixou a cabeça. – que foi?
Dulce: minha mãe morreu há dois anos, um acidente de ônibus.
Christopher: querida eu não sabia. – alisou o rosto dela – sempre gostei da sua mãe. – ela sorriu de leve
Dulce: tudo bem, eu já superei isso. – suspirou – porque não me ajuda a arrumar aqui para eu acabar mais rápido e podermos ir? – ele assentiu.

Dulce e Christopher arrumaram todo o galpão tiraram tudo que era dela e ele a ajudou a colocar as coisas no carro, era final da tarde e eles combinaram dele ir à casa dela. Dulce foi em seu carro e ele a seguiu, deixaram o carro na garagem do prédio e subiram para o apartamento dela.

Dulce: eu preciso de um banho – fez careta se jogando no sofá
Christopher: sabe o que eu estava pensando? – ela o olhou – porque não arruma suas coisas e dormi lá em casa?
Dulce: Chris...
Christopher: dormi mesmo – a interrompeu sentando ao lado dela – prometo não tentar nada, se quiser dorme em outro quarto. Eu só quero ficar contigo.

Christopher a olhou com uma expressão tão manhosa que ela sorriu assentindo, sem conseguir dizer não, o abraçou se aninhando a ele e eles ficaram assim por alguns minutos até ela se levantar para arrumar a mala. Com tudo pronto foram para a casa dele.

Christopher: fica a vontade ta? Vou só tomar um banho e colocar sua mala no quarto de hospedes. – sorriu para ela que estava a sua frente
Dulce: bom... – mordeu o lábio olhando para baixo – não precisa ser um quaro de hospedes.
Christopher: tem certeza? – ela assentiu e ele sorriu – vai ser um prazer tê-la em minha cama – ela riu baixo
Dulce: não me faça mudar de idéia idiota - bateu no ombro dele