Fanfic: Sad Beautiful Tragic ♡ D&C [Finalizada] | Tema: Rebelde

“Porque eu te quero muito mais
Com certeza você é meu ponto de paz, me acalma
Só de dizer que está tudo bem
eu te amo como nunca amei alguém”
Replace – Ponto de paz

Christopher e Dulce estavam deitados abraçados na cama dele. Nenhum dos dois dormiam e tão pouco conversavam, estavam em silencio desde que se deitaram. Dulce estava inerte nos pensamentos, principalmente nas palavras que Christopher havia lhe dito.

Dulce: eu acho que precisamos começar a procurar uma casa.

Christopher franziu o cenho confuso e apoiou o corpo em um cotovelo olhando-a.

Christopher: do que esta falando?

Ela o olhou seria.

Dulce: você não disse que queria que morássemos juntos? – deu de ombros – então, estou falando que precisamos começar a procurar uma casa, porque se vamos adotar uma criança, daqui a algum tempo, precisamos de espaço. Claro, não precisa ser uma mansão, nem nada do tipo, estou falando de uma casa aconchegante. – viu que ele estava serio – não vai falar nada?
Christopher: você aceita morar comigo? – sorrindo bobo
Dulce: não foi o que acabei de dizer?
Christopher: eu te amo sabia? – ela riu baixo
Dulce: eu também te amo bebê. Agora me diz, o que achou da ideia?
Christopher: achei muito boa, mas – ela o olhou temerosa – eu acho que você pode fazer a planta, o que acha? Nós podíamos fazer juntos.
Dulce: sua ideia é maravilhosa. – sorriu – agora vamos dormi, que estou com sono.
Christopher: sim, vamos.

Christopher se inclinou sobre ela e lhe deu um beijo terno, onde demonstravam todo o amor e carinho que sentiam um pelo outro, afastaram o beijo com alguns selinhos, e ele lhe deu um beijo na testa antes de se deitar e lhe abraçar.

Algumas semanas tinham se passado e Dulce voltará a trabalhar, Isabella ainda morava com o pai e audiência estava marcada para dali a três dias, logo depois dela os três embarcariam para Monterrey, onde passariam o fim de semana. Dulce e Christopher não passavam uma noite longe do outro, quando não estavam na casa dele, estavam na casa dela, e Isabella estava adorando tudo isso, mesmo com o vai e vem de casas, nunca tinha se divertido tanto na vida. Ela tinha chegando na casa da Dulce a pouco tempo da escola, estava olhando os desenhos dela que estavam colocados na parede enquanto a mesma tomava banho para irem almoçar fora, até que avistou um projeto em cima da mesa de escritório dela, lhe chamou atenção os cômodos com os nomes “Quarto da Isa” “Quarto do bebê”

Dulce: o que tanto olha? – se aproximando
Isabella: o que é isso? – apontou para o projeto.
Dulce: an... Eu e seu pai iriamos lhe falar na volta de Monterrey... Vem aqui. – a puxou para o sofá. – nós estamos querendo morar juntos.
Isabella: serio? – sorriu – isso é o máximo Dulce.
Dulce: que bom que gostou. – sorriu – eu estou fazendo o projeto, estou quase terminando a planta, e logo começaremos a construí-la.
Isabella: isso é muito legal, vamos morar todos juntos. – animada, mas lembrando-se dos nomes do cômodos – e o que significa quarto do bebê? – arregalou os olhos – meu Deus. Você esta gravida?

Dulce abaixou a cabeça e mordeu o lábio, não sabia o que dizer a ela.

Dulce: infelizmente, eu não posso ter filhos Isa. – triste – eu e seu pai falamos sobre adoção, mas não sabemos ainda, não é algo que vamos fazer por agora.

Isabella apenas assentiu um pouco triste por Dulce.

Dulce: bom vamos logo, que estou com fome.

Três dias tinham se passado. Era o dia da audiência e todos estavam nervosos. Christopher e Dulce estavam sentados em uma mesa junto com o advogado, e em frente a ele estava Belinda e o advogado dela. A audiência já tinha começados a alguns minutos.

Belinda: olha, primeiro eu não sei o que ela faz aqui – apontou para Dulce – porque ela não faz parte da família e nem mesmo é casado com ele.
Christopher: ela é minha noiva. – Belinda arregalou os olhos – e isso não interessa.
Juiz: por favor, acalmem os ânimos. Estamos aqui para discutir a guarda da menor em questão e não relacionamentos. Chamem a menina.

Isabella entrou na sala e sentou na ponta da mesa, estava nervosa e com medo de mandarem ela ficar com o pai.

Juiz: olá querida, eu vou te perguntar uma coisa e quero que pense bem a respeito, esta bem? – ela assentiu – com quem você quer morar?

Isabella olhou para o pai, que apenas assentiu, como se dissesse que ela tinha todo o tempo do mundo para pensar, mas ela não precisava disso, ela sabia, ela queria ficar com ele e com Dulce, só agora estava sendo feliz de verdade.

Isabella: eu quero ficar com o meu pai.
Juiz: tem certeza querida? – ela assentiu – e por que não quer mais morar com a sua mãe?

Isabella engoliu em seco, respirou fundo algumas vezes antes de abaixar a cabeça e responder em voz baixa.

Isabella: ela não se importa e nunca se importou comigo. Ela quase nunca me trata bem, e a prioridade sempre é a festa ou alguma viagem, nunca sou eu. – ela olhou para mãe que não tinha expressão alguma – nem sei porque estamos aqui, ela só não quer dar minha guarda ao papai por causa da Dulce.
Juiz: Dulce é a noiva do seu pai? – ela assentiu – vocês se dão bem?
Isabella: sim, muito. Ela me trata muito bem, sempre tratou, antes de saber que ele era o meu pai, e antes de ficarem juntos. Eles me dão muito carinho e se importam muito comigo também.  – Dulce sorriu emocionada.
Belinda: o senhor vê? – gritou levantando-se – eles estão jogando a minha filha contra mim.
Juiz: Cale-se se não será expulsa. – Belinda voltou a se sentar. - se me permite dizer, sua filha não parece ser do tipo que vai pela cabeça dos outros, senhora. . – pode esperar lá fora querida? – Isabella assentiu e saiu. – bom, vou ser claro e direto, ela já tem idade suficiente para decidir com quem fica, então irei respeitar a vontade da mesma. A guarda da menor será passada imediatamente para o pai.
Belinda: isso não vai ficar assim. – gritou antes de sair.

O voou para Monterrey tinha sido calmo e tranquilo, os três estavam em um carro alugado e seguiam para casa dos pais de Christopher. Dulce olhava pela janela sentindo as lembranças dos momentos chegando cada vez mais rápido e intenso. Passaram em frente a casa que Dulce tinha sido criada, a casa de seus pais.

Dulce: Chris, para o carro, por favor.

Christopher parou o carro e a observou olhar para casa. Suspirou. O pai dela ainda morava ali e ele tinha medo que de alguma forma eles se separassem outra vez.

Dulce: preciso falar com o meu pai. – o olhando – pode me esperar? – ele assentiu – eu volto logo, prometo.

Antes de sair, ela segurou o rosto dele e o beijou delicadamente, ela caminhou em passos lentos até a porta de casa e respirou fundo antes de tocar a campainha, seu pai abriu a porta rapidamente e quando a viu abriu um enorme sorriso e logo a abraçou. Ela se deixou ser abraçada sentindo as primeiras lágrimas molharem seu rosto. Seu pai, ela o amava tanto, sempre fez de tudo por ele, e no entanto ele mentiu para ela, ele tirou dela a pessoa que mais amou, sentiu o nó na garganta e se afastou um pouco.

Fernando: o que você tem querida? – confuso.
Dulce: precisamos conversa pai. Vamos entrar.

Dulce entrou em casa e Fernando fechou a porta e a acompanhou até o sofá.

Fernando: o que houve?
Dulce: porque pai?
Fernando: não entendo Dulce. – confuso
Dulce: porque mentiu para mim, porque disse que o Christopher foi embora, ele não foi embora pai, ele nunca me deixou.

Fernando arregalou os olhos a medida que ela falava, respirou fundo diversas vezes antes de quebrar o silencio que se formou na sala. Aquela sala nunca tinha sido tão grande antes.

Fernando: quem te contou isso?
Dulce: o próprio Christopher.
Fernando: e você acreditou? Por favor querida, ele esta mentindo.

Sem ver outra solução ele mentiu novamente, estava nervoso e por isso se levantou e começou a andar de um lado para o outro.

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Perdão pelo sumiço, infelizmente estou resolvendo algumas coisas e não estou
tendo tempo para postar, mais tudo vai se normalizar a parti 
da semana que vem, conto com o apoio de vocês. 
beijos :*