Fanfics Brasil - Capítulo 062: Lali é dura na queda A Aposta (Adaptação)

Fanfic: A Aposta (Adaptação) | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 062: Lali é dura na queda

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  Duas amigas sentadas sobre uma mala gigante. Dois irmãos puxando os zíperes com dificuldades. Essa é a cena que se desenrola no quarto de Lali, quando a bagagem finalmente é fechada e lacrada com um cadeado da Hello Kitty.


  Lali suspira alto ao se dar conta de que passará seis meses fora do Brasil, longe da família, do irmão estourado e de suas melhores amigas. Uma vontade de chorar surge do lugar mais profundo do seu ser. Os olhos ficam marejados, a boca seca e os lábios tremem. Gas a abraça e começa seu discurso de irmão mais velho.


  O celular de Eugenia vibra no bolso da calça. Ela pega o aparelho e lê uma mensagem de Nicolas que diz o seguinte:


  Nicolas: “Onde está?”


  Euge: “Na casa da Lali.”


  Nicolas: “O pitbull está em casa?”


  Euge: “Sim e sem coleira.”


  Nicolas: “Dá para tirar ele daí?”


  Euge: “Estou copiando a Rocío.”


  Rocío: “O que pretende, Nicolas?”


  Nicolas: “O Peter quer falar com a Lali.”


  Euge: “Onde vocês estão?”


  Nicolas: “Chegando aí.”


  Rocío: “Tudo bem, deixe comigo. Levarei o pitbull para passear.”


  Rocío e Eugenia se entreolham. Precisam dar tempo suficiente para Peter e Lali conversarem.


— Gas, pode me levar em casa? – Rocío guarda o celular e pega a bolsa. – Eu esqueci que preciso resolver umas coisas para a minha mãe.


— Posso pegar uma carona? Não estou a fim de andar debaixo desse sol. – Eugenia também pega a bolsa, jogando-a sobre o ombro.


— Vocês já vão? – Lali estranha, enxugando as lágrimas.


— Ei, amanhã estaremos de volta. – Euge se sente péssima ao mentir, mas é por uma boa causa.


 


~~***~~


 


  Lali acena da porta de casa. Estamos em um condomínio fechado gigantesco, formado por vários residenciais interligados por praças e passarelas. Aqui não existem portões ou portas trancadas.


  É nessa mini cidade onde mora a maioria dos estudantes do Prisma. Gas dá dois toques na buzina e acelera, sumindo numa curva à direita. Antes de entrar, Lali vai até a calçada e verifica a caixa de correio. Pega as únicas duas cartas e um folder publicitário de uma loja de bolsas e acessórios. Enquanto folheia o material descompromissadamente, alguém bloqueia o caminho. De onde ele saiu?


— O que está fazendo aqui? – Lali deveria gritar, chutar, socar, cuspir. Mas sua reação é resignada.


  Os olhos de Lali não se enganam: sedutor e extremamente lindo. Apesar do rosto ferido e da expressão triste, Peter continua mais lindo do que nunca. A luz do sol incide em seus cachos cor de mel, transfigurando-os num halo dourado. Ela não consegue ver os olhos dele, devido à luminosidade, mas sabe que ali eles ardem como o próprio sol. Lali se sente queimar.


  O cara está vestido, coisa rara de se ver. A polo branca destaca o bronzeado adquirido na ilha e a calça cáqui, cheia de bolsos, lhe confere um ar estiloso.


  Peter se aproxima e quando atinge a sombra de uma árvore, Lali pode analisar melhor os estragos causados por Gas. Um corte no canto da boca; um olho roxo; uma bochecha amarelada. Com certeza, o irmão desferiu três socos e muito bem dados.


— Não se aproxime. – Lali estende o braço em frente ao corpo. – Fique onde está.


— O que ouvimos no colégio foi uma montagem e eu provarei a minha inocência. – aquela voz rouca é de matar!


— Não se dê ao trabalho, não fará a menor diferença. – Lali sente o magnetismo de Peter puxando-a, empurrando-a para cima dele. Resiste, mas não é nada fácil.


— Lali, está impossível viver sem você. – cabisbaixo, Peter coloca as mãos nos bolsos. – O que aconteceu entre nós é grande demais para terminar assim.


— O que quer me ouvir dizer? Que vou perdoar tudo? Esquecer? – Lali meneia a cabeça de um lado para outro. – Não direi isso.


  Peter leva uma das mãos aos cabelos, alisando a franja encaracolada para trás. O vazio que sente dentro do peito o sufoca, tragando toda a sua energia, sua alegria, a vontade de viver.


  Com um profundo suspiro, Peter a encara, olho no olho e a verdade vem a tona. Não são meras palavras ditas a esmo:


— Lali, eu amo você.


  Ai. Meu. Deus.


  Lali é pega totalmente desprevenida. Assimila, vagarosamente, as palavras que ainda reverberam em seus ouvidos. O corpo dela reage como se um meteoro estivesse vindo em sua direção. Precisa correr para salvar a própria pele, mas quem disse que as pernas se movem?


— Por que está fazendo isso comigo? – tomada por um medo paralisante, Lali deixa as cartas e o folheto caírem ao chão, levando as mãos ao rosto. As lágrimas chegam numa torrente de emoções conflitantes e sua única vontade é a de sumir, de evaporar no ar.


— Eu amo você, Lali, e nada vai mudar isso.


  Próximos demais. O aroma de Peter se mistura ao ar de maneira desumana. Lali se sente como na ilha, completamente dopada e sem qualquer controle de suas vontades.


  Os braços dela caem rentes ao corpo. Lali morde o lábio para que ele pare de tremer. Mil coisas para dizer começam a se formar em sua boca. Nenhuma palavra sai.


  Vencida, Lali se deixa cair nos braços de Peter. Ele a toma num abraço quente, como se a vida de ambos dependesse disso. Ela o escuta arfar. Ouve as batidas de seu coração. Estremece quando ele sussurra em seus ouvidos: “Eu te amo”.


  Chantagem.


  Aposta.


  Sedução.


  Jogos.


  Centro de Arborismo.


  Humilhação.


  O cérebro de Lali vive o próprio apocalipse. Os sentimentos e emoções contradizem a razão. A garota se sente destruída, como um prédio recém demolido.


  Ela deseja, mas não deve.


  Ela precisa, mas não pode ter.


  Ela ama, mas deve partir.


  Num arroubo enlouquecido, Lali toma os lábios de Peter de assalto. É um beijo que dói, machuca, estraçalha o pouco que ainda resta de sua sanidade. É um beijo úmido, regado a lágrimas de ambos os lados. Ele chora por acreditar em um final feliz. Ela chora porque sabe que finais felizes não existem.



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Autor(a): Laninha Carvalho

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  O beijo.   Esse é um daqueles beijos demorados, em que nenhum dos lados se sente disposto a parar. Lali quer morrer ali, naqueles lábios macios, naquele abraço necessário. Peter quer recuperar o tempo perdido, quer se afogar no sabor de Lali e não soltá-la nunca mais.   Mas como eu já disse nessa narrat ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • melinara Postado em 09/06/2015 - 16:22:21

    muito bom

  • elas10 Postado em 05/12/2014 - 21:50:29

    Ansiosa pra saber o q vai rolar na Ilha ....posta mais !!!!!!

  • lehlaliter Postado em 02/12/2014 - 11:30:33

    Uoww que foda ameiiii continuaa logo amg

  • laliteever Postado em 01/12/2014 - 23:26:28

    Posta mais um hoje!!!! Serio ta muito bom!! Simplesmente incrível em tudo sua fanfic, parabéns!

  • cidinha_rodrigues Postado em 01/12/2014 - 22:28:31

    Que saudades!!!!Ameiiiiiiiiii o cap

  • laliteever Postado em 01/12/2014 - 22:17:08

    Ah meu deus!!! To amando geral a web!!! Leitora Nova só pra deixar claro hehe!! Q isso gente, arrepiei muito, ri alto ak ate kkk'

  • elas10 Postado em 30/11/2014 - 08:09:15

    Q boa noticia !!!!! Ansiosa para novos capítulos

  • lehlaliter Postado em 28/11/2014 - 16:21:49

    Uhuuu vc voltou ainda bem ja estava morrendo de saudades de seus capitulos magnificos kkkk então o meu cel é (45) 8835-4844

  • lokaloucaporlaliter Postado em 08/09/2014 - 10:22:24

    Haaaa isto esta ficando otimo posta maaaaisss porfi perfe.

  • rcidinha Postado em 04/08/2014 - 14:00:45

    ameeei


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