Fanfic: A Aposta (Adaptação) | Tema: Laliter

  Hoje é o último dia de aula no Prisma. Peter, Nicolas, Rocío e Eugenia conversam no pátio, debaixo de um Caquizeiro, um dos locais preferidos de Lali no colégio.

  Peter conta como anda a investigação de Rei Trancinha e as notícias não são nada animadoras.

  Bola não sai do quarto há dias. Segundo Rei, ele já comeu todos os salgadinhos do mundo e bebeu quinhentos litros de refrigerante. O cara está na maior depressão desde que Paula foi presa na loja de departamentos. Ela responderá em liberdade, mas essa liberdade não inclui Bola.

  Parece que a garota disse por telefone, com todas as letras, que não o suporta. O chamou de gordo, ridículo, nojento, asqueroso, imbecil e por aí vai. O garoto realmente merece tudo o que está acontecendo. O problema é que ele não sai do quarto e Rei não tem acesso ao computador do cara.

— Não dá para acessar remotamente? – Euge pergunta para Nicolas.

— Daria se o filho da mãe ligasse a merda do computador. – Nicolas dá um soco no ar.

— E se conversássemos com o Bola? – Rocío especula. – Quem sabe?

— O Pablo e o Vico já tentaram, sem sucesso. – Nicolas elucida.

— Quando a Lali viaja? – Peter pergunta, sem olhar para ninguém em específico.

— Hoje a tarde. – Rocío engole em seco. – Peter, ela está irredutível.

— Não sei o que fazer. – ele lamenta, chutando um caqui ao se levantar. – Sem as provas, ela não vai me ouvir.

— Temos que conseguir essas provas o mais rápido possível. – Euge se levanta num salto, como se estivesse pronta para uma briga.

— Mas como, bebê? – ok, ok, ok… parem tudo agora mesmo. Bebê???? Bem, é assim que Nicolas trata Euge desde que eles se entenderam. Ai, fala sério, não?

— Não sei, Nicolaszinho, mas temos que conseguir.