Fanfic: A Aposta (Adaptação) | Tema: Laliter
Os pais de Peter estão na cozinha, preparando sanduíches e uma salada para o jantar. Bebericam um vinho tinto e riem de algo que parece ser bem engraçado.
Peter se aproxima, sem saber como iniciar a conversa. Senta-se em um banco alto e apoia os cotovelos no mármore da bancada. O pai corta rodelas de tomate bem fininhas e a mãe está lavando alfaces.
— Velho, preciso conversar com você. – Peter, cabisbaixo, entra na conversa.
— Não me chame de velho, moleque. – desde que o pai de Peter viu os vídeos do racha, os dois não se entendem.
— Desculpe. – Peter pigarreia. – Pai, preciso mesmo conversar com você.
— Se for para pedir dinheiro… – nesse momento, a mãe de Peter fecha a torneira e toca o braço do marido.
— Deixe ele falar, Mariano. – a mãe fita Peter, amorosamente. – O que é, filho?
— Eu fiz besteira e quero me desculpar. – Peter sabe que essa conversa pode não levar a lugar algum, mas precisa tentar.
— Se está se desculpando é porque quer algo. Vá direto ao ponto. – Mariano solta a faca sobre a bancada e enxuga as mãos no pano de prato, encarando o filho.
— Não sei em que eu estava pensando. Não dá para conversar com vocês. – Peter faz menção em se levantar, mas a mãe não permite.
— Diga o que está havendo, Peter.
Orgulho é um sentimento que atrapalha a vida, só digo isso a vocês. E Peter, orgulhoso como ele só, precisa fazer uma tremenda força para se sentar novamente e contar tudo o que o aflige. E ele começa falando sobre o acidente.
~~***~~
Mariano e Emilia, pais de Peter, estão atônitos. O filho acaba de despejar sobre a bancada da cozinha, coisas que eles nem poderiam imaginar.
— Não acredito que esteja arrependido, Peter. – Mariano puxa um banco e se senta.
— Eu mudei, velho… er, pai. Não sou mais aquele babaca.
— Acredito em você, filho. – Emilia conhece Peter como ninguém.
— Deixe eu ver se entendi: você quer a nossa autorização e dinheiro para ir à Paris, é isso? – o pai estala a língua no alto da boca. – O que me garante que você não se cansará da garota? Você é o tipo de moleque que só quer o que não pode ter. E quando consegue, acaba enjoando.
— Eu não sou assim! – Peter rebate, irritado. – Você não me conhece mesmo, não é? – opa, agora estamos aos gritos. – Eu acabei de dizer que desisto da faculdade de música, desisto da banda, desisto do que você quiser! Me ouviu quando eu disse que vou trabalhar com você? O que mais você quer?
— Tudo isso por causa de um rabo de saia? – Mariano repuxa o lábio lateralmente. – É típico de você, Juan Pedro!
— Eu amo a Lali, tá legal? E eu farei qualquer coisa por ela! – Peter irrompe em lágrimas. E elas são tão reais quanto a dor que ele sente nesse momento.
Os pais de Peter finalmente encaram a face da verdade. Não é mais um capricho do filho adolescente. Isso está além de um mero desejo de se ter o que não pode. Está além do mundano. Está além até mesmo do próprio Peter.
— Filho, tem certeza do que está dizendo? – o tom de Emilia, sempre delicado e gentil, é um bálsamo para os ouvidos de Peter.
— Tenho, mãe. – o garoto deita a cabeça no mármore, deixando a dor vir com tudo. Ele se sente definhar, como se o sangue tivesse se transformado em ácido, corroendo tudo por onde passa. Sem a Lali nada fará o menor sentido. Peter será um zumbi, uma múmia, um largado.
Os pais deliberam por um longo tempo, mas ele não escuta. Peter está distante, bem longe dali. Está na ilha, revivendo os melhores momentos de sua vida.
— Peter. – o pai chama e o garoto levanta a cabeça. – Daremos uma última chance a você. Prove que é um homem de verdade, um homem de valor e então, não precisará desistir da faculdade ou da banda.
— O que quer que eu faça? – Peter funga alto.
— Vá até Paris e prove a sua inocência. E se ainda assim a Lali não quiser ficar com você, volte para casa de cabeça erguida. Seja homem, você me entendeu?
— Vai me deixar viajar? – Peter não se contém e sorri. – É sério?
— Mas não pense que estou fraquejando. Quando voltar de Paris, você vai trabalhar comigo, entendeu? Não quero um vagabundo dentro de casa. E quanto a sua moto, vamos vendê-la ao ferro velho. Só quando me provar que cresceu, poderá ter outra moto.
— Obrigado. – Peter se levanta e num rompante nunca antes visto nessa casa, o garoto se atira nos braços do pai. – Não vou decepcioná-lo, cara, eu juro.
Autor(a): Laninha Carvalho
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 25
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melinara Postado em 09/06/2015 - 16:22:21
muito bom
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elas10 Postado em 05/12/2014 - 21:50:29
Ansiosa pra saber o q vai rolar na Ilha ....posta mais !!!!!!
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lehlaliter Postado em 02/12/2014 - 11:30:33
Uoww que foda ameiiii continuaa logo amg
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laliteever Postado em 01/12/2014 - 23:26:28
Posta mais um hoje!!!! Serio ta muito bom!! Simplesmente incrível em tudo sua fanfic, parabéns!
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cidinha_rodrigues Postado em 01/12/2014 - 22:28:31
Que saudades!!!!Ameiiiiiiiiii o cap
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laliteever Postado em 01/12/2014 - 22:17:08
Ah meu deus!!! To amando geral a web!!! Leitora Nova só pra deixar claro hehe!! Q isso gente, arrepiei muito, ri alto ak ate kkk'
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elas10 Postado em 30/11/2014 - 08:09:15
Q boa noticia !!!!! Ansiosa para novos capítulos
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lehlaliter Postado em 28/11/2014 - 16:21:49
Uhuuu vc voltou ainda bem ja estava morrendo de saudades de seus capitulos magnificos kkkk então o meu cel é (45) 8835-4844
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lokaloucaporlaliter Postado em 08/09/2014 - 10:22:24
Haaaa isto esta ficando otimo posta maaaaisss porfi perfe.
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rcidinha Postado em 04/08/2014 - 14:00:45
ameeei