Fanfics Brasil - Dia D Despedida de Solteira-Adaptada

Fanfic:  Despedida de Solteira-Adaptada | Tema: Adaptada Vondy


Capítulo: Dia D

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Acordei morrendo de dor de cabeça. Meu corpo todo parecia em frangalhos, mas nada podia


 


ser pior do que o meu estômago. Logo de cara, vomitei tudo o que estava nele, o que de fato não era


 


muita coisa. Tomei alguns remédios e vesti um biquíni por baixo de roupas simples. Preparava-me


 


para encarar as sessões no SPA.


 


Mamãe chegou ao meu apartamento às nove horas da manhã, junto com a Camilinha. Elas me


 


ajudariam levando o vestido, os sapatos e tudo o que fosse necessário para o hotel onde me vestiria


 


mais tarde.


 


- Você já devia estar pronta, filha! – Mamãe me abraçou, sorrindo de orelha a orelha. Ela


 


estava tão bem, parecia muito feliz.


 


- Já estou pronta, mãe. Vou ao SPA e chego no hotel às duas horas em ponto.


 


Camilatambém me abraçou, mas parecia séria demais. Pudera, ela sabia o que estava


 


acontecendo na minha vida. Certamente as garotas já haviam lhe contado tudo. Foi estranho vê-la


 


com aquela expressão, visto que sempre foi a mais extrovertida entre nós.


 


- Vá logo, então! Vamos levar suas coisas agora – respondeu mamãe.


 


- Ok... – Peguei minhas chaves e fui embora. Nem dei instruções para elas sobre as coisas que


 


precisariam levar. Sinceramente? Mal estava me importando. Eu era, de longe, a noiva mais


 


desanimada do planeta.


 


Cheguei ao SPA às dez horas e fiz inúmeras sessões de relaxamento. Sério, entrei em banheiras


 


de hidromassagem, piscinas aromáticas, tomei banhos de creme e fui remexida de diversas formas, a


 


manhã inteira.


 


Confesso que não consegui relaxar como deveria. Para ser bem sincera, chorei a maior parte


 


do tempo. Tentei me controlar, mas não consegui. As garotas no SPA pensaram que eu estava nervosa


 


e emocionada por causa do casamento, e acabaram fazendo de tudo para que me sentisse bem. Bom,


 


eu só conseguia chorar ainda mais. Foi bem vergonhoso.


 


Depois de um almoço leve e tranquilo oferecido pelo estabelecimento, decidi voltar a ser forte.


 


Tinha que parar de sentir pena de mim mesma, de nada iria adiantar. Meu destino já estava


 


corretamente traçado, estudado e calculado. Não podia recalculá-lo naquele momento, ainda mais se


 


adicionasse fatores que não fariam sentido algum. Eu chegaria a um resultado errôneo, e me


 


arrependeria para sempre.


 


Quando cheguei ao hotel, as meninas já estavam devidamente penteadas; usavam um coque


 


elegante - enfeitado por uma flor cor-de-rosa, que combinava com o vestido. Algumas maquiadoras


 


iam e viam, terminando de organizá-las. Quanto mais cedo estivéssemos prontas, melhor.


 


Nada falei com as meninas, elas estavam estranhamente sérias. Apenas mamãe e minha tia


 


Zilda – mãe da minha prima Ana, que seria a daminha de honra – estavam alegres e comentavam


 


animadamente sobre cada detalhe da cerimônia.


 


A cabeleireira veio logo secar meus cabelos, com uma habilidade impressionante. Meu cabelo


 


era longo e estava muito bem hidratado, portanto o processo não durou mais do que meia hora. Logo,


 


ela pegou os grampos e o spray fixador – aquilo sim ia demorar. O penteado era rebuscado, um


 


arranjo de cachos e tranças laterais, com detalhes em fios de pérolas e flores parecidas com as das


 


meninas, só que brancas. Uma pequena tiarinha estrategicamente colocada iria segurar o véu longo


 


que escorria pelo chão.


 


Eu não sorria, nem me olhava no espelho. Cada instante era uma dor imensa para mim, mas


 


toda a angústia era intensificada quando percebia que logo chegaria a hora de ver o Christopher. Acho que


 


estava mais nervosa para vê-lo do que para me casar. E isso era estranho, mas sabia que estava


 


sendo embalada pelas dores da paixão ferida.


 


Lara me olhava, às vezes, com cara de poucos amigos. Maite era a única que sorria e acenava


 


um “legal”, indicando que eu estava sendo forte o bastante, uma guerreira. Sentia-me aliviada com


 


isso. Anahí era a mais falante, comentava sobre coisas que, quando chegavam ao meu cérebro,


 


perdiam o sentido.


 


Quando a maquiadora passava o spray fixador no meu rosto, já devidamente maquiado, minha


 


mãe entrou no grande e luxuoso quarto do hotel, dando-me a notícia.


 


- Filhota, tem um rapaz chamado Christopher lá fora. Ele disse que combinou com você para tirar


 


umas fotos.


 


Minhas amigas pararam o que estavam fazendo e me encararam. Anahí sorriu maliciosamente,


 


enquanto Lara esbugalhava os olhos e Camila soltava um suspiro prolongado. Vanessa terminava de


 


atacar o vestido, com a ajuda de uma das costureiras que eu havia contratado só para nos ajudar a


 


fazê-lo.


 


- Certo, diga a ele para me esperar no quarto ao lado – respondi, quase sem fala. Mamãe saiu


 


do quarto, e as meninas começaram a falar tudo de uma só vez.


 


- Não acredito, Dulce! – gritou Lara.


 


- Por que fez isso, enlouqueceu? – Maite parecia nervosíssima.


 


- Deixem-na em paz. Ela fez o certo, tenho certeza! Dulce sabe o que está fazendo! – Anahí,


 


para minha surpresa – ou não -, foi a única que me apoiou.


 


- O certo? Chamar o cara, assim, sem mais nem menos? – disse Vanessa, fuzilando-me com os


 


olhos.


 


Soltei um suspiro e me levantei da cadeira. Estava usando o lingerie que tinha comprado por


 


baixo de um roupão branco, mas ninguém sabia disso.


 


- Fodam-se – falei, em alto e bom tom. Todas me encararam, chocadas. Só Anahí que riu.


 


Nunca havia mandado alguém ir se foder na minha vida inteira. – É sério, fodam-se mesmo. Não


 


estou nem aí para o que acham ou deixam de achar. Cansei.


 


O quarto que havia alugado era duplo, portanto na verdade eram dois quartos que se


 


interligavam por uma porta corrediça. Abri-a rapidamente, antes que desistisse de tudo. As garotas


 


ainda estavam pasmadas com a minha atitude revoltada. Deixei-as para trás e fechei a porta


 


corrediça atrás de mim.


 


Minha mãe estava conversando com o Christopher. Ele a beijava nas mãos e dizia educadamente que


 


era um prazer tê-la conhecido. Mamãe ria, meio envergonhada – certamente desconcertada pela


 


beleza dele -, dizendo-lhe que era muito gentil. Nenhum dos dois havia notado a minha presença.


 


- Mamãe... – falei, chamando-lhes a atenção. Não olhei para o Christopher, apenas mantive os olhos


 


fixos na minha mãe. – Pode ir agora. Pretendo tirar essas fotos a sós com o Christopher, para que saiam


 


mais espontâneas.


 


Devia ganhar um prêmio de melhor atriz do ano. Sério, minha firmeza foi notável. Até eu


 


aplaudiria se estivesse assistindo àquilo.


 


- Sim, sem problemas... – disse mamãe, caminhando até a porta corrediça.


 


- Não deixe as meninas entrarem – completei.


 


- Certo, filha, fique tranquila.


Acordei morrendo de dor de cabeça. Meu corpo todo parecia em frangalhos, mas nada podia


 


ser pior do que o meu estômago. Logo de cara, vomitei tudo o que estava nele, o que de fato não era


 


muita coisa. Tomei alguns remédios e vesti um biquíni por baixo de roupas simples. Preparava-me


 


para encarar as sessões no SPA.


 


Mamãe chegou ao meu apartamento às nove horas da manhã, junto com a Camilinha. Elas me


 


ajudariam levando o vestido, os sapatos e tudo o que fosse necessário para o hotel onde me vestiria


 


mais tarde.


 


- Você já devia estar pronta, filha! – Mamãe me abraçou, sorrindo de orelha a orelha. Ela


 


estava tão bem, parecia muito feliz.


 


- Já estou pronta, mãe. Vou ao SPA e chego no hotel às duas horas em ponto.


 


Camilatambém me abraçou, mas parecia séria demais. Pudera, ela sabia o que estava


 


acontecendo na minha vida. Certamente as garotas já haviam lhe contado tudo. Foi estranho vê-la


 


com aquela expressão, visto que sempre foi a mais extrovertida entre nós.


 


- Vá logo, então! Vamos levar suas coisas agora – respondeu mamãe.


 


- Ok... – Peguei minhas chaves e fui embora. Nem dei instruções para elas sobre as coisas que


 


precisariam levar. Sinceramente? Mal estava me importando. Eu era, de longe, a noiva mais


 


desanimada do planeta.


 


Cheguei ao SPA às dez horas e fiz inúmeras sessões de relaxamento. Sério, entrei em banheiras


 


de hidromassagem, piscinas aromáticas, tomei banhos de creme e fui remexida de diversas formas, a


 


manhã inteira.


 


Confesso que não consegui relaxar como deveria. Para ser bem sincera, chorei a maior parte


 


do tempo. Tentei me controlar, mas não consegui. As garotas no SPA pensaram que eu estava nervosa


 


e emocionada por causa do casamento, e acabaram fazendo de tudo para que me sentisse bem. Bom,


 


eu só conseguia chorar ainda mais. Foi bem vergonhoso.


 


Depois de um almoço leve e tranquilo oferecido pelo estabelecimento, decidi voltar a ser forte.


 


Tinha que parar de sentir pena de mim mesma, de nada iria adiantar. Meu destino já estava


 


corretamente traçado, estudado e calculado. Não podia recalculá-lo naquele momento, ainda mais se


 


adicionasse fatores que não fariam sentido algum. Eu chegaria a um resultado errôneo, e me


 


arrependeria para sempre.


 


Quando cheguei ao hotel, as meninas já estavam devidamente penteadas; usavam um coque


 


elegante - enfeitado por uma flor cor-de-rosa, que combinava com o vestido. Algumas maquiadoras


 


iam e viam, terminando de organizá-las. Quanto mais cedo estivéssemos prontas, melhor.


 


Nada falei com as meninas, elas estavam estranhamente sérias. Apenas mamãe e minha tia


 


Zilda – mãe da minha prima Ana, que seria a daminha de honra – estavam alegres e comentavam


 


animadamente sobre cada detalhe da cerimônia.


 


A cabeleireira veio logo secar meus cabelos, com uma habilidade impressionante. Meu cabelo


 


era longo e estava muito bem hidratado, portanto o processo não durou mais do que meia hora. Logo,


 


ela pegou os grampos e o spray fixador – aquilo sim ia demorar. O penteado era rebuscado, um


 


arranjo de cachos e tranças laterais, com detalhes em fios de pérolas e flores parecidas com as das


 


meninas, só que brancas. Uma pequena tiarinha estrategicamente colocada iria segurar o véu longo


 


que escorria pelo chão.


 


Eu não sorria, nem me olhava no espelho. Cada instante era uma dor imensa para mim, mas


 


toda a angústia era intensificada quando percebia que logo chegaria a hora de ver o Christopher. Acho que


 


estava mais nervosa para vê-lo do que para me casar. E isso era estranho, mas sabia que estava


 


sendo embalada pelas dores da paixão ferida.


 


Lara me olhava, às vezes, com cara de poucos amigos. Maite era a única que sorria e acenava


 


um “legal”, indicando que eu estava sendo forte o bastante, uma guerreira. Sentia-me aliviada com


 


isso. Anahí era a mais falante, comentava sobre coisas que, quando chegavam ao meu cérebro,


 


perdiam o sentido.


 


Quando a maquiadora passava o spray fixador no meu rosto, já devidamente maquiado, minha


 


mãe entrou no grande e luxuoso quarto do hotel, dando-me a notícia.


 


- Filhota, tem um rapaz chamado Christopher lá fora. Ele disse que combinou com você para tirar


 


umas fotos.


 


Minhas amigas pararam o que estavam fazendo e me encararam. Anahí sorriu maliciosamente,


 


enquanto Lara esbugalhava os olhos e Camila soltava um suspiro prolongado. Vanessa terminava de


 


atacar o vestido, com a ajuda de uma das costureiras que eu havia contratado só para nos ajudar a


 


fazê-lo.


 


- Certo, diga a ele para me esperar no quarto ao lado – respondi, quase sem fala. Mamãe saiu


 


do quarto, e as meninas começaram a falar tudo de uma só vez.


 


- Não acredito, Dulce! – gritou Lara.


 


- Por que fez isso, enlouqueceu? – Maite parecia nervosíssima.


 


- Deixem-na em paz. Ela fez o certo, tenho certeza! Dulce sabe o que está fazendo! – Anahí,


 


para minha surpresa – ou não -, foi a única que me apoiou.


 


- O certo? Chamar o cara, assim, sem mais nem menos? – disse Vanessa, fuzilando-me com os


 


olhos.


 


Soltei um suspiro e me levantei da cadeira. Estava usando o lingerie que tinha comprado por


 


baixo de um roupão branco, mas ninguém sabia disso.


 


- Fodam-se – falei, em alto e bom tom. Todas me encararam, chocadas. Só Anahí que riu.


 


Nunca havia mandado alguém ir se foder na minha vida inteira. – É sério, fodam-se mesmo. Não


 


estou nem aí para o que acham ou deixam de achar. Cansei.


 


O quarto que havia alugado era duplo, portanto na verdade eram dois quartos que se


 


interligavam por uma porta corrediça. Abri-a rapidamente, antes que desistisse de tudo. As garotas


 


ainda estavam pasmadas com a minha atitude revoltada. Deixei-as para trás e fechei a porta


 


corrediça atrás de mim.


 


Minha mãe estava conversando com o Christopher. Ele a beijava nas mãos e dizia educadamente que


 


era um prazer tê-la conhecido. Mamãe ria, meio envergonhada – certamente desconcertada pela


 


beleza dele -, dizendo-lhe que era muito gentil. Nenhum dos dois havia notado a minha presença.


 


- Mamãe... – falei, chamando-lhes a atenção. Não olhei para o Christopher, apenas mantive os olhos


 


fixos na minha mãe. – Pode ir agora. Pretendo tirar essas fotos a sós com o Christopher, para que saiam


 


mais espontâneas.


 


Devia ganhar um prêmio de melhor atriz do ano. Sério, minha firmeza foi notável. Até eu


 


aplaudiria se estivesse assistindo àquilo.


 


- Sim, sem problemas... – disse mamãe, caminhando até a porta corrediça.


 


- Não deixe as meninas entrarem – completei.


 


- Certo, filha, fique tranquila.


 


Mamãe me ofereceu um sorriso imenso de alegria, saindo do quarto logo em seguida.


 


Socorro!


Mamãe me ofereceu um sorriso imenso de alegria, saindo do quarto logo em seguida.


 


Socorro!



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Autor(a): vondy321

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 73



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  • alice_dul7_vondy1 Postado em 09/05/2015 - 10:08:36

    A nova fic vai ser lésbica ou gay??q bom q vc voltou sua fic e uma das melhores q eu já li

  • malu_vieira Postado em 29/12/2014 - 15:32:44

    AMÉM SUMIDA! NUNCA VI! VOLTE LOGO GATA!

  • vondy07 Postado em 20/11/2014 - 00:18:10

    ai continua por favor

  • malu_vieira Postado em 30/08/2014 - 19:05:52

    Leitor NEW! Amei sua web, de paixão mesmo! Esses dois são maravilhosos! Mas a Dul vai ter que aprender a lidar com esse passado do Chris, pois essa não será a última vez que eles vão encarar esse assunto! Tadinho, ele tem muito medo! E Dulce precisa parar de criticá-lo tanto! Pelo amor de deus! Tem que dar certo! continua linda! Não sei pq vc sumiu!

  • aninnhalopes2 Postado em 28/07/2014 - 16:34:24

    Gente to morrendo com essa fofura deles... Mais

  • jacquevondy Postado em 27/07/2014 - 15:48:42

    Ucker pervertido é tuudooo de bom :3333 Rapaaaaaiz essa Dulce ta danada hein kkkkkkk adooooroo!! Vc n me respondeu: e o babyy quando chega?? Espero q nao demore e que de preferencia seja menina e que tenha o meu nome u.u (óia eu sonhandoo kkkkkkkkk) Posta maaaaais... Ps: um dia ainda serei acordada assim :33333 (eu espero hehe)

  • tha_vondy Postado em 27/07/2014 - 11:01:38

    eeu fiquei mó cota sem entrar no site pq to lendo um livro muito viciante *~* ai não deu msm pra comentar... Cara, eu to totalmente quebrada de uma festa q fui ontem, só sai do salão 4:30 da madruga, e nem vou falar mais nd só: POSTA MAAIISS

  • jacquevondy Postado em 25/07/2014 - 21:25:09

    OMG *OOOOOOOOO* QUE FOOOGOO É ESSE? G-ZUIS CHEGA ESQUENTOU AQUI MISERICORDIA!! KKKKKKK ELES SAO MUITOOO PERFEITOS E O UCKER PERVERTIDO DESSE JEITO: ADOOOOOOROOOOOOO!! Posta maaaaaaaais e o babby?? Ps: a verificaçao é f69d hehe u.u 69 kkk *00*

  • ana_f Postado em 25/07/2014 - 10:16:13

    Fuego! Fuego! Y Fuego! Amei. Posta mais!!!!

  • aninnhalopes2 Postado em 24/07/2014 - 22:27:43

    Estou chocada com o fogo desses dois... Mais


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